Os 12 maiores clubes do futebol brasileiro, com mais tradição histórica e maior quantidade de jogadores cedidos à Seleção Brasileira estão geograficamente distribuídos pelo país da seguinte forma: quatro em São Paulo, cidade economicamente mais rica do Brasil, sendo três na capital (Corinthians, São Paulo e Palmeiras) e um no litoral (Santos), quatro no Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense e Botafogo), dois rivais de Belo Horizonte (Cruzeiro e Atlético Mineiro), e dois rivais de Porto Alegre (Grêmio e Internacional).
A cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, estado fronteiriço do Brasil com o Uruguai e a Argentina, abriga a maior de todas as rivalidades do futebol brasileiro, o Gre-Nal, clássico disputado entre Grêmio e Internacional. De um lado o Grêmio Football Porto-Alegrense, clube fundado em 1903, e do outro o Inter. A história do Campeonato Gaúcho está dividida entre os títulos ora de um ora de outro, onde prevalecem as grandes sequências de títulos consecutivos. Os dois clubes, Grêmio e Inter, só ascenderam propriamente ao primeiro escalão do futebol nacional, em termos de competitividade, a partir dos Anos 1960. Mas o folclore em torno da rivalidade é muito mais antigo.
A rivalidade entre o Tricolor Gaúcho (Grêmio) e o Colorado (Internacional) se acirrou ainda antes da criação da Federação do Rio Grande do Sul e do início do Campeonato Gaúcho. Ela foi iniciada no extinto Campeonato Citadino de Porto Alegre (última edição ocorreu em 1960), torneio do qual o Grêmio se sagrou campeão em 1911, 1912, 1914, 1915, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1925, 1926, 1930, 1931, 1932, 1933 e 1935. E então há que se fazer uma pausa para que seja contada a história do primeiro herói gremista: o goleiro Eurico Lara, que defendeu a camisa tricolor de 1920 a 1935. No Citadino de 1935, o Inter tinha um ponto de vantagem e o Grêmio precisava da vitória para conquistar o título, que naquele ano era ainda mais especial, pois fazia parte das comemorações do Centenário da Revolução Farroupilha. Lara era um ícone no gol. Ele estava diagnosticado com tuberculose, mas decidiu ir a campo. O Grêmio venceu por 2 x 0, seu goleiro saiu de campo de ambulância direto para o hospital, onde veio a falecer dois dias depois. Seu enterro parou Porto Alegre. Lara foi enterrado como um mártir. O Grêmio ainda voltou a vencer o Campeonato Citadino em 1937, 1938, 1939, 1946, 1949, 1956, 1957, 1958, 1959 e 1960.
Também brilharam nos Anos 1930: o zagueiro Luiz Luz, portoalegrense que fez sucesso pelo Peñarol no Campeonato Uruguaio entre 1931 e 1934, chegou à Seleção Brasileira, e defendeu o Grêmio de 1935 a 1941; e o atacante Luís Carvalho, ídolo gremista, ele defendeu as cores do clube de 1923 a 1932, e depois de 1937 a 1940, após uma passagem pelo Vasco da Gama, do Rio de Janeiro.
Do Campeonato Gaúcho, que reunia além das equipes de Porto Alegre, também as do interior do Rio Grande do Sul, o Grêmio foi campeão em 1921, 1922, 1926, 1931, 1932, 1946 e 1949. Conseguiu então ser Penta-campeão Gaúcho em 1956-57-58-59-60, e Hepta-campeão Gaúcho em 1962-63-64-65-66-67-68. Conquistou 12 títulos gaúchos num intervalo de 13 anos, o que era praticamente o dobro de todos os títulos estaduais que havia conquistado até 1955. O time do penta entre 56 e 60 era formado por Henrique; Airton, Calvet e Jorge Ortunho; Élton e Ênio Rodriges; Cardoso, Gessi, Juarez, Milton e Vieira, com o técnico Oswaldo Rolla, o Foguinho. No hepta entre 62 e 68, o time tinha Alberto; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cléo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir, com o técnico sendo Sérgio Moacir Torres. Era a ascensão do Grêmio no cenário nacional. Desta equipe, Alcindo foi o primeiro que atuava no futebol gaúcho a chegar à Seleção Brasileira, tendo ido à Copa do Mundo de 1966, e Everaldo foi o lateral-esquerdo titular da Seleção do Brasil na Copa do Mundo de 1970.
