segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Série 12 Grandes do Brasil: FLAMENGO

Os 12 maiores clubes do futebol brasileiro, com mais tradição histórica e maior quantidade de jogadores cedidos à Seleção Brasileira estão geograficamente distribuídos pelo país da seguinte forma: quatro em São Paulo, cidade economicamente mais rica do Brasil, sendo três na capital (Corinthians, São Paulo e Palmeiras) e um no litoral (Santos), quatro no Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense e Botafogo), dois rivais de Belo Horizonte (Cruzeiro e Atlético Mineiro), e dois rivais de Porto Alegre (Grêmio e Internacional).

O Clube de Regatas do Flamengo foi fundado em 1895 como um clube de remo. Entrou para o futebol só em 1912, quando um grupo de jogadores do Fluminense, em conflito com a diretoria, abandonou o clube e propôs ao Flamengo a criação de um departamento de futebol. A proposta foi aceita com ressalvas, seria feita uma experiência. O Flamengo foi Bi-campeão Carioca em 1914-15 e novamente Bi-campeão Carioca em 1920-21. A experiência não só deu certo, como o futebol se tornou o carro-chefe do clube. O clube orgulha-se de ser "O Mais Querido do Brasil", sendo o que tem maior quantidade de torcedores espalhados pelo território nacional, sendo o único clube do Brasil a ter mais torcedores fora de seu estado do que dentro de sua própria unidade federativa.


O Flamengo rapidamente cresceu em popularidade na conjuntura do futebol do Rio de Janeiro. Voltou a ser campeão do Campeonato Carioca em 1925 e 1927. Mas o crescimento definitivo veio no fim dos Anos 1930. O clube contratou três estrelas do futebol brasileiro: o zagueiro Domingos da Guia, conhecido com o "Divino Mestre", o meia Fausto dos Santos, chamado de "Maravilha Negra", e o atacante Leônidas da Silva, o "Diamante Negro". Para dar um toque diferenciado, contratou em 1937 o técnico húngaro Dori Kruschner. A experiência com o húngaro durou apenas um ano, mas em torno de Domingos da Guia e Leônidas da Silva, principais nomes da Seleção Brasileira na Copa de 38, formou-se a base que foi Campeã Carioca de 1939, um time que foi um embrião do primeiro grande time da história rubro-negra.    


O Flamengo foi Tri-campeão Carioca em 1942-43-44. O time era formado por Jurandir, Nilton Canegal e Domingos da Guia; Biguá, Modesto Bria e Jayme de Almeida; Valido, Zizinho, Perácio, Sylvio Pirilo e Vevé. O técnico era Flávio Costa. Leônidas havia trocado o Flamengo, dois anos antes, pelo São Paulo. Domingos trocou o Flamengo pelo Corinthians e já não estava em 1944, com Quirino sendo o titular em seu lugar. Entre os destaques, estavam o paraguaio Modesto Bria e o argentino Agustin Valido. Mas o grande nome, que veio a superar Leônidas em idolatria dos torcedores já nos Anos 1940, e era o cérebro deste grande time, foi Tomás Soares da Silva, ou apenas Zizinho.

Flamengo Tri-campeão Carioca 1942-1943-1944

O Flamengo voltou a ser Tri-campeão Carioca em 1953-54-55. O time era formado por Garcia, Marinho e Pavão; Servílio, Dequinha e Jordan; Joel, Benítez, Índio, Rubens e Esquerdinha. O técnico era o paraguaio Fleitas Solich, num time no qual brilhavam seus conterrâneos Garcia, no gol, e Benítez, artilheiro do time. O ataque ao longo dos três anos mudou, passando a ser formado por Joel, Evaristo, Índio, Dida e Zagallo.

Flamengo Tri-campeão Carioca 1953-1954-1955

Com a saída de Evaristo de Macedo, que rumou para a Espanha, onde brilhou com as camisas de Real Madrid e Barcelona, quem passou a ser a estrela do time e ídolo da torcida foi Dida. E com ele brilhando, o clube chegou a outra grande conquista, quando sagrou-se Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1961. Numa campanha na qual foi goleado por 7 x 1 pelo Santos no Maracanã, mas que depois revidou, goleando por 5 x 1 em São Paulo. O time campeão: Ari, Joubert e Bolero; Jadir, Carlinhos e Jordan; Joel, Gérson, Henrique, Dida e Germano. O técnico era Fleitas Solich. E neste time começava a despontar o jovem meia Gérson, o "Canhota de Ouro", que brilharia com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970.

