A Seleção Brasileira vinha de uma
seqüência de péssimos resultados. A pressão sobre o trabalho de Luiz Felipe
Scolari era enorme. Havia um clamor popular, sobretudo no Rio de Janeiro, para
que Romário fosse convocado. Num episódio constrangedor, uma multidão cercou
Felipão na saída da antiga sede da CBF no Centro do Rio e quase o agrediu por
causa da não convocação do atacante.
Buscando alternativas para montar
a equipe, a preparação para a Copa de 2002 se iniciou no fim de janeiro com
dois amistosos para os quais foram convocados apenas jogadores que atuavam no
Brasil. Felipão proporcionou a estréia de vários jogadores que ainda não tinham
tido oportunidade de vestir a camisa canarinho. Foram duas vitórias
convincentes, 6 x 0 sobre a Bolívia em Goiânia, e 6 x 1 sobre a Islândia em
Cuiabá. Desta experiência, três jogadores, em especial, souberam se aproveitar
e garantiram seus passaportes para a Copa Coréia-Japão: o zagueiro Anderson
Polga, do Grêmio, o volante Gilberto Silva, do Atlético Mineiro, e o meia
Kléberson, do Atlético Paranaense.
Em seguida, mais quatro
amistosos, com três vitórias (sobre Iugoslávia, Catalunha e Malásia) e um
empate (com Portugal, em Lisboa). Felipão ignorou clamores populares e apostou
em suas convicções, levando um grupo renovado. Um único desfalque de última
hora, o volante Emerson se lesionou num treinamento e teve de ser cortado.
Havia muita insegurança quanto
aos resultados naquela Copa. Sem as convocações de Juninho Pernambucano e
Romário, havia muita crítica, sobretudo partindo da imprensa carioca. Mas o
treinador já tinha seu time pronto na cabeça, restava dúvida no meio de campo,
Juninho Paulista ou Ricardinho como titular? Ele começou com Juninho, mas
terminou a Copa nem com um nem com outro, o titular no final foi Kléberson.
Havia muitas dúvidas, de todas as partes, sobre o estado físico de Ronaldo; ele
tinha voltado, poucos meses antes do Mundial, de um longo período inativo, por
conta de uma série de operações cirúrgicas que precisou fazer no joelho.
Era a primeira vez que a Copa do
Mundo seria realizada fora do eixo Europa-Américas. E era a primeira vez que
dois países co-organizariam o Mundial. Os palcos escolhidos pela FIFA para
abrigar a 17ª Copa foram o Japão e a Coréia do Sul.
Não houve qualquer alteração em
relação ao formato do Mundial anterior. As Eliminatórias para a Copa de 2002
proporcionaram algumas surpresas. Na Europa, a Holanda acabou eliminada num
grupo no qual Portugal e Eire se classificaram, já a Alemanha foi para
repescagem, mas venceu a Ucrânia e conseguiu a classificação. Na América do
Sul, o Uruguai só conseguiu sua classificação na repescagem, na qual superou a
Austrália.
O Grupo A do Mundial foi formado
por França, Dinamarca, Uruguai e Senegal, o Grupo B por Espanha, Eslovênia,
Paraguai e África do Sul, o Grupo C por Brasil, Turquia, China e Costa Rica, o
Grupo D por Portugal, Polônia, Estados Unidos e Coréia do Sul, o Grupo E por
Alemanha, Eire, Camarões e Arábia Saudita, o Grupo F por Argentina, Inglaterra,
Suécia e Nigéria, o grupo G por Itália, Croácia, México e Equador, e o Grupo H
por Rússia, Bélgica, Japão e Tunísia.
A maior surpresa na 1ª Fase foi a
eliminação da França, então campeã mundial. Os franceses caíram logo na estréia
para Senegal, por 1 x 0, depois ainda perderam para a Dinamarca, obtiveram só
um empate, e sem gols com o Uruguai. Com Zinedine Zidane lesionado e tendo
atuado, no sacrifício, apenas no terceiro jogo, o time de Thierry Henry e David
Trezeguet foi eliminado sem ter conseguido balançar as redes uma única vez na
Copa de 2002. Outra surpresa foi a eliminação de Portugal, do astro Luís Figo,
batido pelas duas grandes surpresas daquela Copa: Coréia do Sul e Estados
Unidos.
Além de França e Portugal, quem também caiu logo na 1ª Fase foi o maior rival histórico do Brasil, a Argentina. O time era teoricamente muito bom, tinha Juan Verón, Ariel Ortega, Pablo Aimar, Hernán Crespo e Gabriel Batistuta. Mas os comandados de Marcelo Bielsa fizeram um péssimo Mundial. Na estréia alimentaram esperanças ao vencer a Nigéria por 1 x 0. Mas o grupo era dificílimo, um verdadeiro "grupo da morte". Na segunda rodada, derrota para a Inglaterra por 1 x 0, gol de David Beckham, e na última rodada empate com a Suécia por 1 x 1. Ingleses e suecos fizeram cinco pontos e a Argentina apenas quatro. Voltou mais cedo para casa e viu seus algozes terem vida curta naquela Copa. A Suécia caiu logo nas oitavas de final ao perder para Senegal. Os ingleses caíram nas quartas de final.
Além de França e Portugal, quem também caiu logo na 1ª Fase foi o maior rival histórico do Brasil, a Argentina. O time era teoricamente muito bom, tinha Juan Verón, Ariel Ortega, Pablo Aimar, Hernán Crespo e Gabriel Batistuta. Mas os comandados de Marcelo Bielsa fizeram um péssimo Mundial. Na estréia alimentaram esperanças ao vencer a Nigéria por 1 x 0. Mas o grupo era dificílimo, um verdadeiro "grupo da morte". Na segunda rodada, derrota para a Inglaterra por 1 x 0, gol de David Beckham, e na última rodada empate com a Suécia por 1 x 1. Ingleses e suecos fizeram cinco pontos e a Argentina apenas quatro. Voltou mais cedo para casa e viu seus algozes terem vida curta naquela Copa. A Suécia caiu logo nas oitavas de final ao perder para Senegal. Os ingleses caíram nas quartas de final.
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