A primeira vez na qual brasileiros e peruanos se enfrentaram num campo de futebol foi dois dias após o Natal de 1936. Em partida válida pelo Campeonato Sul-Americano que estava sendo disputado em Buenos Aires, na Argentina, a Seleção Brasileira conseguiu uma apertada vitória por 3 x 2.
No Sul-Americano de 1942, disputado em Montevidéu, uma nova partida acirrada, com uma apertada vitória canarinho por 2 x 1. A Seleção Peruana se mostrava um adversário duro. Mas a Seleção Brasileira conseguiu sua primeira vitória imponente no Sul-Americano de 1949, no Rio de Janeiro, quando venceu implacavelmente por 7 x 1.
Os anos 1950, no entanto, mostrariam que aquela goleada havia fugido aos padrões. Os peruanos voltaram a endurecer e dar trabalho aos brasileiros nos duelos disputados nesta década. No primeiro deles, pelo Campeonato Pan-Americano de 1952, em Santiago, no Chile, um empate sem gols. No segundo, a primeira vitória obtida pelos descendentes do Império Inca sobre o futebol brasileiro, 1 x 0, no primeiro encontro das duas seleções em Lima, capital peruana.
A sequência trouxe mais vitórias da camisa canarinho, mas quase sempre por placares apertados. Em 1956, pelo Sul-Americano o Brasil venceu por 2 x 1 em Montevidéu, e pelo Pan-Americano, venceu por 1 x 0 na Cidade do México. Em 1957, no Sul-Americano jogado em Lima, vitória verde e amarela por novo 1 x 0. Naquele mesmo ano, dois confrontos pelas Eliminatórias: empate por 1 x 1 em Lima, e vitória magra por 1 x 0 no Rio de Janeiro. No último duelo da década, Pelé marcou, no jogo válido pelo Sul-Americano de 1959 em Buenos Aires, mas Brasil e Peru empataram por 2 x 2. Os peruanos eram adversários duríssimos de serem batidos.
No Sul-Americano de 1942, disputado em Montevidéu, uma nova partida acirrada, com uma apertada vitória canarinho por 2 x 1. A Seleção Peruana se mostrava um adversário duro. Mas a Seleção Brasileira conseguiu sua primeira vitória imponente no Sul-Americano de 1949, no Rio de Janeiro, quando venceu implacavelmente por 7 x 1.
A sequência trouxe mais vitórias da camisa canarinho, mas quase sempre por placares apertados. Em 1956, pelo Sul-Americano o Brasil venceu por 2 x 1 em Montevidéu, e pelo Pan-Americano, venceu por 1 x 0 na Cidade do México. Em 1957, no Sul-Americano jogado em Lima, vitória verde e amarela por novo 1 x 0. Naquele mesmo ano, dois confrontos pelas Eliminatórias: empate por 1 x 1 em Lima, e vitória magra por 1 x 0 no Rio de Janeiro. No último duelo da década, Pelé marcou, no jogo válido pelo Sul-Americano de 1959 em Buenos Aires, mas Brasil e Peru empataram por 2 x 2. Os peruanos eram adversários duríssimos de serem batidos.
Nos anos 1960, a Seleção Brasileira conseguiu enfim emplacar boas vitórias sobre o Peru. No Sul-Americano de 63, na Bolívia, com um time reserva do reserva, venceu por 1 x 0. Depois, entre 1966 e 1969, uma sequência de seis amistosos com seis vitórias da camiseta canarinho: 4 x 0 em São Paulo, 3 x 1 no Rio de Janeiro, duas vezes em Lima (4 x 3 e 4 x 0), 2 x 1 em Porto Alegre e, por fim, 3 x 2 no Maracanã.
As seleções olímpicas ainda se enfrentaram duas vezes nesta década por Torneios Pré-Olímpico, com uma vitória para cada lado.
O ano de 1969 foi um marco para a história do futebol do Peru, quando eliminaram a Argentina nas Eliminatórias e obtiveram a classificação para a Copa do Mundo de 1970, no México. Ali começava uma era de ouro para o futebol do país andino. Este histórico time de 69 e 70 era treinado pelo brasileiro Didi, e jogava com a seguinte formação: Rubiños; Eloy Campos, Jose Fernandez, Chumpitaz e Nicolas Fuentes; Challe e Ramon Mifflin; Baylón (Hugo Sotil), Pedro León, Teófilo Cubillas e Alberto Gallardo.
Nas Eliminatórias, os argentinos foram a Lima pressionados após perderem para a Bolívia na primeira rodada. O Peru se impôs e venceu por 1 x 0, gol de Pedro León. Na última rodada, peruanos e argentinos voltaram a se enfrentar, desta vez em Buenos Aires, com a seleção alvi-rubra tendo uma situação relativamente confortável, pois só uma derrota por 3 x 0 a tiraria da Copa. A vinte minutos do fim do jogo, Oswaldo Ramirez balançou as redes argentinas. Dez minutos depois do gol, cederam o empate, mas assim que a partida foi reiniciada, o herói do dia, Oswaldo Ramirez, voltou a marcar. A Argentina ainda empataria no minuto final: 2 x 2. Peru na Copa e Argentina eliminada! Quarenta anos após sua primeira participação, em 1930, o país estava de volta ao Mundial.
Os anos 1970 foram o auge da história da Seleção Peruana, que tinha em Teófilo Cubillas, o seu Pelé. Depois de um longo período sem competições continentais terem sido disputadas, em 1975 foi criada a Copa América, como uma evolução de modelo do Campeonato Sul-Americano, mas reformatada, buscando modernizar-se e superar as desavenças que haviam ficado no passado. E o Peru, que nunca havia sido campeão sul-americano de futebol, foi o campeão do torneio.
Apesar de ter sido a década de apogeu do futebol peruano, o Brasil se manteve hegemônico no confronto direto. Sofreu apenas uma derrota para o rival nesta década, mas foi uma crucial, pois foi exatamente a que permitiu ao Peru a conquista de seu primeiro título no futebol. O encontro era válido pela semi-final da Copa América de 1975, dois jogos, o primeiro em Belo Horizonte e o segundo em Lima. As coisas não saíram bem para a Seleção Brasileira na capital do estado de Minas Gerais. Para este jogo, optou-se por se escalar uma seleção cuja base eram os jogadores dos dois principais times de Minas, o Cruzeiro e o Atlético Mineiro. Não deu certo. O Peru dominou amplamente o jogo e venceu com autoridade por 3 x 1.
No jogo de volta, a seleção viajou reforçada para Lima para tentar reverter o resultado. O Brasil venceu por 2 x 0 e o desempate foi decidido no sorteio de cara ou coroa, tirando uma moeda para o alto. Os peruanos venceram o sorteio e avançaram à final contra a Colômbia, vindo a se sagrar campeões. O histórico time que levantou o troféu: Sartor; Soria, Meléndez, Chumpitaz e Ruben Díaz; Alfredo Quesada, Ojeda e Percy Rojas; Hugo Sotil, Teófilo Cubillas e Oblitas.
Os duelos entre ambos na década de 1970 começaram com o confronto válido pela Copa de 70, quando Brasil e Peru se enfrentaram pelas quartas de final, com vitória canarinho por 4 x 2. Os confrontos seguintes foram os dois mencionados, válidos pela Copa América de 75, com uma vitória de cada uma das seleções.
Em 1977, pelas Eliminatórias, vitória brasileira por 1 x 0. Em 1978, uma vitória canarinho por 3 x 0 num amistoso no Maracanã, e depois um novo 3 x 0, desta vez em Mendoza, na Argentina, em jogo válido pela fase final da Copa do Mundo de 1978. A forte geração do Peru nos anos 70 levou o país à disputa do Mundial em 1970, 1978 e 1982. Depois disso, os peruanos ficaram várias décadas sem conseguir se classificar para a Copa.
Assim como na Copa de 70, na Copa de 78, o Peru conseguiu a classificação para a fase seguinte. E foi nela, neste Mundial da Argentina, que estes 3 x 0 do Brasil sobre a Seleção Peruana proporcionaram a polêmica vitória que pôs os argentinos na final daquela Copa. A seleção alvi-celeste, dona da casa, país sede do Mundial de 78, precisava vencer por 4 x 0 para ir à final, ou o classificado seria o Brasil. Os anfitriões venceram ao Peru por 6 x 0 e avançaram, levantando suspeitas de arreglo de resultado. O time peruano naquele Mundial: Quiroga; Duarte, Manzo, Chumpitaz e Jose Navarro; Alfredo Quesada, Cueto (Percy Rojas) e Jose Velásquez; Munante, Teófilo Cubillas e Oblitas.
Já as duas seleções olímpicas, enfrentaram-se duas vezes nos anos 1970, com duas vitórias brasileiras.
As seleções olímpicas ainda se enfrentaram duas vezes nesta década por Torneios Pré-Olímpico, com uma vitória para cada lado.
O ano de 1969 foi um marco para a história do futebol do Peru, quando eliminaram a Argentina nas Eliminatórias e obtiveram a classificação para a Copa do Mundo de 1970, no México. Ali começava uma era de ouro para o futebol do país andino. Este histórico time de 69 e 70 era treinado pelo brasileiro Didi, e jogava com a seguinte formação: Rubiños; Eloy Campos, Jose Fernandez, Chumpitaz e Nicolas Fuentes; Challe e Ramon Mifflin; Baylón (Hugo Sotil), Pedro León, Teófilo Cubillas e Alberto Gallardo.
Nas Eliminatórias, os argentinos foram a Lima pressionados após perderem para a Bolívia na primeira rodada. O Peru se impôs e venceu por 1 x 0, gol de Pedro León. Na última rodada, peruanos e argentinos voltaram a se enfrentar, desta vez em Buenos Aires, com a seleção alvi-rubra tendo uma situação relativamente confortável, pois só uma derrota por 3 x 0 a tiraria da Copa. A vinte minutos do fim do jogo, Oswaldo Ramirez balançou as redes argentinas. Dez minutos depois do gol, cederam o empate, mas assim que a partida foi reiniciada, o herói do dia, Oswaldo Ramirez, voltou a marcar. A Argentina ainda empataria no minuto final: 2 x 2. Peru na Copa e Argentina eliminada! Quarenta anos após sua primeira participação, em 1930, o país estava de volta ao Mundial.
O Peru na Copa do Mundo de 1970
Os anos 1970 foram o auge da história da Seleção Peruana, que tinha em Teófilo Cubillas, o seu Pelé. Depois de um longo período sem competições continentais terem sido disputadas, em 1975 foi criada a Copa América, como uma evolução de modelo do Campeonato Sul-Americano, mas reformatada, buscando modernizar-se e superar as desavenças que haviam ficado no passado. E o Peru, que nunca havia sido campeão sul-americano de futebol, foi o campeão do torneio.
Apesar de ter sido a década de apogeu do futebol peruano, o Brasil se manteve hegemônico no confronto direto. Sofreu apenas uma derrota para o rival nesta década, mas foi uma crucial, pois foi exatamente a que permitiu ao Peru a conquista de seu primeiro título no futebol. O encontro era válido pela semi-final da Copa América de 1975, dois jogos, o primeiro em Belo Horizonte e o segundo em Lima. As coisas não saíram bem para a Seleção Brasileira na capital do estado de Minas Gerais. Para este jogo, optou-se por se escalar uma seleção cuja base eram os jogadores dos dois principais times de Minas, o Cruzeiro e o Atlético Mineiro. Não deu certo. O Peru dominou amplamente o jogo e venceu com autoridade por 3 x 1.
No jogo de volta, a seleção viajou reforçada para Lima para tentar reverter o resultado. O Brasil venceu por 2 x 0 e o desempate foi decidido no sorteio de cara ou coroa, tirando uma moeda para o alto. Os peruanos venceram o sorteio e avançaram à final contra a Colômbia, vindo a se sagrar campeões. O histórico time que levantou o troféu: Sartor; Soria, Meléndez, Chumpitaz e Ruben Díaz; Alfredo Quesada, Ojeda e Percy Rojas; Hugo Sotil, Teófilo Cubillas e Oblitas.
Peru, Campeão da Copa América de 1975
Os duelos entre ambos na década de 1970 começaram com o confronto válido pela Copa de 70, quando Brasil e Peru se enfrentaram pelas quartas de final, com vitória canarinho por 4 x 2. Os confrontos seguintes foram os dois mencionados, válidos pela Copa América de 75, com uma vitória de cada uma das seleções.
Em 1977, pelas Eliminatórias, vitória brasileira por 1 x 0. Em 1978, uma vitória canarinho por 3 x 0 num amistoso no Maracanã, e depois um novo 3 x 0, desta vez em Mendoza, na Argentina, em jogo válido pela fase final da Copa do Mundo de 1978. A forte geração do Peru nos anos 70 levou o país à disputa do Mundial em 1970, 1978 e 1982. Depois disso, os peruanos ficaram várias décadas sem conseguir se classificar para a Copa.
Assim como na Copa de 70, na Copa de 78, o Peru conseguiu a classificação para a fase seguinte. E foi nela, neste Mundial da Argentina, que estes 3 x 0 do Brasil sobre a Seleção Peruana proporcionaram a polêmica vitória que pôs os argentinos na final daquela Copa. A seleção alvi-celeste, dona da casa, país sede do Mundial de 78, precisava vencer por 4 x 0 para ir à final, ou o classificado seria o Brasil. Os anfitriões venceram ao Peru por 6 x 0 e avançaram, levantando suspeitas de arreglo de resultado. O time peruano naquele Mundial: Quiroga; Duarte, Manzo, Chumpitaz e Jose Navarro; Alfredo Quesada, Cueto (Percy Rojas) e Jose Velásquez; Munante, Teófilo Cubillas e Oblitas.
Já as duas seleções olímpicas, enfrentaram-se duas vezes nos anos 1970, com duas vitórias brasileiras.
Nos anos 80, o duelo entre Brasil e Peru voltou a ser mais equilibrado, mas quando conseguiu vencer, os brasileiros o fizeram com goleadas. Após toda a polêmica em torno dos acontecimentos de 1978, as duas seleções só vieram a se enfrentar em 1985, num amistoso em Brasília, que terminou com uma vitória peruana por 1 x 0, com gol de Julio Cesar Uribe.
Já no ano seguinte, num amistoso em São Luís, capital do estado do Maranhão, deu 4 x 0 para o Brasil. Em 1989, as duas seleções se enfrentaram três vezes, as duas primeiras em partidas amistosas e a terceira válida pela Copa América. No primeiro confronto, em Fortaleza, capital do estado do Ceará, goleada canarinho por 4 x 1. Depois, em Lima, empate por 1 x 1. Por fim, na principal competição do continente, um empate sem gols em Salvador, capital do estado da Bahia.
Nessa década, as seleções olímpicas ainda se enfrentaram duas vezes. Pelo Torneio Pré-Olímpico de 1980, convincente vitória dos peruanos por 3 x 0, em Barranquilla, na Colômbia. O outro jogo terminou num empate.
Já no ano seguinte, num amistoso em São Luís, capital do estado do Maranhão, deu 4 x 0 para o Brasil. Em 1989, as duas seleções se enfrentaram três vezes, as duas primeiras em partidas amistosas e a terceira válida pela Copa América. No primeiro confronto, em Fortaleza, capital do estado do Ceará, goleada canarinho por 4 x 1. Depois, em Lima, empate por 1 x 1. Por fim, na principal competição do continente, um empate sem gols em Salvador, capital do estado da Bahia.
Nessa década, as seleções olímpicas ainda se enfrentaram duas vezes. Pelo Torneio Pré-Olímpico de 1980, convincente vitória dos peruanos por 3 x 0, em Barranquilla, na Colômbia. O outro jogo terminou num empate.
Nos anos 1990, houve apenas três confrontos entre as seleções principais, todos válidos por uma Copa América. Em 1993, no Equador, empate por 0 x 0. Em 1995, no Uruguai, vitória brasileira por 2 x 0. E em 1997, na Bolívia, os dois países se confrontaram pela semi-final, e o jogo disputado em Santa Cruz de la Sierra terminou com a maior goleada da história do duelo: Brasil 7 x 0 Peru.
As seleções olímpicas, sub-23, enfrentaram-se duas vezes nos anos 90, com duas vitórias verde-amarelas.
Na primeira década do século XXI, foram vários encontros, sem que a Seleção Brasileira tivesse sido derrotada. Pelas Eliminatórias, em 2000, vitória por 1 x 0 em Lima, e depois um empate por 1 x 1 em São Paulo, em 2001. Naquele mesmo ano, pela Copa América disputada na Colômbia, vitória canarinho por 2 x 0.
Os demais confrontos da década foram todos válidos por Eliminatórias. Em 2003, empate em 1 x 1 em Lima, seguido, em 2005, por uma vitória brasileira por 1 x 0 em Goiânia. Em 2007, novo empate por 1 x 1 em Lima, seguido por uma convincente vitória por 3 x 0 em Porto Alegre.
Na década de 2010, o primeiro encontro entre Brasil e Peru aconteceu somente em 2015, e naquele ano seriam dois jogos: pela Copa América, jogada no Chile, vitória da camisa amarela (2 x 1) e a seguir, pelas Eliminatórias, em Salvador, outra vitória, esta mais convincente, por 3 x 0.
Na Copa América 2016, jogando em Foxborough, nos Estados Unidos, o Peru venceu por 1 x 0, com um gol de mão assinalado por Ruidíaz, eliminando o time canarinho da competição. Vitória histórica para os peruanos.
No jogo de volta pelas Eliminatórias houve nova vitória brasileira, esta dentro de Lima, desta vez por 2 x 0.
As seleções olímpicas, sub-23, enfrentaram-se duas vezes nos anos 90, com duas vitórias verde-amarelas.
Os demais confrontos da década foram todos válidos por Eliminatórias. Em 2003, empate em 1 x 1 em Lima, seguido, em 2005, por uma vitória brasileira por 1 x 0 em Goiânia. Em 2007, novo empate por 1 x 1 em Lima, seguido por uma convincente vitória por 3 x 0 em Porto Alegre.
Na Copa América 2016, jogando em Foxborough, nos Estados Unidos, o Peru venceu por 1 x 0, com um gol de mão assinalado por Ruidíaz, eliminando o time canarinho da competição. Vitória histórica para os peruanos.
No jogo de volta pelas Eliminatórias houve nova vitória brasileira, esta dentro de Lima, desta vez por 2 x 0.
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