sábado, 7 de maio de 2016

Série 12 Grandes do Brasil: SANTOS

Os 12 maiores clubes do futebol brasileiro, com mais tradição histórica e maior quantidade de jogadores cedidos à Seleção Brasileira estão geograficamente distribuídos pelo país da seguinte forma: quatro em São Paulo, cidade economicamente mais rica do Brasil, sendo três na capital (Corinthians, São Paulo e Palmeiras) e um no litoral (Santos), quatro no Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense e Botafogo), dois rivais de Belo Horizonte (Cruzeiro e Atlético Mineiro), e dois rivais de Porto Alegre (Grêmio e Internacional).

O Santos Futebol Clube foi fundado em 1912 na cidade de Santos, litoral do Estado de São Paulo, distante cerca de 70km da capital do estado, a cidade de São Paulo. Por ser de uma cidade litorânea, na região da Baixada Santista, o clube ganhou a referência de Alvi-Negro Praiano.


Durante muitas décadas o Santos foi uma equipe mediana no cenário paulista, ainda que tenha tido uma grande equipe no final dos Anos 1920 e início dos Anos 1930, mas que só conseguiu um título: Campeão Paulista em 1935. Os principais craques deste time eram o meia-atacante Araken Patuska, que marcou uma era com a camisa santista, e o centroavante Luís Macedo Matoso, o Feitiço, que defendeu o Santos de 1927 a 1932.

O Santos começou a ter uma grande fase com o time que se sagrou Bi-campeão Paulista em 1955-56. Este time jogava com Barbosinha, Hélvio e Feijó; Ramiro, Formiga e Urubatão; Tite, Álvaro, Del Vecchio, Wálter Vasconcelos e Pepe. O técnico era Luís Alonso Pérez, o Lula, que foi o treinador do Santos de 1954 a 1966.

Foi quando veio então a Era de Ouro Santista, de 1958 a 1969, que pode também ser chamada simplesmente de Era Pelé. O golpe de sorte foi a chegada de um garoto genial, que em 1956 fez sua estreia com apenas 16 anos no time principal, um menino que se chamava Édson Arantes do Nascimento. Ele entrou numa equipe já pronta, que vinha da conquista de dois títulos consecutivos do Campeonato do Estado de São Paulo. Porém, o garoto Pelé levou aquele time a outro patamar em termos de qualidade. Em 1957, na virada de 16 para 17 anos de idade, Pelé foi pela primeira vez artilheiro do Campeonato Paulista. No ano seguinte, ele foi novamente artilheiro com a impressionante marca de 58 gols marcados. Foi uma rotina: de 1957 a 1965, Pelé foi 9 vezes seguidas artilheiro do Campeonato Paulista (do qual ainda voltou a ser o máximo goleador em 1969 e em 1973).

O Santos foi Campeão Paulista em 1958. No ano seguinte foi Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1959. Foi Tri-campeão Paulista em 1960-61-62. Foi Penta-campeão da Taça Brasil em 1961-62-63-64-65. Foi o primeiro brasileiro a conquistar o continente e o mundo, sendo Bi-campeão da Taça Libertadores da América em 1962-63 e Bi-campeão da Copa Intercontinental em 1962-63. Foi Bi-campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1963-64. Foi Bi-campeão Paulista em 1964-65. Com Pelé, não cansava de ganhar. Foi Tri-campeão Paulista em 1967-68-69. Foi também Campeão Brasileiro de 1968. No Campeonato Paulista, entre 1958 e 1969, em 12 edições, foi 9 vezes campeão. Para fechar a Era Pelé, no ano de sua despedida do clube, foi Campeão Paulista de 1973. O Santos de Pelé é o time mais vitorioso da história do futebol brasileiro!

