quinta-feira, 7 de abril de 2016

Série 12 Grandes do Brasil: PALMEIRAS

Os 12 maiores clubes do futebol brasileiro, com mais tradição histórica e maior quantidade de jogadores cedidos à Seleção Brasileira estão geograficamente distribuídos pelo país da seguinte forma: quatro em São Paulo, cidade economicamente mais rica do Brasil, sendo três na capital (Corinthians, São Paulo e Palmeiras) e um no litoral (Santos), quatro no Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense e Botafogo), dois rivais de Belo Horizonte (Cruzeiro e Atlético Mineiro), e dois rivais de Porto Alegre (Grêmio e Internacional).

Sociedade Esportiva Palmeiras é um dos grandes clubes da cidade de São Paulo. Foi fundada em 1914 com o nome de Sociedade Esportiva Palestra Itália. Em 1942, porém, quando o Brasil entrou oficialmente na Segunda Guerra Mundial, o Governo Federal proibiu alusões aos países adversários na guerra: Alemanha, Itália e Japão. Com isto, decidiu-se mudar o nome para Palmeiras, em homenagem ao já extinto clube paulista Associação Atlética das Palmeiras, que era o principal aliado político do Palestra Itália dentro da Federação Paulista.


Desde os primórdios do futebol do Estado de São Paulo, o Palmeiras despontou como protagonista na disputa do Campeonato Paulista. Campeão em 1920, 1926-1927, 1932-1933-1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947 e 1950. Até então eram 12 títulos paulistas contra os 12 que também tinha o Corinthians. Até então o Paulistano tinha 11 títulos (seus únicos onze em toda a história) e o São Paulo tinha 6. O Santos tinha apenas 1 título até 1950.

O primeiro time histórico do Palmeiras foi o de 1951. Os palmeirenses conquistaram o título de Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1951, tendo decidido o título contra o arqui-rival Corinthians. Foram duas vitórias na final (3 x 2 e 3 x 1). No mesmo ano, o alvi-verde faturou outro título histórico, foi Campeão da Copa Rio de 1951, um torneio amistoso internacional reunindo Palmeiras e Vasco, o Nacional de Montevidéu, do Uruguai, além dos europeus: Juventus, da Itália, Sporting Lisboa, de Portugal, Nice, da França, o austríaco Áustria Viena, e o Estrela Vermelha, time sérvio da então Iugoslávia. Na 1ª fase, o time palmeirense venceu por 3 x 0 ao Nice e por 2 x 1 ao Estrela Vermelha. No último jogo da primeira fase, já classificado, foi goleado por 4 x 0 pela Juventus. A semi-final foi contra o Vasco: 2 x 1 e 0 x 0, avançando à final contra a Juventus, de Turim. No primeiro jogo, em São Paulo, vitória por 1 x 0. Na decisão, no Maracanã, no Rio de Janeiro, o Palmeiras empatou em 2 x 2, conquistando o título. O time campeão era treinado pelo uruguaio Ventura Cambón e os titulares naquela temporada eram Oberdan Cattani, Salvador e Juvenal; Waldemar Fiúme, Luiz Villa e Dema; Lima, Ponce de León, Liminha, Jair da Rosa Pinto e Rodrigues. Nesta equipe se destacavam o goleiro Oberdan, o argentino Norival Ponce de León e o craque do time Jair da Rosa Pinto.

O histórico Palmeiras de 1951

O Palmeiras voltou a ser Campeão Paulista em 1959 e com praticamente o mesmo time se sagrou Campeão da Taça Brasil de 1960. A campanha do título teve apenas quatro jogos. Na semi-final, o alvi-verde superou o Fluminense (0 x 0 e 1 x 0) e na final passou pelo Santa Cruz, de Pernambuco (3 x 1 e 8 x 2). Os campeões da Taça Brasil foram Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Jorge; Zequinha e Chinesinho; Julinho Botelho, Romeiro, Humberto Tozzi e Héctor Cruz. O técnico era Osvaldo Brandão.