Nos Anos 1970 foi a vez do Internacional reinar. O Grêmio só foi Campeão Gaúcho em 1977, 1979 e 1980. E ali começou a Primeira Era de Ouro Gremista, de 1981 a 1983. O time do Grêmio foi Campeão Brasileiro de 1981. Jogava com Emerson Leão, Paulo Roberto, Hugo De Leon, Newmar e Casemiro; China, Wilson Tadei e Paulo Isidoro; Tarciso, Baltazar e Odair. O técnico era Ênio Andrade. Na fase final, bateu o Vitória, da Bahia, nas oitavas de final (1 x 2 e 2 x 0), nas quartas venceu o Operário de Campo Grande, do Mato Grosso do Sul (2 x 0 e 1 x 0) e superou na semi-final à Ponte Preta (3 x 2 e 0 x 1, avançando por ter tido melhor campanha nas fases anteriores). Foi para a final diante do São Paulo. Venceu o primeiro jogo no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, por 2 x 1, com dois gols de Paulo Isidoro. Precisava de um empate no Morumbi para ser campeão. O centroavante Baltazar fez o gol aos 9 minutos do segundo tempo que deu ao Grêmio a vitória por 1 x 0 e o seu primeiro título nacional.
Em 1982 voltou pela segunda vez consecutiva à final do Campeonato Brasileiro. O time de Ênio Andrade era basicamente o mesmo, tinha o experiente Batista no lugar de China na cabeça de área, e o jovem Renato Portaluppi na ponta-direita (o jovem Renato quando chegou à Seleção Brasileira encontrou por lá outro Renato, meia do São Paulo, um então passou a ser Renato Gaúcho e o outro Renato Paulista). A final do Brasileiro de 82 era contra o Flamengo em melhor de três jogos, com o tricolor gaúcho, pela melhor campanha, tendo a vantagem de mandar dois jogos em casa. No primeiro jogo arrancou um empate em 1 x 1 no Maracanã. No segundo, em pleno Olímpico, empate sem gols. No terceiro jogo perdeu por 1 x 0, ficando com o vice-campeonato. Mas foi a presença nesta final que o colocou na Taça Libertadores da América do ano seguinte, que se tornaria um marco em sua história.
Na Libertadores de 1983, o Grêmio venceu seu grupo na 1ª fase frente ao Flamengo, e a Bolivar e Blooming, ambos da Bolívia. Só o primeiro avançava. E o Grêmio foi ao triangular que definia um finalista. Os adversários eram o Estudiantes, da Argentina, e o América de Cali, da Colômbia. O Tricolor Gaúcho venceu ao Estudiantes de La Plata por 2 x 1 em Porto Alegre, e depois perdeu por 1 x 0 para o América em Cali. O Estudiantes venceu o América e o turno terminou com um tríplice empate. No returno, os gremistas bateram o América por 2 x 1 em Porto Alegre. O Grêmio foi a La Plata e esteve vencendo por 3 x 1, mas permitiu o empate em 3 x 3. Na última rodada os argentinos precisavam vencer em Cali para eliminar o Grêmio, mas não saíram do 0 x 0. Na final o adversário era o Peñarol, do Uruguai. Empate em 1 x 1 em Montevidéu. Em Porto Alegre, o Grêmio fez 1 x 0 com Caio logo aos 10 minutos do primeiro tempo, tomou o empate aos 25 do segundo tempo, mas aos 31 minutos, César, que pouco antes havia entrado no lugar de Caio, fez o gol do título. Grêmio 2 x 1 Peñarol. Campeão da Taça Libertadores de 1983. E a inesquecível imagem do zagueiro uruguaio e capitão gremista, Hugo De León, erguendo a Copa Libertadores com o supercílio cortado e o rosto sangrando. O time campeão era formado por Mazaropi, Paulo Roberto, Hugo De León, Baidek e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato Gaúcho, Tarciso e Caio. O técnico era Valdir Espinosa. No final do ano, o time foi a Tóquio enfrentar ao Hamburgo, da Alemanha, pela Copa Intercontinental. O time tinha perdido Tita, que havia voltado ao Flamengo após fim de empréstimo. Para este jogo se reforçou com dois veteranos: Mário Sérgio e Paulo César Caju, que entraram nos lugares de Tita e Caio em relação ao time que havia conquistado a Libertadores. Renato Portaluppi marcou aos 37 minutos do 1º tempo. Só que os alemães conseguiram o empate aos 40 minutos do 2º tempo. O jogo foi para a prorrogação, e um gol de Renato logo no começo deu números finais à partida: Grêmio 2 x 1 Hamburgo. O Tricolor Gaúcho era Campeão Mundial de 83.
Na sequência de sua história, o Grêmio foi Hexa-campeão Gaúcho em 1985-86-87-88-89-90. E conquistou a Copa do Brasil de 1989, na qual os gremistas eliminaram ao Ibiraçu, do Espírito Santo (1 x 0 e 6 x 0), ao Mixto, do Mato Grosso (5 x 0, sem necessidade de jogo de volta), ao Bahia (1 x 0 e 2 x 0) e ao Flamengo (2 x 2 e 6 x 1). Chegou à final frente ao Sport Recife, tendo empatado o primeiro jogo em 0 x 0, e vencido o segundo, no Olímpico, por 2 x 1. O time campeão era treinado por Cláudio Duarte e jogava com Mazaropi, Alfinete, Luís Eduardo, Edinho e Hélcio; Jandir, Lino, Assis e Cuca; Paulo Egídio e Nando. Detalhe para a presença no time do meia Assis Moreira, irmão de Ronaldinho Gaúcho.