Flamengo Campeão do Rio-São Paulo de 61

O clube voltou a conquistar o Campeonato Carioca em 1963 e 1965. E foi novamente o Campeão do Estado do Rio de Janeiro em 1972 e 1974. Começava ali a surgir no clube a geração que formou a Era de Ouro Flamenguista entre 1978 e 1983. Neste período, o clube rubro-negro foi Tri-Campeão Carioca em 1978-79.I-79.II, voltou a ser Campeão Carioca em 1981, ganhando quatro em cinco edições do campeonato do Rio de Janeiro, além de ter sido Campeão Brasileiro em 1980, 1982 e 1983, sido Campeão da Taça Libertadores da América de 1981 e na sequência Campeão da Copa Intercontinental de 1981, vencendo o Liverpool, da Inglaterra, por 3 x 0 (placar de 1º tempo), em Tóquio, no Japão.

Arthur Antunes Coimbra, o Zico

A era de ouro começou com o Terceiro Tri Carioca. O time rubro-negro tinha Cantareli, Toninho, Manguito, Rondinelli e Júnior; Paulo César Carpegiani, Adílio e Zico; Tita, Cláudio Adão e Reinaldo, com Cláudio Coutinho como treinador. 

O time de Coutinho que foi Campeão Brasileiro de 80 já tinha mudanças, os titulares eram Raul, Leandro, Marinho, Rondinelli e Júnior; Paulo César Carpegiani, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Júlio César Urigeller. A conquista de seu primeiro título nacional arrancou a partir da 3ª fase, quando o Flamengo venceu um quadrangular contra Santos, Ponte Preta e Desportiva, do Espírito Santo, garantindo vaga na semi-final, para duelar contra o Coritiba. O Flamengo venceu duas vezes: 2 x 0 e 3 x 2, e foi para a final contra o grande time que tinha o Atlético Mineiro. Com melhor campanha, o rubro-negro tinha a vantagem de dois resultados iguais. No primeiro jogo, no Mineirão, o adversário fez valer seu mando de campo e venceu por 1 x 0. Bastava uma vitória por um gol no Maracanã para o Flamengo ser campeão. Nunes abriu o placar logo no início do jogo. O Atlético empatou. Zico fez de novo e os mineiros empataram mais uma vez. Aos 37 minutos do segundo tempo, Nunes entortou o lateral e quase sem ângulo pôs entre o goleiro e a trave. Flamengo 3 x 2 Atlético Mineiro.

Flamengo Campeão Brasileiro de 1980

No ano seguinte o time conquistou a Libertadores, logo naquela que era sua primeira participação no torneio sul-americano. Avançou na 1ª fase num grupo que tinha Atlético Mineiro, e Olimpia e Cerro Porteño, ambos do Paraguai. Só o vendedor do grupo avançava. Na 2ª fase, um triangular contra Deportivo Cáli, da Colômbia, e Jorge Wilstermann, da Bolívia, definia o finalista. O Flamengo venceu seus quatro jogos e avançou para enfrentar o Cobreloa, do Chile, na final. O rubro-negro venceu por 2 x 1 no Maracanã, mas levou um gol aos 39 minutos do segundo tempo em Santiago, numa partida violentíssima, na qual o zagueiro chileno Mario Soto cortou propositalmente os supercílios de Adílio, Tita e Lico. Após esta batalha sangrenta, o título foi decidido em campo neutro, em Montevidéu, no Uruguai. Zico marcou duas vezes: Flamengo 2 x 0 Cobreloa. Campeão da América! Em seguida, viagem a Tóquio para enfrentar o Liverpool, da Inglaterra, pela Copa Intercontinental. O campeão inglês e europeu foi totalmente dominado. Nunes, Adílio e Nunes outra vez: 3 x 0 só no 1º tempo. Flamengo Campeão do Mundo.