Veio então a Primeira Era de Ouro Palmeirense, de 1965 a 1973. Nestes período os palmeirenses comemoraram o título de um Torneio Rio-ão Paulo, uma Taça Brasil e quatro Campeonatos Brasileiros. O grande craque que regeu o time alvi-verde neste período foi o meia Ademir da Guia. Com ele se formou a geração que ficou conhecida como "Academia de Futebol". O Palmeiras ainda foi Campeão Paulista em 1963, 1966, 1972, 1974 e 1976.

Ademir da Guia

O primeiro título neste período histórico foi o de Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1965. E o título veio com sobras. O time alvi-verde foi campeão fazendo 27 pontos contra 17 de Vasco, Botafogo e Flamengo, as equipes imediatamente abaixo na classificação. A brilhante campanha teve uma implacável goleada de 7 x 1 sobre o Santos. O time campeão era formado por Valdir, Djalma Santos, Djalma Dias e Geraldo Scotto; Dudu, Valdemar Carabina e Ademir da Guia; Gildo, Servílio, Tupãzinho e Rinaldo. O técnico era o argentino Filpo Núñez. Este mesmo time em 1966 foi Campeão Paulista.

Na sequência o Palmeiras foi Campeão da Taça Brasil de 1967 e Campeão Brasileiro de 1967. A campanha na Taça Brasil se iniciou na semi-final, o alvi-verde passou pelo Grêmio (1 x 2, 3 x 1 e 2 x 1), indo disputar a final contra o Náutico, de Pernambuco. Ganhou em Recife por 3 x 1, e perdeu por 2 x 1 em São Paulo. Já na Taça de Prata, o Palmeiras venceu o seu grupo, que tinha Santos, Flamengo, Vasco, Grêmio, Atlético Mineiro, Portuguesa de Desportos e Ferroviário, do Paraná. Foi então para o Quadrangular Final contra Corinthians, Grêmio e Internacional. Nos jogos contra o Inter fez 2 x 1 e 0 x 0, contra o Corinthians foi 2 x 2 e 1 x 0 e contra o Grêmio foi 1 x 1 e 2 x 1. Fez 9 pontos contra 7 do Internacional, sendo campeão. O time que fez história em 67 jogava com Juan Pérez, Djalma Santos, Baldochi, Minuca e Gilberto Ferrari; Dudu, Zequinha e Ademir da Guia; Tupãzinho, César Lemos e Lula. O técnico na Taça de Prata era Aymoré Moreira e na Taça Brasil era Mário Travaglini.


O Palmeiras voltou a se sagrar Campeão Brasileiro em 1969. A campanha começou com o Palmeiras vencendo o seu grupo, que tinha São Paulo, Botafogo, Fluminense, Vasco, Grêmio, Atlético Mineiro, Coritiba e Bahia. Foi então para o Quadrangular Final contra Corinthians, Botafogo e Cruzeiro. Foi eletrizante! A fase final era só em turno. O time empatou com Corinthians (0 x 0) e Cruzeiro (1 x 1). Na última rodada, o Palmeiras recebia o Botafogo em São Paulo, precisava vencer, mas para ser campeão o Corinthians não podia vencer o Cruzeiro em Belo Horizonte, e dependendo da combinações de resultado, o saldo de gols é que definiria o título. Os alvi-verdes fizeram 3 x 0 no 1º tempo. Em Minas, os cruzeirenses saíram na frente, e os corinthianos empataram ainda no 1º tempo. Na etapa final os celestes voltaram a frente, e mesmo com o Palmeiras tendo tomado um gol, era a diferença exata que os palmeirenses precisavam. Título alvi-verde. Os campeões jogavam com Emerson Leão, Eurico, Baldochi, Nélson e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu Bala, Jaime, César Lemos e Pio. O técnico era Rubens Minelli.

Fechando com chave de ouro a era mágica da Academia, o alvi-verde foi Bi-Campeão Brasileiro em 1972 e 1973. No Brasileiro de 72, o título foi conquistado graças à boa campanha na 1ª fase. Na 2ª fase, quando um quadrangular definia um dos semi-finalistas, o grupo palmeirense ainda tinha São Paulo, Coritiba e América, do Rio. O time alvi-verde só avançou porque na última rodada o São Paulo perdeu por 1 x 0 para o América no Maracanã. Com um simples empate, os sãopaulinos teriam eliminado os palmeirenses. Daí para frente, a vantagem de ter tido a melhor campanha na soma das duas primeiras fases garantiu o Palmeiras, que sempre teve a partir daí a vantagem de jogar em São Paulo e podendo empatar. Na semi-final empate com o Internacional no Estádio do Pacaembu (1 x 1) e na final empate com o Botafogo no Estádio do Morumbi (0 x 0). O time titular era Emerson Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Leivinha, Ronaldo, Madurga e Nei. O técnico era Osvaldo Brandão.