O Grêmio enfrentou uma grave crise quando acabou rebaixado à Segunda Divisão em 1991. Disputou a Série B em 1992 e não conseguiu o acesso de volta à Primeira Divisão. Porém, uma articulação política permitiu que o clube fosse reconduzido à Série A para o Campeonato Brasileiro de 1993.
Em duas eleições do Time de Todos os Tempos feitas pela Revista Placar, uma em 1982 e outra em 1994, os "Onze dos Sonhos" do Grêmio tiveram poucas mudanças, e todas no ataque. Os eleitos por torcedores gremistas na eleição feita em 1982 eram Lara; Eurico, Aírton, Calvet e Ortunho; Elton, Milton e Gessi; Tarciso, Luís Carvalho e Vieira. Na eleição de doze anos depois, os torcedores gremistas elegeram Lara; Eurico, Aírton, Calvet e Ortunho; Elton, Milton e Gessi; Juarez, Renato Gaúcho e Vieira. Dentre os escolhidos, o lateral-direito Eurico, contratado ao Palmeiras, que defendeu o Grêmio de 1976 a 1980, e o zagueiro Raul Calvet, que defendeu o Grêmio de 1954 a 1960, e depois fez parte do Santos de Pelé entre 1960 e 1964.
Na sequência, veio então a Segunda Era de Ouro Gremista, entre 1994 e 1997. Tudo começou como Campeão da Copa do Brasil de 1994. Na campanha tricolor, os gremistas eliminaram a Criciúma, de Santa Catarina (2 x 2 e 2 x 1), Corinthians (2 x 0 e 2 x 2), Vitória, da Bahia (1 x 0 e 1 x 0) e Vasco (0 x 0 e 2 x 1). Fez a final contra o Ceará, empatando em 0 x 0 e vencendo por 1 x 0 no Olímpico, gol de Nildo. O técnico era Luiz Felipe Scolari, o Felipão. E seu time estava escalado com Danrlei, Ayupe, Paulão, Agnaldo Liz e Roger Machado; Jamir, Pingo, Emerson e Carlos Miguel; Nildo e Fabinho.
Com o título da Copa do Brasil, o Grêmio se classificou para a Libertadores de 1995. A arrancada para o título começou sobre o Olimpia, do Paraguai, nas oitavas de final (3 x 0 e 2 x 0). Nas quartas um duelo antológico contra o Palmeiras. O Grêmio venceu por 5 x 0 em Porto Alegre, e quase teve o resultado revertido em São Paulo, com o Palmeiras vencendo por 5 x 1. Na semi-final, o Grêmio eliminou o Emelec, do Equador (0 x 0 e 2 x 0). Avançou para a final contra o Atlético Nacional de Medellin, da Colômbia. A primeira partida da decisão foi no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, e o tricolor não perdoou: 3 x 1. Em Medellin administrou o pressão, tomou um gol no começo, ficou quase todo o jogo em desvantagem, conseguindo através de um pênalti, convertido por Carlos Miguel, nos minutos finais, e empate em 1 x 1. Doze anos depois, o Grêmio voltava a ser Campeão da Libertadores da América de 1995. Os campeões: Danrlei, Arce, Adílson Batista, Rivarola e Roger Machado; Dinho, Luís Carlos Goiano, Arílson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Mário Jardel. Campeão Sul-Americano, o time perdeu o título Intercontinental, perdeu o título em Tóquio nos pênaltis, após um empate sem gols com o Ajax, da Holanda. 4 x 3 na disputa de penalidades.
Depois de conquistar o segundo título da Libertadores, o Grêmio conquistou seu segundo título nacional. O time de Scolari se sagrou Campeão Brasileiro de 1996. Seus titulares eram Danrlei, Arce, Adílson Batista, Rivarola e Roger Machado; Dinho, Luís Carlos Goiano, Emerson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Zé Alcino. O time terminou a 1ª fase com o 6º lugar. Encarou o Palmeiras nas quartas (3 x 1 e 0 x 1) e depois o Goiás na semi-final (3 x 1 e 2 x 2). Chegou à final contra a Portuguesa de Desportos, e perdeu o primeiro jogo em São Paulo por 2 x 0. Como a Portuguesa havia sido apenas a 8ª colocada na 1ª fase, a vantagem de dois resultados iguais era do Grêmio. O tricolor gaúcho necessitava vencer por dois gols de diferença no Olímpico. Paulo Nunes abriu o placar logo no comecinho, mas o jogo se arrastou sem outro gol até os 39 minutos do segundo tempo. Foi quando o meia Ailton, que havia entrado pouco antes no lugar de Carlos Miguel, acertou um potente chute de fora da área para estufar as redes. Festa no Olímpico!