O time que venceu a Libertadores e o Intercontinental em 1981, foi o mesmo que sagrou-se Campeão Brasileiro de 82, o time que ficou eternizado como o maior da história do Flamengo: Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico, com Paulo César Carpegiani como treinador. No Brasileiro de 82, em nova fórmula, houve play-offs a partir das oitavas de final. O Flamengo passou por Sport Recife (2 x 0 e 1 x 2), Santos (2 x 1 e 1 x 1), Guarani (2 x 1 e 3 x 1), e foi para a final contra o Grêmio. Dois empates, 1 x 1 no Maracanã e 0 x 0 no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. O terceiro jogo, desempate, também seria na capital gaúcha. Nunes marcou logo no começo e ninguém mais conseguiu mexer no placar: Flamengo 1 x 0 no Grêmio.


Flamengo Campeão Sul-Americano e Mundial

No Brasileiro de 1983, o time já estava um pouco modificado. Os titulares do técnico Carlos Alberto Torres eram: Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Vitor, Adílio e Zico; Élder, Baltazar e Júlio César Barbosa. Play-offs a partir das quartas de final, e o Flamengo eliminou ao arquirrival Vasco (2 x 1 e 1 x 1) e ao Atlético Paranaense (3 x 0 e 0 x 2), avançando para fazer a final contra o Santos. No primeiro jogo, no Morumbi, em São Paulo, vitória santista por 2 x 1. O time rubro-negro precisava vencer por dois gols no Maracanã para se sagrar novamente campeão. Com menos de um minuto de jogo, Zico fez 1 x 0. Ainda no primeiro tempo, Leandro ampliou. O título foi sacramentado com um gol de Adílio aos 44 minutos da etapa final: Flamengo 3 x 0 Santos.

O Flamengo teve um outro time histórico em 1987, quando foi Campeão da Copa União, conquistando seu quarto título nacional. Na 1ª fase, quatro dos dezesseis participantes avançavam à semi-final. O time rubro-negro jogava com: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Ailton e Zico; Renato Gaúcho, Bebeto e Zinho. Um time que misturava a geração que brilhou na Seleção Brasileira na Copa de 1982, com uma nova geração, já que quatro destes jogadores estariam presentes, e titulares, na conquista da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994: Jorginho, Leonardo, Zinho e Bebeto. O Flamengo avançou em 4º lugar e enfrentou o Atlético Mineiro, time de melhor campanha e que tinha a vantagem de dois resultados iguais. O time flamenguista venceu por 1 x 0 no Maracanã e por 3 x 2 no Mineirão, avançando à final contra o Internacional. Empatou o primeiro jogo por 1 x 1 em Porto Alegre, e venceu por 1 x 0, gol de Bebeto, no Maracanã.

Flamengo Campeão da Copa União em 1987

O clube vermelho e preto voltou a obter uma conquista relevante com o título de Campeão da Copa do Brasil de 1990. O time tinha Zé Carlos, Ailton, Vítor Hugo, Fernando e Piá; Uidemar, Júnior, Bobô e Zinho; Renato Gaúcho e Gaúcho, comandados pelo técnico Jair Pereira. Foi avançando ao eliminar a Capelense, de Alagoas (5 x 1 e 4 x 0), a Taguatinga, do Distrito Federal (2 x 0 e 1 x 1), ao Bahia (1 x 1 e 1 x 0) e ao Náutico, de Pernambuco (3 x 0 e 2 x 2). Foi para a final contra o Goiás, venceu o primeiro jogo por 1 x 0 e obteve um empate sem gols no segundo.

O seguinte grande time foi Campeão Carioca de 1991 e Campeão Brasileiro de 1992. Era a mesma equipe: Gilmar Rinaldi, Charles Guerreiro, Wilson Gottardo, Júnior Baiano e Piá; Uidemar, Júnior, Nélio e Zinho; Paulo Nunes e Gaúcho. O técnico era o ex-jogador Carlinhos, que brilhou com a camisa rubro-negra nos Anos 1960. No Brasileiro de 92, os oito melhores da 1ª fase avançavam para jogar dois quadrangulares, e o vencedor de cada grupo fazia a final. O Flamengo terminou em 4º lugar, caindo num grupo com Vasco, São Paulo e Santos. Venceu o grupo e avançou para fazer a final contra o Botafogo. Resolveu a disputa logo no primeiro jogo, com um primeiro tempo perfeito, no qual Júnior, Gaúcho e Nélio fizeram 3 x 0. No segundo jogo, um empate em 2 x 2 e o quinto título de Campeão Brasileiro.

Flamengo Campeão Brasileiro de 1992

Em duas eleições do Time de Todos os Tempos feitas pela Revista Placar, uma em 1982 e outra em 1994, os "Onze dos Sonhos" do Flamengo tiveram poucas mudanças. Os eleitos por torcedores flamenguistas na eleição feita em 1982 eram Raul; Biguá, Domingos da Guia, Reyes e Júnior; Dequinha, Zizinho e Zico; Joel, Leônidas da Silva e Vevé. Na eleição de doze anos depois, os torcedores flamenguistas elegeram Raul; Leandro, Domingos da Guia, Mozer e Júnior; Dequinha, Zizinho e Zico; Joel, Leônidas da Silva e Bebeto. Dois nomes da era de ouro rubro-negra entraram no time: Leandro e Carlos Mozer. Saíram  dois do time tri-campeão nos Anos 1940: Biguá e Vevé. Saiu também o zagueiro paraguaio Francisco Reyes, que jogou pelo Flamengo de 67 a 74. E entrou o atacante Bebeto, ídolo no clube entre 1985 e 1989.

Ilustração do Flamengo dos Sonhos escolhido em 1994

A principal marca do Flamengo nos Anos 1990 foi a contratação de Romário, estrela do Barcelona, principal jogador do Brasil na Copa de 94 e escolhido melhor jogador do mundo pela FIFA naquele mesmo ano. Ele ficou no Flamengo de 1995 a 1999, fez mais de 200 gols neste período, mas seu único título foi o de Campeão Carioca de 1996.

O clube voltou a ter uma conquista expressiva como Campeão da Copa Mercosul em 1999. torneio reunindo equipes do Brasil, da Argentina, do Uruguai, do Paraguai e do Chile. Na primeira fase, venceu o grupo que tinha ao Olímpia, do Paraguai, e aos chilenos Colo Colo e Universidad do Chile. Na última rodada, enfrentou “La U” no Maracanã precisando vencer por 4 gols para avançar. Meteu 7 x 0, com quatro gols de Romário! Nas quartas, passou pelo Independiente, da Argentina (1 x 1 e 4 x 0) e na semi-finhal pelo Peñarol, do Uruguai (3 x 0 e 2 x 3). Na final, o Flamengo venceu o Palmeiras. No primeiro jogo, vitória por 4 x 3 no Maracanã. Em São Paulo, um empate em 3 x 3, com gol do meia Lê aos 38 minutos do segundo tempo. O time campeão jogava com Clemer, Maurinho, Juan, Célio Silva e Athirson; Leandro Ávila, Marcelo Rosa, Fábio Baiano e Leonardo Inácio; Leandro Machado e Caio Ribeiro. Romário participou da campanha, mas deixou o clube antes da final. O técnico era mais uma vez Carlinhos.

O Flamengo voltou a ser Tri-campeão Carioca em 1999-2000-2001, o quarto tri. Os três títulos foram conquistados sobre o Vasco. E os times em cada conquista eram bem diferentes. Nos dois primeiros anos o técnico era Carlinhos, e no último era Zagallo. Em 99 os rubro-negros jogavam com Clemer, Pimentel, Juan, Luiz Alberto e Athirson; Leandro Ávila, Jorginho, Beto e Rodrigo Mendes; Leandro Machado e Romário. Em 2000, o time tinha: Clemer, Maurinho, Juan, Fabão e Athirson; Leandro Ávila, Mozart, Fábio Baiano e Iranildo; Tuta e Reinaldo. O melhor dos três times foi o campeão em 2001, que era formado por Júlio César, Alessandro, Juan, Carlos Gamarra e Cássio; Leandro Ávila, Rocha, Beto e Dejan Petkovic; Reinaldo e Edílson. Título sacramentado com um antológico gol de falta marcado pelo sérvio Petkovic aos 43 minutos do segundo tempo.

O clube viveu uma grande desilusão quando perdeu dois títulos seguidos da Copa do Brasil, em 2003 e 2004. O segundo foi especialmente dolorido, com uma derrota para o modesto Santo André, de São Paulo, dentro do Maracanã. A frustração foi recuperada com o título de Campeão da Copa do Brasil de 2006, e batendo um arquirrival carioca na final. Na campanha, o time eliminou a ASA, de Alagoas (1 x 1 e 2 x 1), ABC, do Rio Grande do Norte (1 x 0 e 4 x 0), Guarani (5 x 1 e 0 x 1), Atlético Mineiro (4 x 1 e 0 x 0) e Ipatinga, de Minas Gerais (1 x 1 e 2 x 1). Na final o adversário foi o Vasco. Vitória por 2 x 0 no primeiro jogo, gols de Obina e Luizão, e vitória por 1 x 0 no segundo, gol do lateral-esquerdo Juan. O time campeão, do técnico Ney Franco, era formado por Diego, Leonardo Moura, Renato Silva, Ronaldo Angelim, Fernando e Juan; Jônatas, Toró, Renato Abreu e Renato Augusto; Luizão.

Em 2006, a Revista Placar voltou a organizar a eleição do Time dos Sonhos. Os eleitos tiveram uma boa variação em relação aos escolhidos doze anos antes, foram eles: Raul; Leandro, Domingos da Guia, Aldair, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zizinho; Zico e Nunes. O técnico eleito foi Cláudio Coutinho. As novidades foram as entradas de Aldair, Andrade, Adílio e Nunes nos lugares de Dequinha, Joel, Leônidas e Bebeto.

Ilustração do Flamengo dos Sonhos escolhido em 2006

Na sequência, mais uma vez Tri-campeão Carioca em 2007-08-09, o quinto tri, tendo conquistado todos os títulos em finais contra o Botafogo. Os três times campeões também mudaram muito nas três conquistas. Em 2007 o time jogava com Bruno, Leonardo Moura, Irineu, Ronaldo Angelim e Juan; Paulinho, Clayton, Renato Abreu e Renato Augusto; Roni e Souza, com Ney Franco como técnico. Em 2008 jogava com Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Cristian, Ibson, Toró e Renato Augusto; Souza. O técnico era Joel Santana. Em 2009 o time titular era Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Airton, Willians, Kléberson e Ibson; Emerson Sheik e Josiel, com Cuca como treinador.

Depois de faturar o tri carioca, o Flamengo foi Campeão Brasileiro de 2009, conquistando seu sexto título de campeão brasileiro. Foi a primeira conquista rubro-negra no sistema de pontos corridos, e num campeonato no qual o Palmeiras era líder com cinco pontos de vantagem a 10 rodadas do fim, e com 10 pontos a frente do Flamengo. O time rubro-negro foi crescendo, e os demais caindo. Os flamenguistas só assumiram a liderança na penúltima rodada. Na última rodada, o Palmeiras já estava fora da disputa, e três times tinham chance de título: Flamengo, São Paulo e Internacional. O Flamengo venceu o Grêmio, de virada, por 2 x 1, com um antológico gol de cabeça do zagueiro Ronaldo Angelim, terminou com 67 pontos, contra 65 pontos de Internacional e São Paulo. O time campeão jogava com Bruno, Leonardo Moura, Alvaro, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Airton, Willians e Dejan Petkovic; Zé Roberto e Adriano, com o ex-jogador rubro-negro Andrade como técnico.

Flamengo Campeão Brasileiro de 2009

Em 2010 a Editora Maquinária convidou flamenguistas ilustres para eleger os Dez Mais de Todos os Tempos, os escolhidos foram: Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Zizinho, Dequinha, Rubens, Evaristo, Dida, Zico, Leandro e Júnior.

Um outro grande time foi o que conseguiu ser Campeão da Copa do Brasil de 2013. Esta equipe era formada por Felipe, Leonardo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo; Paulinho e Hernane, o técnico era outro ex-jogador rubro-negro, Jayme de Almeida Filho, zagueiro nos Anos 1970 e filho do lateral-esquerdo Jayme de Almeida, do time tri-campeão carioca nos Anos 1940. Na campanha rubro-negra, o time eliminou a Remo, do Pará (1 x 0 e 3 x 0), Campinense, da Paraíba (2 x 1 e 2 x 1), ASA, de Alagoas (2 x 0 e 2 x 1), Cruzeiro (1 x 2 e 1 x 0, avançando por ter marcado um gol fora de casa), Botafogo (1 x 1 e 4 x 0) e Goiás (2 x 1 e 2 x 1). Avançou à final contra o Atlético Paranaense, empatando por 1 x 1 em Curitiba e vencendo por 2 x 0, gols de Elias e Hernane, no Maracanã.




Série Os 12 Grandes do Futebol Brasileiro






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