Apesar da ampla supremacia canarinho no histórico dos confrontos entre Brasil e Paraguai, na América do Sul, no início do desenvolvimento do futebol, a Seleção Paraguaia era quem conseguia vencer a Seleção Brasileira com maior frequência depois dos dois principais rivais continentais, a Argentina e o Uruguai.
Os primeiros duelos entre as duas seleções aconteceram logo nos primeiros anos de disputa futebolística no continente. O primeiro deles foi pelo Sul-Americano de 1921, que estava sendo disputado em Buenos Aires, terminando com vitória canarinho por 3 x 0. No ano seguinte, o Sul-Americano era no Rio de Janeiro, e as duas seleções duelaram duas vezes, com um empate por 1 x 1 e uma nova vitória brasileira por 3 x 0. Naquele mesmo ano ainda jogariam um jogo amistoso, que terminaria com mais uma vitória verde e amarela, desta vez por 3 x 1.
Em 1923 aconteceram mais duas partidas. Na primeira delas, válida pelo Sul-Americano em Montevidéu, os paraguaios conseguiram vencer à Seleção Brasileira pela primeira vez na história, num jogo que terminou 1 x 0. Logo a seguir, num amistoso também disputado na capital uruguaia, vitória do Brasil por 2 x 0.
No Sul-Americano de 1925, em Buenos Aires, mais dois confrontos e com duas contundentes vitórias da verde e amarela, uma por 5 x 2 e outra por 3 x 1.
Após se enfrentarem oito vezes num intervalo de apenas cinco anos, Brasil e Paraguai passaram doze anos sem se enfrentar num campo de futebol. Jogaram novamente em 1937, mais uma vez em Buenos Aires, na Argentina, e novamente num jogo válido por um Campeonato Sul-Americano. A partida terminou com mais uma retumbante vitória brasileira, esta por 5 x 0.
Nos anos 1940, os dois países se enfrentaram quatro vezes, todas as partidas válidas por um Campeonato Sul-Americano. Em 1942 em Montevidéu, e em 1946 em Buenos Aires, dois empates por 1 x 1. No torneio de 1949, disputado no Rio de Janeiro, a Seleção Paraguaia não se intimidou e venceu o confronto na 1ª fase por 2 x 1. Na final, no entanto, o Brasil fez valer seu mando de campo e aplicou uma impiedosa goleada por 7 x 0.
Em 1950, as duas seleções se enfrentaram pela Taça Oswaldo Cruz. No Maracanã, no Rio de Janeiro, o Brasil venceu por 2 x 0. Em São Paulo, as duas seleções empataram em 3 x 3, garantindo a conquista brasileira.
Em 1953 mais dois duelos, estes pelo Campeonato Sul-Americano disputado em Lima, no Peru. Na final da edição anterior do torneio, a Seleção Brasileira goleou implacavelmente por 7 x 0 no Estádio de São Januário. Os paraguaios tiveram a atitude de provar a força de seu futebol. No confronto válido pela 1ª fase, venceram por 2 x 1. As duas seleções, quatro anos após a goleada, voltaram a se enfrentar pela final do torneio. Foi a segunda vitória consecutiva dos descendentes dos índios guaranis: Paraguai 3 x 2 Brasil. Pela primeira vez em sua história, a Seleção Paraguaia era campeã sul-americana. O time que conquistou este título, treinado por Fleitas Solich, jogava com a formação: Adolfo Riquelme; Melanio Olmedo e Heriberto Herrera; Manuel Gavilán, Victoriano Leguizamón e Ireneo Hermosilla; Angel Berni, Atílio López, Ruben Fernández, Juan Romero e Ramon Gómez.
O técnico Solich, curiosamente, quase foi o primeiro treinador estrangeiro da história da Seleção Brasileira. Depois do título sul-americano, ele passou a ser o técnico do Flamengo, com quem se sagrou tri-campeão carioca em 1953-54-55. No fim de 1957, quando Oswaldo Brandão deixou o comando técnico canarinho, Solich era o preferido do então presidente da CBD, João Havelange. Mas o escolhido acabou sendo Vicente Feola, com quem a seleção venceu a Copa de 58. Já Fleitas Solich, acabou pedindo demissão no Flamengo quando aceitou o convite para ser técnico do Real Madrid, da Espanha, na temporada 1959-60.