Para fechar a Era de Ouro, e já sem a presença de Luiz Felipe Scolari no banco de reservas, o Grêmio se sagrou Campeão da Copa do Brasil de 1997. Eliminou ao Fortaleza (3 x 1 e 3 x 1), à Portuguesa (2 x 1 e 1 x 1) e ao Corinthians (2 x 1 e 1 x 1). Classificou-se para jogar a final contra o Flamengo. No primeiro jogo, empate sem gols no Estádio Olímpico. Foi pressionado para o Rio de Janeiro, e conseguiu um gol logo no começo do jogo no Maracanã, mas tomou a virada ainda no primeiro tempo. Àquela altura, um empate daria o título ao Grêmio, pelo critério de desempate de gols marcados no campo do adversário. O meia Carlos Miguel, então, marcou aos 34 minutos do 2º tempo, sacramentando o empate em 2 x 2. Grêmio campeão. A escalação titular na conquista: Danrlei, Arce, Mauro Galvão, Rivarola e Roger Machado; Dinho, Emerson, João Antônio e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Rodrigo Gral. O técnico era Evaristo de Macedo.
O Tricolor Gaúcho voltou a conquistar um título expressivo ao ser Campeão da Copa do Brasil de 2001. Eliminou a Villa Nova, de Minas Gerais (2 x 3 e 4 x 1), Santa Cruz, de Pernambuco (0 x 1 e 3 x 1), Fluminense (0 x 0 e 1 x 0), São Paulo (2 x 1 e 4 x 3) e Coritiba (3 x 1 e 1 x 0). Chegou então à final, contra o Corinthians. Empatou o primeiro jogo por 2 x 2 em Porto Alegre, viajando para o segundo jogo, em São Paulo, numa situação extremamente desconfortável. Mas conseguiu o que parecia improvável, vencendo por 3 x 1 no Morumbi. Os campeões jogavam com Danrlei, Anderson Lima, Marinho, Mauro Galvão, Roger Machado e Rubens Cardoso; Anderson Polga, Tinga e Zinho; Luiz Mário e Marcelinho Paraíba. O técnico era Tite.
O Grêmio voltou a enfrentar dias difíceis quando acabou rebaixado mais uma vez à Segunda Divisão em 2004. Jogou a Série B em 2005, conseguiu uma vitória heróica sobre o Náutico na semi-final, no jogo que entrou para a história como a "Batalha dos Aflitos". Depois se sagrou Campeão da Série B de 2005.
Em 2006, a Revista Placar voltou a organizar a eleição do Time dos Sonhos. Os eleitos tiveram uma boa variação em relação aos escolhidos doze anos antes, foram eles: Lara; Arce, Aírton, Calvet e Everaldo; Dinho, Gessi e Ronaldinho Gaúcho; Renato Gaúcho, Alcindo e Éder. O técnico eleito foi Luiz Felipe Scolari. Everaldo e Alcindo, esquecidos nas eleições anteriores, entraram na lateral-esquerda e no ataque. O paraguaio Francisco Arce e Dinho, da Segunda Era de Ouro, entraram no time. Apareceu na lista o nome de Ronaldinho Gaúcho, craque gremista entre 1998 e 2000. Também apareceu na lista o ponta-esquerda Éder, craque da Seleção Brasileira da Copa de 82, que jogou no Grêmio entre 1977 e 1979.
O Grêmio esteve próximo a construir uma nova era gloriosa. Chegou à Final da Libertadores de 2007, mas foi vice-campeão, batido pelo Boca Juniors na final (derrota de 0 x 3 em La Bombonera, em Buenos Aires, seguida de derrota por 0 x 2 dentro do Olímpico). Em 2008, o time jogava com Victor, Rever, Léo e Pereira; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Willian Magrão, Tcheco e Anderson Pico; Edixon Perea e Marcel. O técnico era Celso Roth. No ano seguinte, ainda acabou o Brasileiro de 2008 com 72 pontos, atrás do campeão São Paulo, que fez 75 pontos, ficando com o vice-campeonato.
Em 2010 a Editora Maquinária convidou gremistas ilustres para eleger os Dez Mais de Todos os Tempos, os escolhidos foram: Eurico Lara, Luís Carvalho, Foguinho, Airton, Gessy, Everaldo, Alcindo, De León, Renato Gaúcho e Valdo. Entraram na lista o atacante Foguinho, que defendeu o Grêmio de 1928 a 1942, e o meia Valdo, que defendeu as cores do tricolor gaúcho de 1984 a 1987, e posteriormente em 2002.