No Brasileiro de 73, o segundo título nacional consecutivo veio com autoridade. Líder na 1ª fase, líder na 2ª fase, o Palmeiras foi para um quadrangular final. Venceu Cruzeiro (1 x 0) e Internacional (2 x 1), e bastou um empate em 0 x 0 com o São Paulo no Morumbi para garantir o título. O time de Osvaldo Brandão que foi titular nesta conquista era formado por Emerson Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Leivinha, Ronaldo, César Lemos e Nei.

Palmeiras Bi-campeão Brasileiro 1972-1973

Depois do fim de sua era de ouro, o Palmeiras passou por um jejum de 16 anos sem conquistar um título. Esteve perto quando fez excelente campanha no Campeonato Brasileiro de 1978. Com 4ª melhor campanha, superou ao Bahia nas quartas de final e ao Internacional na semi-final. Foi para a final contra o Guarani, de Campinas, cidade do interior do Estado de São Paulo. Favorito, o Palmeiras não conseguiu se impor, perdendo duas vezes por 1 x 0 e terminando vice-campeão. O time palmeirense tinha Emerson Leão, Rosemiro, Beto Fuscão, Alfredo e Pedrinho; Ivo, Toninho Vanusa e Jorge Mendonça; Sílvio, Escurinho e Nei. O técnico era Jorge Vieira.

Depois do jejum de 16 anos sem título, o Palmeiras voltou a ter uma grande fase através de uma era de superinvestimentos patrocinados pela multinacional italiana de laticínios Parmalat. E deu-se então início à Segunda Era de Ouro Palmeirense, de 1993 a 1999. Neste período o clube foi Bi-campeão Brasileiro em 1993-94, foi ainda Bi-Campeão Paulista em 1993-94, foi Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1993, fez uma campanha histórica no título de Campeão Paulista de 1996, foi Campeão da Copa Mercosul de 1998, foi Campeão da Copa do Brasil de 1998 e coroou a fase com o título de Campeão da Copa Libertadores da América de 1999.

Em 1993 o time palmeirense fez uma temporada perfeita! Foi campeão do Rio-São Paulo, do Paulista e do Nacional. Na conquista do Brasileiro de 93, o Palmeiras garantiu vaga na final ao vencer um quadrangular contra São Paulo, Guarani e Remo, do Pará. Avançou à final contra o Vitória, da Bahia. Venceu o primeiro jogo em Salvador por 1 x 0, e garantiu o título vencendo em São Paulo por 2 x 0. O time campeão jogava com Sérgio, Gil Baiano, Antônio Carlos Zago, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Mazinho, Zinho e Edílson; Edmundo e Evair. O técnico era Vanderlei Luxemburgo.

O Palmeiras Campeão de Tudo em 1993

No Brasileiro de 94, depois de ser dono da 4ª melhor campanha na 1ª fase, o Palmeiras foi avassalador nos play-offs. Nas quartas de final passou pelo Bahia (2 x 1 e 2 x 1), na semi-final superou ao Guarani (3 x 1 e 2 x 1) e na final encarou o arqui-rival Corinthians. Resolveu a fatura no 1º jogo, no qual fez três gols (Rivaldo duas vezes e Edmundo), ainda viu o Corinthians diminuir a vantagem e o jogo terminar 3 x 1. No 2º jogo, esteve atrás o tempo todo no marcador, mas empatou no fim, com gol de Rivaldo. Os titulares desta campanha eram: Veloso, Cláudio, Antônio Carlos Zago, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Flávio Conceição, Mazinho e Rivaldo; Edmundo e Evair. O técnico era Vanderlei Luxemburgo.

