A Venezuela foi o último país da América do Sul onde o futebol se desenvolveu, e o esporte jamais esteve entre os principais gostos esportivos populares do povo venezuelano. O primeiro confronto entre os dois na história foi entre seleções olímpicas, aconteceu tão só em 1968 e terminou em vitória brasileira por 3 x 0. As seleções principais duelaram pela primeira vez na história tão só nas Eliminatórias disputadas em 1969, quando a Seleção Brasileira não teve dificuldades, impondo duas goleadas: 5 x 0 em Caracas, e 6 x 0 no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Nos anos 1970 também foram apenas dois confrontos, ambos válidos pela Copa América de 1975, e ambos também finalizados com goleadas do time canarinho, quase que com os mesmos placares de seis anos antes: em Caracas o placar terminou 4 x 0, e em seguida, no Mineirão, em Belo Horizonte, houve novamente um 6 x 0.
Nos anos 80, a Seleção Brasileira seguiu encontrando facilidade. Mas num duelo entre seleções sub-23 pelo Pré-Olímpico de 1980, a vitória canarinho foi só por 2 x 1, sendo este o primeiro gol convertido pela camiseta vinho tinto sobre o Brasil. Já entre as seleções principais levaria um pouco mais de tempo, o primeiro gol viria só no fim daquela década.
Pelas Eliminatórias, em 1981, mais duas vitórias. A primeira delas, no entanto, não seguiu o padrão de goleadas que marcava o confronto. Jogando em Caracas, o jogo terminou num magro 1 x 0. Na partida de volta, em Goiânia, voltou-se ao ritmo dos placares elásticos: 5 x 0.
As duas seleções voltaram a se enfrentar na Copa América de 1987, quando em Córdoba, na Argentina, repetiu-se a goleada anterior: 5 x 0. Dois anos depois, novamente pelo torneio continental, que nesta oportunidade era jogado no Brasil, brasileiros e venezuelanos se enfrentaram em Salvador. Mais uma vez a camisa amarela saiu de campo vencedora. Desta vez, entretanto, com um 3 x 1 que não deixou a torcida muito satisfeita. Ainda mais pelo gol sofrido, marcado por Carlos Maldonado, o primeiro feito pela Seleção Venezuelana sobre o Brasil na história.
Naquele mesmo ano de 1989, pelas Eliminatórias, houve mais duas goleadas verde-amarelas. Primeiro em Caracas (4 x 0) e depois no Morumbi, em São Paulo (6 x 0).
Pelas Eliminatórias, em 1981, mais duas vitórias. A primeira delas, no entanto, não seguiu o padrão de goleadas que marcava o confronto. Jogando em Caracas, o jogo terminou num magro 1 x 0. Na partida de volta, em Goiânia, voltou-se ao ritmo dos placares elásticos: 5 x 0.
As duas seleções voltaram a se enfrentar na Copa América de 1987, quando em Córdoba, na Argentina, repetiu-se a goleada anterior: 5 x 0. Dois anos depois, novamente pelo torneio continental, que nesta oportunidade era jogado no Brasil, brasileiros e venezuelanos se enfrentaram em Salvador. Mais uma vez a camisa amarela saiu de campo vencedora. Desta vez, entretanto, com um 3 x 1 que não deixou a torcida muito satisfeita. Ainda mais pelo gol sofrido, marcado por Carlos Maldonado, o primeiro feito pela Seleção Venezuelana sobre o Brasil na história.
Naquele mesmo ano de 1989, pelas Eliminatórias, houve mais duas goleadas verde-amarelas. Primeiro em Caracas (4 x 0) e depois no Morumbi, em São Paulo (6 x 0).
O ritmo de goleadas continuou nos anos 1990, período no qual as seleções principais de Brasil e Venezuela se enfrentaram apenas três vezes, todos com vitórias fáceis. Em 1993, pelas Eliminatórias, foi 5 x 1 em San Cristobal, e depois 4 x 0 em Belo Horizonte. Em 1999, pela Copa América disputada no Paraguai, o jogo terminou com a maior goleada da história do duelo: Brasil 7 x 0 Venezuela.