O Grêmio voltou a viver um bom momento quando foi vice-campeão brasileiro em 2013. O time era formado por Dida, Pará, Rhodolfo, Werley e Alex Telles; Souza, Cristian Riveros e Zé Roberto; Eduardo Vargas, Kleber Gladiador e Hernán Barcos, com o técnico sendo Renato Gaúcho. Terminou o campeonato com 65 pontos, mas bem atrás do campeão Cruzeiro, que fez 76 pontos.
A rivalidade entre o Tricolor Gaúcho (Grêmio) e o Colorado (Internacional) se acirrou ainda antes da criação da Federação do Rio Grande do Sul e do início do Campeonato Gaúcho. Ela foi iniciada no extinto Campeonato Citadino de Porto Alegre (última edição ocorreu em 1960), torneio do qual o Grêmio se sagrou campeão em 1911, 1912, 1914, 1915, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1925, 1926, 1930, 1931, 1932, 1933 e 1935. E então há que se fazer uma pausa para que seja contada a história do primeiro herói gremista: o goleiro Eurico Lara, que defendeu a camisa tricolor de 1920 a 1935. No Citadino de 1935, o Inter tinha um ponto de vantagem e o Grêmio precisava da vitória para conquistar o título, que naquele ano era ainda mais especial, pois fazia parte das comemorações do Centenário da Revolução Farroupilha. Lara era um ícone no gol. Ele estava diagnosticado com tuberculose, mas decidiu ir a campo. O Grêmio venceu por 2 x 0, seu goleiro saiu de campo de ambulância direto para o hospital, onde veio a falecer dois dias depois. Seu enterro parou Porto Alegre. Lara foi enterrado como um mártir. O Grêmio ainda voltou a vencer o Campeonato Citadino em 1937, 1938, 1939, 1946, 1949, 1956, 1957, 1958, 1959 e 1960.
Também brilharam nos Anos 1930: o zagueiro Luiz Luz, portoalegrense que fez sucesso pelo Peñarol no Campeonato Uruguaio entre 1931 e 1934, chegou à Seleção Brasileira, e defendeu o Grêmio de 1935 a 1941; e o atacante Luís Carvalho, ídolo gremista, ele defendeu as cores do clube de 1923 a 1932, e depois de 1937 a 1940, após uma passagem pelo Vasco da Gama, do Rio de Janeiro.
Do Campeonato Gaúcho, que reunia além das equipes de Porto Alegre, também as do interior do Rio Grande do Sul, o Grêmio foi campeão em 1921, 1922, 1926, 1931, 1932, 1946 e 1949. Conseguiu então ser Penta-campeão Gaúcho em 1956-57-58-59-60, e Hepta-campeão Gaúcho em 1962-63-64-65-66-67-68. Conquistou 12 títulos gaúchos num intervalo de 13 anos, o que era praticamente o dobro de todos os títulos estaduais que havia conquistado até 1955. O time do penta entre 56 e 60 era formado por Henrique; Airton, Calvet e Jorge Ortunho; Élton e Ênio Rodriges; Cardoso, Gessi, Juarez, Milton e Vieira, com o técnico Oswaldo Rolla, o Foguinho. No hepta entre 62 e 68, o time tinha Alberto; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cléo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir, com o técnico sendo Sérgio Moacir Torres. Era a ascensão do Grêmio no cenário nacional. Desta equipe, Alcindo foi o primeiro que atuava no futebol gaúcho a chegar à Seleção Brasileira, tendo ido à Copa do Mundo de 1966, e Everaldo foi o lateral-esquerdo titular da Seleção do Brasil na Copa do Mundo de 1970.
Nos Anos 1970 foi a vez do Internacional reinar. O Grêmio só foi Campeão Gaúcho em 1977, 1979 e 1980. E ali começou a Primeira Era de Ouro Gremista, de 1981 a 1983. O time do Grêmio foi Campeão Brasileiro de 1981. Jogava com Emerson Leão, Paulo Roberto, Hugo De Leon, Newmar e Casemiro; China, Wilson Tadei e Paulo Isidoro; Tarciso, Baltazar e Odair. O técnico era Ênio Andrade. Na fase final, bateu o Vitória, da Bahia, nas oitavas de final (1 x 2 e 2 x 0), nas quartas venceu o Operário de Campo Grande, do Mato Grosso do Sul (2 x 0 e 1 x 0) e superou na semi-final à Ponte Preta (3 x 2 e 0 x 1, avançando por ter tido melhor campanha nas fases anteriores). Foi para a final diante do São Paulo. Venceu o primeiro jogo no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, por 2 x 1, com dois gols de Paulo Isidoro. Precisava de um empate no Morumbi para ser campeão. O centroavante Baltazar fez o gol aos 9 minutos do segundo tempo que deu ao Grêmio a vitória por 1 x 0 e o seu primeiro título nacional.