Os primeiros duelos entre as duas seleções aconteceram logo nos primeiros anos de disputa futebolística no continente. O primeiro deles foi pelo Sul-Americano de 1921, que estava sendo disputado em Buenos Aires, terminando com vitória canarinho por 3 x 0. No ano seguinte, o Sul-Americano era no Rio de Janeiro, e as duas seleções duelaram duas vezes, com um empate por 1 x 1 e uma nova vitória brasileira por 3 x 0. Naquele mesmo ano ainda jogariam um jogo amistoso, que terminaria com mais uma vitória verde e amarela, desta vez por 3 x 1.
Em 1923 aconteceram mais duas partidas. Na primeira delas, válida pelo Sul-Americano em Montevidéu, os paraguaios conseguiram vencer à Seleção Brasileira pela primeira vez na história, num jogo que terminou 1 x 0. Logo a seguir, num amistoso também disputado na capital uruguaia, vitória do Brasil por 2 x 0.
No Sul-Americano de 1925, em Buenos Aires, mais dois confrontos e com duas contundentes vitórias da verde e amarela, uma por 5 x 2 e outra por 3 x 1.
Após se enfrentarem oito vezes num intervalo de apenas cinco anos, Brasil e Paraguai passaram doze anos sem se enfrentar num campo de futebol. Jogaram novamente em 1937, mais uma vez em Buenos Aires, na Argentina, e novamente num jogo válido por um Campeonato Sul-Americano. A partida terminou com mais uma retumbante vitória brasileira, esta por 5 x 0.
Nos anos 1940, os dois países se enfrentaram quatro vezes, todas as partidas válidas por um Campeonato Sul-Americano. Em 1942 em Montevidéu, e em 1946 em Buenos Aires, dois empates por 1 x 1. No torneio de 1949, disputado no Rio de Janeiro, a Seleção Paraguaia não se intimidou e venceu o confronto na 1ª fase por 2 x 1. Na final, no entanto, o Brasil fez valer seu mando de campo e aplicou uma impiedosa goleada por 7 x 0.
Em 1953 mais dois duelos, estes pelo Campeonato Sul-Americano disputado em Lima, no Peru. Na final da edição anterior do torneio, a Seleção Brasileira goleou implacavelmente por 7 x 0 no Estádio de São Januário. Os paraguaios tiveram a atitude de provar a força de seu futebol. No confronto válido pela 1ª fase, venceram por 2 x 1. As duas seleções, quatro anos após a goleada, voltaram a se enfrentar pela final do torneio. Foi a segunda vitória consecutiva dos descendentes dos índios guaranis: Paraguai 3 x 2 Brasil. Pela primeira vez em sua história, a Seleção Paraguaia era campeã sul-americana. O time que conquistou este título, treinado por Fleitas Solich, jogava com a formação: Adolfo Riquelme; Melanio Olmedo e Heriberto Herrera; Manuel Gavilán, Victoriano Leguizamón e Ireneo Hermosilla; Angel Berni, Atílio López, Ruben Fernández, Juan Romero e Ramon Gómez.
O técnico Solich, curiosamente, quase foi o primeiro treinador estrangeiro da história da Seleção Brasileira. Depois do título sul-americano, ele passou a ser o técnico do Flamengo, com quem se sagrou tri-campeão carioca em 1953-54-55. No fim de 1957, quando Oswaldo Brandão deixou o comando técnico canarinho, Solich era o preferido do então presidente da CBD, João Havelange. Mas o escolhido acabou sendo Vicente Feola, com quem a seleção venceu a Copa de 58. Já Fleitas Solich, acabou pedindo demissão no Flamengo quando aceitou o convite para ser técnico do Real Madrid, da Espanha, na temporada 1959-60.
Paraguai, Campeão Sul-Americano de 1953
Curiosamente, o primeiro confronto entre Brasil e Paraguai em território paraguaio aconteceu só em 1954, no 18º encontro entre as duas seleções na história. Nos dezessete anteriores, haviam sido cinco no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, cinco em Buenos Aires, três em Montevidéu e dois em Lima. Em 7 de março de 1954, os dois países se enfrentaram pelas Eliminatórias em Assunção, capital paraguaia. O jogo terminou com vitória brasileira por 1 x 0. Na partida de volta, no Maracanã, o time canarinho goleou por 4 x 1.
Em 1955, mais uma disputa da Taça Oswaldo Cruz jogada em solo brasileiro, e uma história impressionantemente parecida à de cinco anos antes. No Maracanã, no Rio de Janeiro, o Brasil venceu por 3 x 0. Em São Paulo, as duas seleções empataram em 3 x 3, garantindo a conquista brasileira.
Em 1956, no Sul-Americano disputado em Montevidéu, um empate sem gols. No mesmo ano, a Taça Oswaldo Cruz foi disputada em Assunção, e a Seleção Brasileira venceu os dois duelos, por 2 x 0 primeiro, e com uma goleada de 5 x 2 depois. Em 1958, a taça voltou a ser disputada em terras dos descendentes dos índios tupiniquins. Goleada verde e amarela por 5 x 1 no Maracanã e um empate por 0 x 0 em São Paulo.
Os dois últimos duelos nesta década aconteceram nas duas edições de Campeonato Sul-Americano que aconteceram em 1959. Na primeira, em Buenos Aires, goleada brasileira por 4 x 1. Depois, em Guaiaquil, no Equador, o Brasil levou um time reserva, mas conseguiu vencer ao Paraguai: 3 x 2.
O Brasil tinha amplo domínio no confronto, porém, o Paraguai era a seleção a dar mais trabalho aos brasileiros na América do Sul depois dos tradicionais rivais Argentina e Uruguai. Até 1959, a Seleção Brasileira acumulava 21 derrotas para os argentinos, 14 para os uruguaios, quatro para os paraguaios, duas para o chilenos e uma para colombianos e peruanos, sem que ainda houvesse sofrido derrotas para bolivianos, equatorianos e venezuelanos.
Em 1955, mais uma disputa da Taça Oswaldo Cruz jogada em solo brasileiro, e uma história impressionantemente parecida à de cinco anos antes. No Maracanã, no Rio de Janeiro, o Brasil venceu por 3 x 0. Em São Paulo, as duas seleções empataram em 3 x 3, garantindo a conquista brasileira.
Em 1956, no Sul-Americano disputado em Montevidéu, um empate sem gols. No mesmo ano, a Taça Oswaldo Cruz foi disputada em Assunção, e a Seleção Brasileira venceu os dois duelos, por 2 x 0 primeiro, e com uma goleada de 5 x 2 depois. Em 1958, a taça voltou a ser disputada em terras dos descendentes dos índios tupiniquins. Goleada verde e amarela por 5 x 1 no Maracanã e um empate por 0 x 0 em São Paulo.
Os dois últimos duelos nesta década aconteceram nas duas edições de Campeonato Sul-Americano que aconteceram em 1959. Na primeira, em Buenos Aires, goleada brasileira por 4 x 1. Depois, em Guaiaquil, no Equador, o Brasil levou um time reserva, mas conseguiu vencer ao Paraguai: 3 x 2.
O Brasil tinha amplo domínio no confronto, porém, o Paraguai era a seleção a dar mais trabalho aos brasileiros na América do Sul depois dos tradicionais rivais Argentina e Uruguai. Até 1959, a Seleção Brasileira acumulava 21 derrotas para os argentinos, 14 para os uruguaios, quatro para os paraguaios, duas para o chilenos e uma para colombianos e peruanos, sem que ainda houvesse sofrido derrotas para bolivianos, equatorianos e venezuelanos.
Em 1960, em um duelo pela Taça do Atlântico, o jogo foi em Assunção e terminou com vitória brasileira por 2 x 1. Em 1961, pela Taça Oswaldo Cruz, mais dois confrontos disputados na capital paraguaia terminaram em vitória brasileira: 2 x 0 e 3 x 2. No fim daquele ano, um amistoso no Maracanã e mais uma vitória canarinho por 3 x 2. Em 1962, mais dois encontros no Maracanã, válidos pela Taça Oswaldo Cruz, e duas implacáveis goleadas brasileiras, por 6 x 0 e 4 x 0. Em três anos, seis jogos e seis vitórias verde-amarelas.
Em 1963, a Seleção Brasileira disputou o Campeonato Sul-Americano jogado na Bolívia com uma equipe totalmente desconfigurada, sem nenhum de seus principais jogadores. Fez uma campanha pavorosa, e os paraguaios foram uns dos que se aproveitaram disto. Num amistoso antes do torneio, houve um empate em 2 x 2. Já durante o torneio, a Seleção Paraguaia venceu por 2 x 0.
Após alguns anos sem se enfrentarem, os dois países voltaram a campo em 1968, em dois confrontos válidos pela Taça Oswaldo Cruz, e disputados em Assunção. O Brasil goleou no primeiro por 4 x 0, depois perdeu o segundo por 1 x 0, porém, garantiu o título no saldo de gols.
Em 1969, novamente mais duas partidas, desta vez válidas pelas Eliminatórias. A Seleção Brasileira voltou a não encontrar dificuldades diante dos paraguaios fora de casa. Foi a Assunção e venceu por 3 x 0. No jogo de volta, o maior público pagante da história do futebol mundial no Maracanã, e nova vitória, desta vez por 1 x 0.
Nos anos 1970, houve uma sequência de quatro amistosos, todos jogados no Brasil. Em 1970 um empate sem gols no Rio de Janeiro, onde no ano seguinte, as duas seleções voltaram a se enfrentar, desta vez com vitória canarinho por 1 x 0. Em 1972, nova vitória, esta por 3 x 2, em Porto Alegre. E em 1974 mais um duelo no Maracanã, e uma vitória brasileira por 2 x 0.
Em 1976 foi disputada a última edição da Taça Oswaldo Cruz. Dois jogos, um empate por 1 x 1 em Assunção, e vitória brasileira por 3 x 1 no Maracanã. A taça foi disputada em oito oportunidades, com o Brasil tendo sido o campeão de todas elas, em 1950, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1968 e 1976.
Em 1977 as duas seleções voltaram a se enfrentar pelas Eliminatórias. Vitória brasileira em Assunção por 1 x 0 e empate em 1 x 1 no Maracanã. Brasil e Paraguai voltaram ao mítico estádio, no Rio de Janeiro, em 1979 para um amistoso. E a Seleção Brasileira voltou a se impor, goleando por 6 x 0.
Em 1963, a Seleção Brasileira disputou o Campeonato Sul-Americano jogado na Bolívia com uma equipe totalmente desconfigurada, sem nenhum de seus principais jogadores. Fez uma campanha pavorosa, e os paraguaios foram uns dos que se aproveitaram disto. Num amistoso antes do torneio, houve um empate em 2 x 2. Já durante o torneio, a Seleção Paraguaia venceu por 2 x 0.
Após alguns anos sem se enfrentarem, os dois países voltaram a campo em 1968, em dois confrontos válidos pela Taça Oswaldo Cruz, e disputados em Assunção. O Brasil goleou no primeiro por 4 x 0, depois perdeu o segundo por 1 x 0, porém, garantiu o título no saldo de gols.
Em 1969, novamente mais duas partidas, desta vez válidas pelas Eliminatórias. A Seleção Brasileira voltou a não encontrar dificuldades diante dos paraguaios fora de casa. Foi a Assunção e venceu por 3 x 0. No jogo de volta, o maior público pagante da história do futebol mundial no Maracanã, e nova vitória, desta vez por 1 x 0.
Nos anos 1970, houve uma sequência de quatro amistosos, todos jogados no Brasil. Em 1970 um empate sem gols no Rio de Janeiro, onde no ano seguinte, as duas seleções voltaram a se enfrentar, desta vez com vitória canarinho por 1 x 0. Em 1972, nova vitória, esta por 3 x 2, em Porto Alegre. E em 1974 mais um duelo no Maracanã, e uma vitória brasileira por 2 x 0.
Em 1976 foi disputada a última edição da Taça Oswaldo Cruz. Dois jogos, um empate por 1 x 1 em Assunção, e vitória brasileira por 3 x 1 no Maracanã. A taça foi disputada em oito oportunidades, com o Brasil tendo sido o campeão de todas elas, em 1950, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1968 e 1976.
Em 1977 as duas seleções voltaram a se enfrentar pelas Eliminatórias. Vitória brasileira em Assunção por 1 x 0 e empate em 1 x 1 no Maracanã. Brasil e Paraguai voltaram ao mítico estádio, no Rio de Janeiro, em 1979 para um amistoso. E a Seleção Brasileira voltou a se impor, goleando por 6 x 0.
Na hora mais relevante, no entanto, fraquejou. Pela semi-final da Copa América de 1979 foram dois confrontos. O primeiro foi disputado em Assunção e terminou com vitória paraguaia por 2 x 1, gols de Morel e Talavera. O Brasil precisava de dois gols de vantagem no Maracanã para avançar à final. Esteve duas vezes na frente no placar, mas em ambas acabou cedendo o empate minutos depois. Os paraguaios conseguiram um heroico empate por 2 x 2 e avançaram para fazer a final diante do Chile. Incrivelmente, esta foi a única vitória paraguaia sobre a Seleção Brasileira no período de 31 anos entre 1969 e 1999.
Na final, venceram por 3 x 0 em Assunção, perderam por 1 x 0 em Santiago, e pelo saldo de gols tiveram a vantagem do empate num terceiro jogo em campo neutro, disputado em Buenos Aires. Sagraram-se campeões, com o herói do título sendo o ponta-direita Julio Cesar Romero, que no Brasil ficou famoso como Romerito, que posteriormente se tornou um dos maiores jogadores da história do Fluminense. O time campeão da Copa América de 1979 atuava com: Fernández; Juan Carlos Espínola, Roberto Paredes, Flamino Sosa e Torales; Florentín, Carlos Kiese e Amado Pérez; Romerito, Milciades Morel e Osvaldo Aquino.
Nos anos 80, o Brasil obteve um amplo domínio futebolístico sobre o Paraguai. Em 1980 houve dois amistosos, com vitórias canarinho por 2 x 1 em Assunção e com uma imponente goleada de 6 x 0 em Goiânia. Na Copa América de 1983, dois empates, por 1 x 1 em Assunção e por 0 x 0 em Uberlândia.
Nas Eliminatórias disputadas em 1985, o Brasil venceu por 2 x 0 em Assunção e empatou por 1 x 1 no Maracanã, no Rio de Janeiro. Depois, mais dois amistosos que terminaram em vitória da camiseta amarela. Em 1987, um magro 1 x 0 em Porto Alegre, e em 1989, um confortável 2 x 0 em Teresina.
Já na Copa América de 1989, dois encontros e mais duas vitórias da Seleção Brasileira. Na 1ª fase, a classificação só foi obtida por um 2 x 0 em Recife. E na fase final, um imponente 3 x 0 no Maracanã deu a confiança necessária para a conquista do título.
Nos anos 1980 foram muitos confrontos entre seleções sub-23 (olímpicas). Foram cinco confrontos, com três vitórias brasileiras e dois empates.
Na final, venceram por 3 x 0 em Assunção, perderam por 1 x 0 em Santiago, e pelo saldo de gols tiveram a vantagem do empate num terceiro jogo em campo neutro, disputado em Buenos Aires. Sagraram-se campeões, com o herói do título sendo o ponta-direita Julio Cesar Romero, que no Brasil ficou famoso como Romerito, que posteriormente se tornou um dos maiores jogadores da história do Fluminense. O time campeão da Copa América de 1979 atuava com: Fernández; Juan Carlos Espínola, Roberto Paredes, Flamino Sosa e Torales; Florentín, Carlos Kiese e Amado Pérez; Romerito, Milciades Morel e Osvaldo Aquino.
Paraguai, Campeão da Copa América de 1979
Nos anos 80, o Brasil obteve um amplo domínio futebolístico sobre o Paraguai. Em 1980 houve dois amistosos, com vitórias canarinho por 2 x 1 em Assunção e com uma imponente goleada de 6 x 0 em Goiânia. Na Copa América de 1983, dois empates, por 1 x 1 em Assunção e por 0 x 0 em Uberlândia.
Nas Eliminatórias disputadas em 1985, o Brasil venceu por 2 x 0 em Assunção e empatou por 1 x 1 no Maracanã, no Rio de Janeiro. Depois, mais dois amistosos que terminaram em vitória da camiseta amarela. Em 1987, um magro 1 x 0 em Porto Alegre, e em 1989, um confortável 2 x 0 em Teresina.
Já na Copa América de 1989, dois encontros e mais duas vitórias da Seleção Brasileira. Na 1ª fase, a classificação só foi obtida por um 2 x 0 em Recife. E na fase final, um imponente 3 x 0 no Maracanã deu a confiança necessária para a conquista do título.
Nos anos 1980 foram muitos confrontos entre seleções sub-23 (olímpicas). Foram cinco confrontos, com três vitórias brasileiras e dois empates.
Vieram os anos 1990 e o Brasil manteve-se com um domínio soberano nos duelos frente ao Paraguai. Dificuldade, apenas no primeiro encontro entre as duas seleções nesta década, quando houve um empate de 1 x 1 num amistoso em 1991 na cidade de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul.
Daí para frente só deu Brasil. Na Copa América de 1993, no Equador, a seleção canarinho venceu por 3 x 0. A seguir, naquele mesmo ano, num amistoso no Rio de Janeiro, outra vitória, esta por 2 x 0. E na Copa América de 1997, na Bolívia, outra vitória por 2 x 0.
Duelos também entre seleções sub-23. A Seleção Brasileira venceu nos confrontos válidos pelos Torneios Pré-Olímpicos de 1992 e 1996. Depois, um amistoso em 1999 terminou num empate por 3 x 3.
A geração do futebol paraguaio que emergiu na segunda metade dos anos 1990 voltou a colocar o país numa posição de poder enfrentar de igual para igual as maiores forças do futebol no continente. Esta geração era liderada pelo mítico goleiro Jose Luis Chilavert, que se impôs como o primeiro goleiro-artilheiro. Primeiro veio o colombiano Higuita, exótico pelo hábito de constantemente sair driblando até a linha do meio de campo, e por ser o primeiro a se tornar batedor oficial de pênaltis de suas equipes. Chilavert era não só o cobrador de pênaltis, como também o cobrador de faltas, tendo convertido vários gols destas duas formas. Ele foi a inspiração para o brasileiro Rogério Ceni, o único goleiro-artilheiro que veio a superar ao paraguaio em gols convertidos. Ao mesmo tempo, o mexicano Jorge Campos, com suas roupas coloridas e exóticas, algumas vezes entrou em campo não como goleiro, mas como atacante de sua equipe. Estes nomes mudaram a história da camisa 1.
Em 2010, o Paraguai conseguiu pela primeira vez em sua história avançar além das oitavas de final de uma Copa do Mundo. Em sua oitava participação na competição, chegou às quartas de final na África do Sul. O time que conseguiu esta façanha: Villar; Enrique Vera, Paulo Da Silva, Alcaráz e Morel Rodríguez; Victor Cáceres, Santana, Barretos e Riveros; Roque Santa Cruz (Lucas Barrios) e Nelson Valdéz.
O equilíbrio permaneceu na década de 2010. Empates seguidos, mas com os paraguaias fazendo história ao eliminar os brasileiros duas vezes seguidas na Copa América. Na edição de 2011, um empate por 2 x 2 em Córdoba, Argentina, pela 1ª fase, e uma empate sem gols nas quartas de final, com vitória guarani nos pênaltis. Em 2015, no Chile, novamente pelas quartas de final, um empate em 1 x 1 e nova vitória paraguaia nas penalidades.
Confrontos seguintes pelas Eliminatórias, com um empate por 2 x 2 em Assunção e uma vitória do time canarinho por 3 x 0 em São Paulo.
Daí para frente só deu Brasil. Na Copa América de 1993, no Equador, a seleção canarinho venceu por 3 x 0. A seguir, naquele mesmo ano, num amistoso no Rio de Janeiro, outra vitória, esta por 2 x 0. E na Copa América de 1997, na Bolívia, outra vitória por 2 x 0.
Duelos também entre seleções sub-23. A Seleção Brasileira venceu nos confrontos válidos pelos Torneios Pré-Olímpicos de 1992 e 1996. Depois, um amistoso em 1999 terminou num empate por 3 x 3.
A Seleção Paraguaia havia disputado as Copas do Mundo de 1930, 1950, 1958 e 1986. Em 1998, eles voltaram a conseguir obter a classificação para o Mundial, tendo iniciado uma sequência de participações em quatro Copas consecutivas: 1998, 2002, 2006 e 2010. Esta equipe marcante que foi à Copa da França e fez bela campanha tinha uma forte ligação com o futebol brasileiro. Primeiro porque seu treinador era nascido no país vizinho, o ex-meio-campista Paulo César Carpegiani. Segundo porque alguns de seus jogadores foram ídolos de equipes brasileiras, com destaque para o lateral-direito Francisco Arce, com passagens históricas por Grêmio e Palmeiras, além do zagueiro Carlos Gamarra, de passagens marcantes por Internacional e Corinthians. Esta equipe paraguaia atuava com: Chilavert; Arce, Celso Ayala, Acuña (Rivarola), Gamarra e Sarabia; Enciso, Paredes e Miguel Benitez; Brizuela e Jose Cardozo.