Em duas eleições do Time de Todos os Tempos feitas pela Revista Placar, uma em 1982 e outra em 1994, o "Onze dos Sonhos" do Palmeiras teve só uma única mudança. Os eleitos por torcedores palmeirenses na eleição feita em 1982 eram Oberdan; Djalma Santos, Luís Pereira, Waldemar Fiúme e Geraldo Scotto; Dudu, Ademir da Guia e Jair da Rosa Pinto; Julinho Botelho, Altafini Mazzola e Rodrigues. Na eleição de doze anos depois, os torcedores palmeirenses elegeram Oberdan; Djalma Santos, Luís Pereira, Waldemar Fiúme e Geraldo Scotto; Dudu e Ademir da Guia; Julinho Botelho, Edmundo, Altafini Mazzola e Rodrigues. Edmundo entrou no lugar de Jair da Rosa Pinto.


Ilustração do Palmeiras dos Sonhos escolhido em 1994

No Paulista de 96, o Verdão fez a melhor campanha na história do Estadual de São Paulo. Fez 83 pontos em 90 possíveis, 92,2% de aproveitamento. Foram 102 gols marcados em 30 jogos. Várias goleadas: 6 x 1 na Ferroviária, 7 x 1 no Novorizontino, 8 x 0 no Botafogo de Ribeirão Preto, 6 x 0 no América de Rio Preto, 6 x 0 no Santos, 5 x 1 na Ferroviária, 5 x 0 no União São João e 5 x 1 no Juventus da Rua Javari. O time, com uma força ofensiva avassaladora, era formado por Veloso, Cafu, Sandro Blum, Cléber e Júnior; Amaral, Flávio Conceição, Djalminha e Rivaldo; Muller e Luizão, com o treinador sendo Vanderlei Luxemburgo.

O time mais ofensivo da história

Em 1997 o Palmeiras foi vice-campeão brasileiro, perdendo o título na final para o Vasco. O time alvi-verde era formado por Veloso, Pimentel, Roque Júnior, Cléber e Júnior; Galeano, Rogério, Alex e Zinho; Euler e Viola, com Luiz Felipe Scolari, o Felipão, como treinador.

E então teve outro ano mágico em 1998. Foi Campeão da Copa do Brasil, eliminando Ceará (1 x 1 e 6 x 0), Botafogo (1 x 2 e 1 x 0, avançando pelo gol feito fora de casa), Sport Recife (2 x 0 e 1 x 1) e Santos (1 x 1 e 2 x 2, avançando por ter feito mais gols na casa do adversário). Na final enfrentou o Cruzeiro. Perdeu por 1 x 0 no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, e venceu por 2 x 0 no Morumbi, com o título sacramentado com um gol de Oséas aos 44 minutos do segundo tempo. Depois foi Campeão da Copa Mercosul. Na 1ª fase, o Palmeiras venceu um grupo com Independiente, da Argentina, Nacional de Montevidéu, do Uruguai, e Universidad do Chile. Nas quartas de final eliminou o Boca Juniors, da Argentina (3 x 1 e 1 x 1), na semi-final bateu o Olimpia, do Paraguai (2 x 0 e 1 x 0). Na final voltou a enfrentar o Cruzeiro, de quem já havia roubado um título naquele ano. Perdeu de 2 x 1 no Mineirão e ganhou de 3 x 1 no Estádio do Parque Antárctica, em São Paulo. O regulamento exigia um terceiro jogo, que o Palmeiras venceu por 1 x 0, gol do lateral paraguaio Arce. O time que faturou estes dois títulos era formado por Veloso, Arce, Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; Galeano, Rogério, Alex e Zinho; Paulo Nunes e Oséas. O técnico era Luiz Felipe Scolari.

O capítulo final desta era gloriosa veio com a Libertadores de 1999. As classificações vieram contra o Vasco nas oitavas (1 x 1 e 4 x 2), contra o arqui-rival Corinthians nas quartas (2 x 0 e 0 x 2, com vitória por 4 x 2 nos pênaltis, em dia de heroísmo do goleiro Marcos) e contra o River Plate, da Argentina, na semi-final (0 x 1 e 3 x 0). A final foi contra o Deportivo Cali, da Colômbia. Derrota por 1 x 0 fora, vitória por 2 x 1 em casa, e decisão por pênaltis. Hora de consagração definitiva do goleiro Marcos, mais uma vez responsável direto pela vitória por 4 x 3 nos pênaltis, na maior conquista da história do Palmeiras. E o torcedor passou a chamá-lo de São Marcos. Na final da Copa Intercontinental, no Japão, o time acabou derrotado por 1 x 0 pelo Manchester United, da Inglaterra. Os históricos campeões em 99 foram Marcos, Arce, Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio, Rogério, Alex e Zinho; Paulo Nunes e Oséas, treinados por Scolari.