Grêmio Campeão Brasileiro de 1981
Em 1982 voltou pela segunda vez consecutiva à final do Campeonato Brasileiro. O time de Ênio Andrade era basicamente o mesmo, tinha o experiente Batista no lugar de China na cabeça de área, e o jovem Renato Portaluppi na ponta-direita (o jovem Renato quando chegou à Seleção Brasileira encontrou por lá outro Renato, meia do São Paulo, um então passou a ser Renato Gaúcho e o outro Renato Paulista). A final do Brasileiro de 82 era contra o Flamengo em melhor de três jogos, com o tricolor gaúcho, pela melhor campanha, tendo a vantagem de mandar dois jogos em casa. No primeiro jogo arrancou um empate em 1 x 1 no Maracanã. No segundo, em pleno Olímpico, empate sem gols. No terceiro jogo perdeu por 1 x 0, ficando com o vice-campeonato. Mas foi a presença nesta final que o colocou na Taça Libertadores da América do ano seguinte, que se tornaria um marco em sua história.
Na Libertadores de 1983, o Grêmio venceu seu grupo na 1ª fase frente ao Flamengo, e a Bolivar e Blooming, ambos da Bolívia. Só o primeiro avançava. E o Grêmio foi ao triangular que definia um finalista. Os adversários eram o Estudiantes, da Argentina, e o América de Cali, da Colômbia. O Tricolor Gaúcho venceu ao Estudiantes de La Plata por 2 x 1 em Porto Alegre, e depois perdeu por 1 x 0 para o América em Cali. O Estudiantes venceu o América e o turno terminou com um tríplice empate. No returno, os gremistas bateram o América por 2 x 1 em Porto Alegre. O Grêmio foi a La Plata e esteve vencendo por 3 x 1, mas permitiu o empate em 3 x 3. Na última rodada os argentinos precisavam vencer em Cali para eliminar o Grêmio, mas não saíram do 0 x 0. Na final o adversário era o Peñarol, do Uruguai. Empate em 1 x 1 em Montevidéu. Em Porto Alegre, o Grêmio fez 1 x 0 com Caio logo aos 10 minutos do primeiro tempo, tomou o empate aos 25 do segundo tempo, mas aos 31 minutos, César, que pouco antes havia entrado no lugar de Caio, fez o gol do título. Grêmio 2 x 1 Peñarol. Campeão da Taça Libertadores de 1983. E a inesquecível imagem do zagueiro uruguaio e capitão gremista, Hugo De León, erguendo a Copa Libertadores com o supercílio cortado e o rosto sangrando. O time campeão era formado por Mazaropi, Paulo Roberto, Hugo De León, Baidek e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato Gaúcho, Tarciso e Caio. O técnico era Valdir Espinosa. No final do ano, o time foi a Tóquio enfrentar ao Hamburgo, da Alemanha, pela Copa Intercontinental. O time tinha perdido Tita, que havia voltado ao Flamengo após fim de empréstimo. Para este jogo se reforçou com dois veteranos: Mário Sérgio e Paulo César Caju, que entraram nos lugares de Tita e Caio em relação ao time que havia conquistado a Libertadores. Renato Portaluppi marcou aos 37 minutos do 1º tempo. Só que os alemães conseguiram o empate aos 40 minutos do 2º tempo. O jogo foi para a prorrogação, e um gol de Renato logo no começo deu números finais à partida: Grêmio 2 x 1 Hamburgo. O Tricolor Gaúcho era Campeão Mundial de 83.
Na sequência de sua história, o Grêmio foi Hexa-campeão Gaúcho em 1985-86-87-88-89-90. E conquistou a Copa do Brasil de 1989, na qual os gremistas eliminaram ao Ibiraçu, do Espírito Santo (1 x 0 e 6 x 0), ao Mixto, do Mato Grosso (5 x 0, sem necessidade de jogo de volta), ao Bahia (1 x 0 e 2 x 0) e ao Flamengo (2 x 2 e 6 x 1). Chegou à final frente ao Sport Recife, tendo empatado o primeiro jogo em 0 x 0, e vencido o segundo, no Olímpico, por 2 x 1. O time campeão era treinado por Cláudio Duarte e jogava com Mazaropi, Alfinete, Luís Eduardo, Edinho e Hélcio; Jandir, Lino, Assis e Cuca; Paulo Egídio e Nando. Detalhe para a presença no time do meia Assis Moreira, irmão de Ronaldinho Gaúcho.
O Grêmio enfrentou uma grave crise quando acabou rebaixado à Segunda Divisão em 1991. Disputou a Série B em 1992 e não conseguiu o acesso de volta à Primeira Divisão. Porém, uma articulação política permitiu que o clube fosse reconduzido à Série A para o Campeonato Brasileiro de 1993.