Pelé

O time campeão em 58 jogava com Laércio, Getúlio, Pavão e Mourão; Ramiro e Zito; Sormani, Pagão, Coutinho, Pelé e Pepe. O garoto Pelé foi o goleador do campeonato com 58 gols. Foram várias goleadas naquela campanha: 7 x 3 no Jabaquara, 6 x 0 no XV de Piracicaba, 5 x 2 no XV de Jaú, 10 x 0 no Nacional de São Paulo, 8 x 1 no Guarani, 8 x 1 no Ypiranga, 6 x 1 na Portuguesa Santista, 6 x 2 no Jabaquara, 5 x 0 no XV de Piracicaba, 9 x 1 no Comercial, 6 x 1 no Corinthians, 7 x 1 no Juventus da Rua Javari e 7 x 1 no Guarani, de Campinas.

No ano seguinte, o time que ganhou o Rio-São Paulo era quase o mesmo campeão paulista de 58, mas tinha Dorval e Jair da Rosa Pinto nos lugares de Sormani e Pagão. Já no Paulista de 60, há a entrada de Mengálvio, e a formatação definitiva do ataque que marcaria a história do futebol brasileiro: Dorval, Mengávio, Coutinho, Pelé e Pepe. O meio-campo também muda, passando a ter Zito e Lima. E na zaga entraram Mauro Ramos e Calvet. O maior time da história do futebol brasileiro começava a ganhar os contornos finais que ficaram para a eternidade. Foi o mesmo time que se sagrou bi-campeão paulista em 61, campeonato no qual conseguiu uma sequência de oito goleadas consecutivas: 7 x 1 no Noroeste de Bauru, 5 x 1 no Corinthians, 6 x 1 no XV de Piracicaba, 6 x 3 no São Paulo, 10 x 1 no Juventus da Rua Javari, 3 x 0 no Botafogo de Ribeirão Preto, 5 x 1 no Guaratinguetá e 6 x 1 na Portuguesa de Desportos. O time santista: Laércio, Getúlio, Mauro Ramos e Dalmo; Lima e Zito; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Em 1962 chegaria mais uma peça da engrenagem, o goleiro Gilmar dos Santos Neves, titular da Seleção Brasileira, contratado ao Corinthians.

Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe

No penta-campeonato da Taça Brasil, foi campeão em 61 superando ao América do Rio, na semi-final (6 x 2 e 0 x 1) e ao Bahia na final (1 x 1 e 5 x 1). Em 62 superou ao Sport Recife na semi-final (1 x 1 e 4 x 0) e ao Botafogo na final (4 x 3, 1 x 3 e 5 x 0). Em 63 superou ao Grêmio na semi-final (3 x 1 e 4 x 3) e ao Bahia na final (6 x 0 e 2 x 0). Em 64 superou ao Palmeiras na semi-final (3 x 2 e 4 x 0) e ao Flamengo na final (4 x 1 e 0 x 0). E em 65 superou ao Palmeiras na semi-final (4 x 2 e 1 x 1) e ao Vasco na final (5 x 1 e 1 x 0). As campanhas foram todas curtas mesmo, pois na Taça Brasil, os Campeões Paulista e Carioca entravam na disputa direto na semi-final.

As maiores conquistas, no entanto, foram as do biênio 1962 e 1963. Na Libertadores de 62, o Santos venceu na 1ª fase o grupo que tinha Cerro Porteño, do Paraguai, e Deportivo Municipal, da Bolívia. Na semi-final, bateu o Universidad Católica, do Chile (1 x 1 e 1 x 0). Na final enfrentou o Peñarol, do Uruguai. No primeiro jogo, em Montevidéu, com Pagão jogando no lugar de Pelé, ganhou por 2 x 1, dois gols de Coutinho. No segundo jogo, ainda sem Pelé, lesionado, perdeu por 3 x 2, no Estádio da Vila Belmiro, em Santos. O jogo desempate foi em Buenos Aires, na Argentina. Com Pelé em campo, o Santos se impôs e fez 3 x 0. Campeão da América, enfrentou ao Benfica, de Portugal. Ganhou por 3 x 2 no Maracanã, no Rio de Janeiro, e voltou a vencer, agora por 5 x 2, no Estádio da Luz, em Lisboa. Na Libertadores de 63, o Santos, como campeão de 62, fez sua estréia direto na semi-final, na qual fez um duelo brasileiro contra o Botafogo (1 x 1 e 4 x 0). Avançou para a final contra o Boca Juniors, da Argentina. Venceu o primeiro jogo no Maracanã, no Rio de Janeiro, por 3 x 2. Em Buenos Aires, em pleno Estádio de La Bombonera, venceu por 2 x 1, conquistando o segundo título da Libertadores da América. No Mundial de Clubes enfrentou ao Milan, da Itália. Perdeu o primeiro jogo em Milão por 4 x 2, e ainda perdeu Pelé, lesionado, para o segundo jogo, no Maracanã. Mas o substituto de Pelé, Almir Pernambuquinho, acabou com o jogo no Rio de Janeiro, fazendo uma partidaça, e o Santos devolveu os 4 x 2. O jogo desempate foi mais uma vez no Maracanã. O Santos venceu por 1 x 0, com um gol de Dalmo, e sagrou-se Bi-campeão do Mundo.

O time que entrou para a história: Gilmar, Mauro Ramos e Calvet; Lima, Zito e Dalmo; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Esta equipe ainda foi bi-campeã do Rio-São Paulo em 63-64 e bi-campeã paulista em 64-65.


O time passou por uma completa reformulação em 1966, mudando o time praticamente inteiro, tendo havido inclusive a saída do técnico Lula. Mas Pelé ainda estava lá e isto fazia muita diferença. Reconstruiu-se, com a entrada de novos jogadores, e continuou vencendo. Foi tri-campeão paulista em 67, 68 e 69 e se sagrou Campeão Brasileiro em 1968, com uma campanha na qual venceu seu grupo, que tinha São Paulo, Fluminense, Vasco, Portuguesa de Desportos, Atlético Mineiro, Grêmio e Bahia. Foi então para o Quadrangular Final, que era só em turno, e passou por cima de todos seus adversários, vencendo a Internacional (2 x 1), Palmeiras (3 x 0) e Vasco (2 x 1). O time titular no período de 67 a 69 jogava com Cláudio, Carlos Alberto Torres, Joel Camargo, Ramos Delgado e Rildo; Clodoaldo e Lima; Manoel Maria, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. O técnico era Antoninho Fernandes. A Era Pelé também teve espaço para argentino no Santos, como foi o caso do zagueiro Ramos Delgado.


Pelé deixou o Santos em 1973 e ali se iniciou um longo período de escassez de títulos na história do clube. O Santos foi Campeão Paulista de 1978 com um time que ganhou o apelido de "Meninos da Vila", com o técnico Formiga comandando um time jovem, que revelava talentos recém promovidos das divisões de base, como Nilton Batata, Pita e Juary. Fez uma outra boa temporada em 1983, quando o Santos acabou sendo vice-campeão brasileiro, perdendo na final para o Flamengo. O time santista era formado por Marola, Toninho Oliveira, Joãozinho, Toninho Carlos e Gilberto; Toninho Silva, Paulo Isidoro e Pita; Camargo, Serginho Chulapa e João Paulo. O técnico era Formiga. No ano seguinte, mais um título, sendo Campeão Paulista de 1984. O grande ídolo santista nos Anos 1980, no entanto, foi o goleiro uruguaio Rodolfo Rodríguez, que defendeu o clube de 1984 a 1988.

Em duas eleições do Time de Todos os Tempos feitas pela Revista Placar, uma em 1982 e outra em 1994, os "Onze dos Sonhos" do Santos foram exatamente os mesmos. Os eleitos por torcedores santistas tanto na eleição feita em 1982 quanto na eleição de doze anos depois foram: Gilmar; Carlos Alberto Torres, Mauro Ramos, Calvet e Rildo; Zito e Antoninho; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.

Ilustração do Santos dos Sonhos escolhido em 1994

O Santos teve uma grande equipe em 1995, mas que acabou perdendo o título brasileiro para o Botafogo na final. O time era formado por Edinho, Marquinhos Capixaba, Ronaldão, Narciso e Marcos Adriano; Galo, Carlinhos, Giovanni e Robert; Jamelli e Vágner. O técnico era Cabralzinho. Destaque para a presença do filho de Pelé no gol, Edinho.

Dali para frente foi um longo período de escassez de título. O Santos foi Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1997 e foi Campeão da Copa Conmebol de 1998, competição que antecedeu a Copa Sul-Americana. A campanha na conquista deste título internacional começou passando pelo Once Caldas, da Colômbia, nas oitavas de final (2 x 1 e 1 x 2, vencendo nos pênaltis por 3 x 2), nas quartas de final eliminou ao LDU de Quito, do Equador (2 x 2 e 3 x 0), na semi-final passou pelo brasileiro Sampaio Correa, do Maranhão (0 x 0 e 5 x 1), e na final bateu o Rosário Central, da Argentina (1 x 0 e 0 x 0). O time titular nesta conquista jogava com Zetti, Anderson Lima, Sandro, Claudiomiro e Athirson; Narciso, Marcos Basílio, Élder e Eduardo Marques; Rodrigo Fernandes e Alessandro. O técnico era Emerson Leão.

A história do Santos até 2001 estava extremamente concentrada na Era Pelé. Uma grande transformação, então, passou a acontecer dentro do clube a partir de 2002, voltando a dar um maior protagonismo ao clube nos cenários nacional e internacional. E o marco de mudança foi a chegada de uma nona safra de "Meninos da Vila", na qual se destacaram especialmente o meia Diego Ribas e o atacante Robinho. O Santos foi Campeão Brasileiro de 2002. Classificou-se em 8º lugar na Fase Regular e brilhou nos play-offs. Nas quartas eliminou ao São Paulo, dono da melhor campanha na 1ª fase (3 x 1 e 2 x 1), na semi-final superou ao Grêmio (3 x 0 e 0 x 1), classificando-se para fazer a final contra o Corinthians. Dois jogos no Estádio do Morumbi e duas vitórias santistas: 2 x 0 e 3 x 2. O time campeão era formado por Fábio Costa, Maurinho, André Luiz, Alex Costa e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego; Robinho e Alberto. O técnico era Emerson Leão.

Santos Campeão Brasileiro de 2002

O time esteve perto de voltar a conquistar o continente, mas perdeu a final da Copa Libertadores de 2003 para o Boca Juniors, da Argentina. O time de Diego e Robinho foi derrotado de forma convincente. Perdeu por 2 x 0 em La Bombonera e foi novamente derrotado no Morumbi, em São Paulo, desta vez por 3 x 1. Mas apesar do duro golpe, manteve-se forte. O Santos voltou a ser Campeão Brasileiro em 2004, já no formato de pontos corridos. Venceu o campeonato fazendo 89 pontos, contra 86 do vice-campeão Atlético Paranaense. O time campeão era formado por Mauro, Paulo César, Leonardo, Cristiano Ávalos e Léo; Fabinho, Preto Casagrande, Elano e Ricardinho; Robinho e Deivid. O técnico era Vanderlei Luxemburgo.

Em 2006, a Revista Placar voltou a organizar a eleição do Time dos Sonhos. Os eleitos tiveram pouca variação em relação aos escolhidos doze anos antes, foram eles: Gilmar; Carlos Alberto Torres, Mauro Ramos, Alex Costa e Léo; Zito, Clodoaldo e Pelé; Robinho, Coutinho e Pepe. O técnico eleito foi Lula. Entraram o zagueiro Alex, o lateral-esquerdo Léo e o atacante Robinho, nos lugares de Calvet, Rildo e Dorval.

Ilustração do Santos dos Sonhos escolhido em 2006

Foram 21 anos sem conquistar o título Paulista. Nem a geração de Robinho e Diego havia dado esta alegria ao torcedor da Baixada Santista. O Santos voltou a mostrar sua força sendo Bi-campeão Paulista em 2006-07, sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo. O time campeão em 2006 jogava com Fábio Costa, Fabinho, Ronaldo Guiaro, Cristiano Ávalos e Kléber; Cláudio Maldonado, Wendel, Cléber Santana e Léo Lima; Geílson e Reinaldo. Em 2007 jogava com Fábio Costa, Cláudio Maldonado, Adaílton, Cristiano Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Pedrinho e Zé Roberto; Jonas e Marcos Aurélio. Um time sem grandes estrelas, onde se destacam a experiência de nomes como o chileno Maldonado e o grande articulador do meio de campo, Zé Roberto.

Em 2010 a Editora Maquinária convidou santistas ilustres para eleger os Dez Mais de Todos os Tempos, os escolhidos foram: Feitiço, Pagão, Zito, Pepe, Gilmar, Pelé, Lima, Carlos Alberto Torres, Robinho e Neymar.

Mantendo a sequência de boas temporadas, o Santos pode se aproveitar de uma nova leva de "Meninos da Vila", esta agora liderada pela genialidade da dupla Ganso e Neymar. O Santos foi Tri-campeão Paulista em 2010-11-12. Em 2010 jogando com Felipe, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodrigo Mancha, Arouca, Marquinhos e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Robinho, treinados por Dorival Júnior. Em 2011 jogava com Rafael Cabral, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano Bispo, Arouca, Elano e Alan Patrick; Neymar e Zé Eduardo, treinados por Muricy Ramalho (Ganso estava fora por uma grave lesão no joelho). Em 2012 a conquista do tri-campeonato, feito que só o Santos de Pelé havia conseguido, os titulares eram Rafael Cabral, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Ibson, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec, treinados por Muricy Ramalho.

Neymar

As grandes conquistas, no entanto, começaram com o título de Campeão da Copa do Brasil de 2010. Os santistas eliminaram a Naviraiense, do Mato Grosso do Sul (1 x 0 e 10 x 0), Remo, do Pará (4 x 0, sem necessidade de jogo de volta), Guarani (8 x 1 e 2 x 3), Atlético Mineiro (2 x 3 e 3 x 1) e Grêmio (3 x 4 e 3 x 1), fazendo a final contra o Vitória, da Bahia. No primeiro jogo, o Santos venceu por 2 x 0 na Vila Belmiro. No segundo jogo, terminou o 1º tempo na frente em Salvador, tomou a virada, mas mesmo com a derrota, sagrou-se campeão. O time titular do Santos, comandado pelo técnico Dorival Júnior, jogava com Rafael Cabral, Pará, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Arouca, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Neymar e André.

No ano seguinte a reconquista da América. Liderado por Neymar, o Santos foi Campeão da Copa Libertadores de 2011. Trocou de técnico, em vista de um desentendimento com Neymar que levou à demissão de Dorival Júnior. Entrou Muricy Ramalho. Na fase de play-offs, o Santos eliminou ao América do México nas oitavas (1 x 0 e 0 x 0), ao Once Caldas, da Colômbia, nas quartas (1 x 0 e 1 x 1) e ao Cerro Porteño, do Paraguai, na semi-final (1 x 0 e 3 x 3). A final foi contra o Peñarol, do Uruguai. O primeiro jogo, em Montevidéu, terminou 0 x 0. O título foi decidido no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Neymar e Danilo puseram o Santos em vantagem, os uruguaios diminuíram, mas no final 2 x 1. O Santos era novamente o dono da América! Os campeões: Rafael Cabral, Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano Bispo, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo. A festa só não foi completa, porque na final do Mundial de Clubes o Santos acabou derrotado por 4 x 0 pelo Barcelona, da Espanha.

Santos Campeão da Libertadores 2011

O Santos voltou a ser Bi-campeão Paulista em 2015-16. E foi mais uma geração de "Meninos da Vila" que deu ao clube estes troféus, esta agora liderada por Lucas Lima e Gabriel.

Entre 2006 e 2016, em 11 edições do Campeonato Paulista, o Santos foi 7 vezes campeão e 10 vezes finalista, tendo, inclusive, conseguido a proeza de disputar oito finais consecutivas entre 2009 e 2016. Campeão em 06 e 07, esteve fora da final em 08, quando o Palmeiras foi campeão, perdeu a final de 09 para o Corinthians, foi campeão em 10, 11 e 12, perdeu a final de 13 para o Corinthians e a de 14 para o Ituano, e foi novamente campeão em 15 e 16. Só na Era Pelé, o Alvi-Negro Praiano tinha imposto tamanha presença no torneio regional de São Paulo.



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