Palmeiras Campeão da Libertadores em 1999

Depois do período mais recheado em títulos de sua história, veio um dos momentos mais duros. Em 2002 o Palmeiras acabou rebaixado à Segunda Divisão. No ano seguinte, 2003, foi Campeão da Série B, retornando à elite do futebol brasileiro.

Em 2006, a Revista Placar voltou a organizar a eleição do Time dos Sonhos. Os eleitos tiveram muitas variações em relação aos escolhidos doze anos antes, foram eles: Marcos; Djalma Santos, Luís Pereira, Waldemar Fiúme e Roberto Carlos; César Sampaio, Dudu, Rivaldo e Ademir da Guia; Julinho Botelho e Evair. O técnico eleito foi Luiz Felipe Scolari. Entraram vários nomes da Segunda Era de Ouro, foram eles: Marcos, Roberto Carlos, César Sampaio, Rivaldo e Evair, quase meio time.

Ilustração do Palmeiras dos Sonhos escolhido em 2006 

Em 2010 a Editora Maquinária convidou palmeirenses ilustres para eleger os Dez Mais de Todos os Tempos, os escolhidos foram: Oberdan Cattani, Waldemar Fiúme, Jair da Rosa Pinto, Julinho Botelho, Djalma Santos, Ademir da Guia, Dudu, Luís Pereira, Evair e Marcos.

Depois da fase mais gloriosa de sua história, um novo período escasso em títulos. O Palmeiras voltou a ser Campeão Paulista em 2008, com Vanderlei Luxemburgo como treinador. O título mais expressivo veio como Campeão da Copa do Brasil de 2012. Os alvi-verdes eliminaram a Coruripe, de Alagoas (1 x 0 e 3 x 0), Horizonte, do Ceará (3 x 1, sem necessidade de jogo de volta), Paraná Clube (2 x 1 e 4 x 0), Atlético Paranaense (2 x 2 e 2 x 0) e Grêmio (2 x 0 e 1 x 1). Foi para a final contra o Coritiba. Venceu por 2 x 0 em São Paulo e empatou por 1 x 1 em Curitiba. O time campeão jogava com Bruno Cardoso, Artur, Maurício Ramos, Henrique, Thiago Heleno e Juninho; Marcos Assunção, João Vítor e Jorge Valdívia; Mazinho Silva e Betinho. O técnico era Luiz Felipe Scolari.

Naquele mesmo ano de 2012, porém, veio novamente um período muito duro. O Palmeiras foi novamente rebaixado à Segunda Divisão, pela segunda vez em sua história. No ano seguinte, 2013, tinha a Libertadores para jogar, mesmo estando na 2ª divisão, um paradoxo. O Palmeiras foi Campeão da Série B de 2013, retornando mais uma vez à elite do futebol brasileiro.

Um novo título nacional veio com a conquista de Campeão da Copa do Brasil de 2015, eliminando Vitória da Conquista, da Bahia (4 x 1, sem necessidade de jogo de volta), Sampaio Correa, do Maranhão (6 x 2, sem necessidade de jogo de volta), ASA de Arapiraca, Alagoas (0 x 0 e 1 x 0), Cruzeiro (2 x 1 e 3 x 2), Internacional (1 x 1 e 3 x 2) e Fluminense (1 x 2 e 2 x 1, vencendo por 4 x 1 nos pênaltis). Na final enfrentou o Santos, perdendo o primeiro jogo por 1 x 0, vencendo o segundo por 2 x 1, e levando a decisão para os pênaltis. Venceu a disputa por 4 x 3, faturando o título. O time campeão era formado por: Fernando Prass, João Pedro, Jackson, Vítor Hugo e Zé Roberto; Matheus Salles, Arouca e Robinho Signorini; Dudu, Gabriel Jesus e Lucas Barrios.



Série Os 12 Grandes do Futebol Brasileiro







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