Em duas eleições do Time de Todos os Tempos feitas pela Revista Placar, uma em 1982 e outra em 1994, os "Onze dos Sonhos" do Grêmio tiveram poucas mudanças, e todas no ataque. Os eleitos por torcedores gremistas na eleição feita em 1982 eram Lara; Eurico, Aírton, Calvet e Ortunho; Elton, Milton e Gessi; Tarciso, Luís Carvalho e Vieira. Na eleição de doze anos depois, os torcedores gremistas elegeram Lara; Eurico, Aírton, Calvet e Ortunho; Elton, Milton e Gessi; Juarez, Renato Gaúcho e Vieira. Dentre os escolhidos, o lateral-direito Eurico, contratado ao Palmeiras, que defendeu o Grêmio de 1976 a 1980, e o zagueiro Raul Calvet, que defendeu o Grêmio de 1954 a 1960, e depois fez parte do Santos de Pelé entre 1960 e 1964.
Ilustração do Grêmio dos Sonhos escolhido em 1994
Na sequência, veio então a Segunda Era de Ouro Gremista, entre 1994 e 1997. Tudo começou como Campeão da Copa do Brasil de 1994. Na campanha tricolor, os gremistas eliminaram a Criciúma, de Santa Catarina (2 x 2 e 2 x 1), Corinthians (2 x 0 e 2 x 2), Vitória, da Bahia (1 x 0 e 1 x 0) e Vasco (0 x 0 e 2 x 1). Fez a final contra o Ceará, empatando em 0 x 0 e vencendo por 1 x 0 no Olímpico, gol de Nildo. O técnico era Luiz Felipe Scolari, o Felipão. E seu time estava escalado com Danrlei, Ayupe, Paulão, Agnaldo Liz e Roger Machado; Jamir, Pingo, Emerson e Carlos Miguel; Nildo e Fabinho.
Com o título da Copa do Brasil, o Grêmio se classificou para a Libertadores de 1995. A arrancada para o título começou sobre o Olimpia, do Paraguai, nas oitavas de final (3 x 0 e 2 x 0). Nas quartas um duelo antológico contra o Palmeiras. O Grêmio venceu por 5 x 0 em Porto Alegre, e quase teve o resultado revertido em São Paulo, com o Palmeiras vencendo por 5 x 1. Na semi-final, o Grêmio eliminou o Emelec, do Equador (0 x 0 e 2 x 0). Avançou para a final contra o Atlético Nacional de Medellin, da Colômbia. A primeira partida da decisão foi no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, e o tricolor não perdoou: 3 x 1. Em Medellin administrou o pressão, tomou um gol no começo, ficou quase todo o jogo em desvantagem, conseguindo através de um pênalti, convertido por Carlos Miguel, nos minutos finais, e empate em 1 x 1. Doze anos depois, o Grêmio voltava a ser Campeão da Libertadores da América de 1995. Os campeões: Danrlei, Arce, Adílson Batista, Rivarola e Roger Machado; Dinho, Luís Carlos Goiano, Arílson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Mário Jardel. Campeão Sul-Americano, o time perdeu o título Intercontinental, perdeu o título em Tóquio nos pênaltis, após um empate sem gols com o Ajax, da Holanda. 4 x 3 na disputa de penalidades.
Depois de conquistar o segundo título da Libertadores, o Grêmio conquistou seu segundo título nacional. O time de Scolari se sagrou Campeão Brasileiro de 1996. Seus titulares eram Danrlei, Arce, Adílson Batista, Rivarola e Roger Machado; Dinho, Luís Carlos Goiano, Emerson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Zé Alcino. O time terminou a 1ª fase com o 6º lugar. Encarou o Palmeiras nas quartas (3 x 1 e 0 x 1) e depois o Goiás na semi-final (3 x 1 e 2 x 2). Chegou à final contra a Portuguesa de Desportos, e perdeu o primeiro jogo em São Paulo por 2 x 0. Como a Portuguesa havia sido apenas a 8ª colocada na 1ª fase, a vantagem de dois resultados iguais era do Grêmio. O tricolor gaúcho necessitava vencer por dois gols de diferença no Olímpico. Paulo Nunes abriu o placar logo no comecinho, mas o jogo se arrastou sem outro gol até os 39 minutos do segundo tempo. Foi quando o meia Ailton, que havia entrado pouco antes no lugar de Carlos Miguel, acertou um potente chute de fora da área para estufar as redes. Festa no Olímpico!