Já as seleções olímpicas se enfrentaram duas vezes nesta década, com uma vitória brasileira e um empate.
Os números acumulados no confronto durante todo o século XX mostram uma superioridade total da Seleção Brasileira. Mas é uma comparação desigual, visto que o futebol estava longe de estar entre as principais preferências esportivas de seu adversário naquele século, estando atrás do beisebol, do ciclismo e do basquete no gosto popular. A Venezuela não fora a nenhuma Copa do Mundo, sendo a única das dez filiadas à Confederação Sul-Americana que não estivera presente num Mundial.
Até o fim de 1999, brasileiros e venezuelanos se enfrentaram 13 vezes, com o Brasil vencendo todos os confrontos, nos quais converteu 61 gols (uma média expressiva de 4,7 feitos por partida) e sofreu apenas 2 gols.
Os números acumulados no confronto durante todo o século XX mostram uma superioridade total da Seleção Brasileira. Mas é uma comparação desigual, visto que o futebol estava longe de estar entre as principais preferências esportivas de seu adversário naquele século, estando atrás do beisebol, do ciclismo e do basquete no gosto popular. A Venezuela não fora a nenhuma Copa do Mundo, sendo a única das dez filiadas à Confederação Sul-Americana que não estivera presente num Mundial.
Até o fim de 1999, brasileiros e venezuelanos se enfrentaram 13 vezes, com o Brasil vencendo todos os confrontos, nos quais converteu 61 gols (uma média expressiva de 4,7 feitos por partida) e sofreu apenas 2 gols.
O amadurecimento do futebol venezuelano só veio a se concretizar a partir da primeira década do século XXI. Ainda assim, a supremacia nos encontros ainda era totalmente brasileira. Pelas Eliminatórias, o Brasil venceu em 2000, em Maracaibo, por 6 x 0, e depois, já em 2001, em São Luís, no jogo de volta, por 3 x 0. Nas Eliminatórias seguintes, em 2004 houve uma goleada por 5 x 2 em Maracaibo, seguida por uma vitória por 3 x 0, em 2005, em Belém. Nos números acumulados, portanto, 17 vitórias em 17 jogos, 78 gols a favor e 4 gols levados. Nunca houvera sequer um empate.
Foi sob estas estatísticas que as duas seleções entraram em campo para jogar um amistoso em 2008 em Boston, nos Estados Unidos. Aquele dia seria diferente e é um marco para a história do futebol da Venezuela. Logo no início do jogo, Giancarlo Maldonado balançou as redes. O atacante era o filho de Carlos Maldonado, autor do primeiro gol da camiseta vinho tinto sobre a Seleção Brasileira na história. Ainda no primeiro tempo, Ronald Vargas voltou a converter um tento. Aquele seria o placar definitivo naquele dia: Venezuela 2 x 0 Brasil. A primeira vitória vinho tinto sobre o time canarinho.
A geração da Seleção Venezuela que impôs a primeira derrota ao Brasil
No final da década, ainda houve outros dois duelos, válidos pelas Eliminatórias. No primeiro, uma fácil vitória brasileira por 4 x 0 em San Cristobal. Já no segundo duelo, no returno, a expectativa de uma nova vitória, na partida disputada em Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul, não se concretizou, com as duas seleções não saindo do 0 x 0 no placar.
O futebol venezuelano definitivamente havia amadurecido e já não era mais tão frágil, o placar sem gols voltou a se repetir no confronto seguinte, válido pela Copa América de 2011, e disputado em La Plata, na Argentina.
Depois de sofrer a primeira derrota, em 2008, e de dois empates sem gols consecutivos, em 2009 e em 2011, as seleções de Brasil e Venezuela se enfrentaram novamente na Copa América de 2015, jogada no Chile. Vitória canarinho por apertados 2 x 1. No mesmo ano, pelas Eliminatórias, outra vitória brasileira, esta por 3 x 1, em partida disputada em Fortaleza. No jogo de volta, em Mérida, o Brasil voltou a vencer, desta vez por 2 x 0.
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