Esta geração acabou com a farra brasileira nos confrontos entre as duas seleções. A história na primeira década do século XXI foi bem distinta das décadas anteriores. E já começou em 2000, quando o Paraguai acabou com um longo jejum sem vitórias sobre o Brasil. Pelas Eliminatórias, jogando em Assunção, vitória paraguaia por 2 x 1.
No ano seguinte, no jogo de volta, em Porto Alegre, vitória brasileira por 2 x 0. No mesmo ano de 2001, pela Copa América disputada na Colômbia, nova vitória brasileira, esta por 3 x 1. Mas a disputa passou a ser mais nivelada, tanto que num amistoso em 2002 disputado em Fortaleza, os paraguaios voltaram a obter uma vitória (1 x 0).
Mais equilíbrio nos duelos seguintes. Pelas Eliminatórias para a Copa de 2006, dois confrontos, 0 x 0 em Assunção e 4 x 1 para os brasileiros em Porto Alegre. Na Copa América de 2004, no Peru, vitória paraguaia por 2 x 1. Já nas Eliminatórias para a Copa de 2010, uma vitória para cada um como mandante. Os paraguaios fizeram 2 x 0 e os brasileiros depois 2 x 1.
Duelo nivelado até entre as seleções olímpicas, que nesta década se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada lado.
A Seleção Paraguaia que fez grande campanha na Copa da França
Esta geração acabou com a farra brasileira nos confrontos entre as duas seleções. A história na primeira década do século XXI foi bem distinta das décadas anteriores. E já começou em 2000, quando o Paraguai acabou com um longo jejum sem vitórias sobre o Brasil. Pelas Eliminatórias, jogando em Assunção, vitória paraguaia por 2 x 1.
No ano seguinte, no jogo de volta, em Porto Alegre, vitória brasileira por 2 x 0. No mesmo ano de 2001, pela Copa América disputada na Colômbia, nova vitória brasileira, esta por 3 x 1. Mas a disputa passou a ser mais nivelada, tanto que num amistoso em 2002 disputado em Fortaleza, os paraguaios voltaram a obter uma vitória (1 x 0).
Mais equilíbrio nos duelos seguintes. Pelas Eliminatórias para a Copa de 2006, dois confrontos, 0 x 0 em Assunção e 4 x 1 para os brasileiros em Porto Alegre. Na Copa América de 2004, no Peru, vitória paraguaia por 2 x 1. Já nas Eliminatórias para a Copa de 2010, uma vitória para cada um como mandante. Os paraguaios fizeram 2 x 0 e os brasileiros depois 2 x 1.
Duelo nivelado até entre as seleções olímpicas, que nesta década se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada lado.
Em 2010, o Paraguai conseguiu pela primeira vez em sua história avançar além das oitavas de final de uma Copa do Mundo. Em sua oitava participação na competição, chegou às quartas de final na África do Sul. O time que conseguiu esta façanha: Villar; Enrique Vera, Paulo Da Silva, Alcaráz e Morel Rodríguez; Victor Cáceres, Santana, Barretos e Riveros; Roque Santa Cruz (Lucas Barrios) e Nelson Valdéz.
A Seleção Paraguaia da Copa do Mundo de 2010
O equilíbrio permaneceu na década de 2010. Empates seguidos, mas com os paraguaias fazendo história ao eliminar os brasileiros duas vezes seguidas na Copa América. Na edição de 2011, um empate por 2 x 2 em Córdoba, Argentina, pela 1ª fase, e uma empate sem gols nas quartas de final, com vitória guarani nos pênaltis. Em 2015, no Chile, novamente pelas quartas de final, um empate em 1 x 1 e nova vitória paraguaia nas penalidades.
Confrontos seguintes pelas Eliminatórias, com um empate por 2 x 2 em Assunção e uma vitória do time canarinho por 3 x 0 em São Paulo.
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