Grêmio Campeão Brasileiro de 1996
Para fechar a Era de Ouro, e já sem a presença de Luiz Felipe Scolari no banco de reservas, o Grêmio se sagrou Campeão da Copa do Brasil de 1997. Eliminou ao Fortaleza (3 x 1 e 3 x 1), à Portuguesa (2 x 1 e 1 x 1) e ao Corinthians (2 x 1 e 1 x 1). Classificou-se para jogar a final contra o Flamengo. No primeiro jogo, empate sem gols no Estádio Olímpico. Foi pressionado para o Rio de Janeiro, e conseguiu um gol logo no começo do jogo no Maracanã, mas tomou a virada ainda no primeiro tempo. Àquela altura, um empate daria o título ao Grêmio, pelo critério de desempate de gols marcados no campo do adversário. O meia Carlos Miguel, então, marcou aos 34 minutos do 2º tempo, sacramentando o empate em 2 x 2. Grêmio campeão. A escalação titular na conquista: Danrlei, Arce, Mauro Galvão, Rivarola e Roger Machado; Dinho, Emerson, João Antônio e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Rodrigo Gral. O técnico era Evaristo de Macedo.
O Tricolor Gaúcho voltou a conquistar um título expressivo ao ser Campeão da Copa do Brasil de 2001. Eliminou a Villa Nova, de Minas Gerais (2 x 3 e 4 x 1), Santa Cruz, de Pernambuco (0 x 1 e 3 x 1), Fluminense (0 x 0 e 1 x 0), São Paulo (2 x 1 e 4 x 3) e Coritiba (3 x 1 e 1 x 0). Chegou então à final, contra o Corinthians. Empatou o primeiro jogo por 2 x 2 em Porto Alegre, viajando para o segundo jogo, em São Paulo, numa situação extremamente desconfortável. Mas conseguiu o que parecia improvável, vencendo por 3 x 1 no Morumbi. Os campeões jogavam com Danrlei, Anderson Lima, Marinho, Mauro Galvão, Roger Machado e Rubens Cardoso; Anderson Polga, Tinga e Zinho; Luiz Mário e Marcelinho Paraíba. O técnico era Tite.
O Grêmio voltou a enfrentar dias difíceis quando acabou rebaixado mais uma vez à Segunda Divisão em 2004. Jogou a Série B em 2005, conseguiu uma vitória heróica sobre o Náutico na semi-final, no jogo que entrou para a história como a "Batalha dos Aflitos". Depois se sagrou Campeão da Série B de 2005.
Em 2006, a Revista Placar voltou a organizar a eleição do Time dos Sonhos. Os eleitos tiveram uma boa variação em relação aos escolhidos doze anos antes, foram eles: Lara; Arce, Aírton, Calvet e Everaldo; Dinho, Gessi e Ronaldinho Gaúcho; Renato Gaúcho, Alcindo e Éder. O técnico eleito foi Luiz Felipe Scolari. Everaldo e Alcindo, esquecidos nas eleições anteriores, entraram na lateral-esquerda e no ataque. O paraguaio Francisco Arce e Dinho, da Segunda Era de Ouro, entraram no time. Apareceu na lista o nome de Ronaldinho Gaúcho, craque gremista entre 1998 e 2000. Também apareceu na lista o ponta-esquerda Éder, craque da Seleção Brasileira da Copa de 82, que jogou no Grêmio entre 1977 e 1979.
Ilustração do Grêmio dos Sonhos escolhido em 2006
O Grêmio esteve próximo a construir uma nova era gloriosa. Chegou à Final da Libertadores de 2007, mas foi vice-campeão, batido pelo Boca Juniors na final (derrota de 0 x 3 em La Bombonera, em Buenos Aires, seguida de derrota por 0 x 2 dentro do Olímpico). Em 2008, o time jogava com Victor, Rever, Léo e Pereira; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Willian Magrão, Tcheco e Anderson Pico; Edixon Perea e Marcel. O técnico era Celso Roth. No ano seguinte, ainda acabou o Brasileiro de 2008 com 72 pontos, atrás do campeão São Paulo, que fez 75 pontos, ficando com o vice-campeonato.
Em 2010 a Editora Maquinária convidou gremistas ilustres para eleger os Dez Mais de Todos os Tempos, os escolhidos foram: Eurico Lara, Luís Carvalho, Foguinho, Airton, Gessy, Everaldo, Alcindo, De León, Renato Gaúcho e Valdo. Entraram na lista o atacante Foguinho, que defendeu o Grêmio de 1928 a 1942, e o meia Valdo, que defendeu as cores do tricolor gaúcho de 1984 a 1987, e posteriormente em 2002.
O Grêmio voltou a viver um bom momento quando foi vice-campeão brasileiro em 2013. O time era formado por Dida, Pará, Rhodolfo, Werley e Alex Telles; Souza, Cristian Riveros e Zé Roberto; Eduardo Vargas, Kleber Gladiador e Hernán Barcos, com o técnico sendo Renato Gaúcho. Terminou o campeonato com 65 pontos, mas bem atrás do campeão Cruzeiro, que fez 76 pontos.
Série Os 12 Grandes do Futebol Brasileiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário