quarta-feira, 12 de março de 2025

Seleção Brasileira em 1957


Flávio Costa havia deixado o comando técnico da seleção e migrado para Portugal, onde assumiu como técnico do Porto na temporada 1956/57 do Campeonato Português. Em tempos nos quais não havia viagens aéreas, migrar para o futebol europeu significava não poder estar na Seleção Brasileira. O mesmo valia para jogadores, que depois do desempenho do Brasil na Copa do Mundo de 54 na Suíça também passaram a ser assediados. Os alvos eram especialmente os atacantes brasileiros, e o destino principal o futebol italiano. Foi o que aconteceu com o ponta-direita Julinho Botelho, que em 1955 trocou a Portuguesa de Desportos pela Fiorentina, onde atuou até 1958, quando regressou para jogar pelo Palmeiras, e com Humberto Tozzi, que em 1956 trocou o mesmo Palmeiras pela Lazio, onde permaneceria até 1960. Ambos tiveram suas carreiras na seleção abreviadas. Itália que também recebeu Dino da Costa, que trocou o Botafogo pela Roma, onde se destacou de 1955 e 1960, inclusive como artilheiro máximo do "Calcio" na temporada 1956/57, tendo depois passado por Fiorentina, Atalanta, Juventus, Verona e Ascoli entre 1960 a 1968. Trajetória similar à do centroavante Luís Vinícius, que foi do Botafogo para o Napoli, também em 1955, para nunca mais regressar ao país, tendo passado ainda por Bologna, Vicenza e Internazionale, e também escrito seu nome como artilheiro da temporada 1965/66 do Campeonato Italiano. Foram vários casos. O mesmo que aconteceu naquele ano de 1957, quando o bom desempenho de Evaristo com a seleção chamou a atenção do Barcelona, da Espanha, que o contratou ao Flamengo. No Campeonato Espanhol atuou de 1957 a 1962 pelo Barça e de 1962 a 1965 pelo Real Madrid, uma carreira de sucesso e financeiramente mais bem remunerada, mas que lhe custou qualquer chance de ter disputado as Copas do Mundo de 1958 ou 1962, das quais também ficou de fora o ponta-direita Canário, contratado pelo Real Madrid junto ao América, do Rio.

Para substituir a Flávio Costa, apesar do fracasso histórico a frente da Seleção Brasileira no Sul-Americano do ano anterior, o novo treinador escolhido foi novamente Osvaldo Brandão, cujo principal resultado na carreira de técnico até então tinha sido o sucesso com o Corinthians na temporada de 1954, quando foi campeão do Torneio Rio-São Paulo e do Campeonato Paulista.

Desta vez a Seleção Brasileira iniciou a sua campanha no Campeonato Sul-Americano de 1957, disputado em Lima, no Peru, de uma forma arrasadora, fazendo sua melhor campanha até então numa competição disputada por ela no exterior. Largou com uma bela vitória sobre o Chile por 4 x 2, com três gols de Didi, e aplicou goleadas arrasadoras por 7 x 1 sobre o Equador - com dois de Evaristo e dois de Joel - e por 9 x 0 sobre a Colômbia, com cinco gols marcados por Evaristo de Macedo, tendo o ponta de lança do Flamengo sido o único na história da seleção principal a ter marcado cinco vezes numa mesma partida.

Faltava para a Seleção Brasileira medir forças contra uruguaios e argentinos para se saber quais eram as suas reais chances de ser o campeão. Nas três primeiras rodadas o Uruguai, adversário seguinte, havia tropeçado e estava fora da luta pelo título. Tinha perdido surpreendentemente para a Colômbia por 1 a 0 (o mesmo time que o Brasil havia goleado impiedosamente por 9 a 0) e tinha sido goleado na terceira rodada pela Argentina por 4 a 0, numa grande atuação de Humberto Maschio. Assim a Seleção Brasileira era considerada a favorita para o confronto.

No entanto, no último duelo entre as duas seleções - no ano anterior no Maracanã, válido pela Taça do Atlântico - a partida havia terminado com cinco uruguaios expulsos e agressões violentas ao árbitro brasileiro que apitava àquele encontro. O time celeste pareceu entrar em campo "mordido" pelas lembranças daquele trágico dia. Com 23 minutos do 1º tempo, os uruguaios já venciam por 3 a 0 (três gols em oito minutos, entre os 15 e os 23). Atordoado com o golpe, o Brasil só reagiu no 2º tempo, quando fez dois gols em três minutos na metade da etapa final. Lutou pelo empate, mas não conseguiu, ao fim derrotado por 3 a 2. Só lhe restava então vencer os dois últimos jogos para forçar um jogo-desempate contra a Argentina.

O penúltimo jogo era contra a seleção anfitriã do torneio, a Seleção Peruana treinada pelo húngaro Gyorgy Orth, e que logo após o Sul-Americano seria a adversária brasileira no duelo válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958. Foi um embate duríssimo. O jogo se arrastou num empate sem gols até a metade do 2º tempo, quando o árbitro inglês Ronald Lynch assinalou um pênalti a favor do Brasil, para indignação da equipe peruana, e revolta dos 55 mil torcedores que hiperlotavam o estádio. Didi cobrou e converteu. Daí em diante só houve confusão. Os desentendimentos entre os peruanos e o árbitro inglês foram escalando, até que a partida foi suspensa aos 33 minutos do 2º tempo. Um julgamento posterior manteve o placar.

O último jogo do Brasil era contra a Argentina, e só lhe restava vencer, enquanto aos argentinos um simples empate lhes assegurava o título com um jogo de antecipação, dado que ainda lhes restava jogar contra o Peru. O forte time alvi-celeste, com Sanfilippo, Maschio e Omar Sivori, abriu vantagem de um gol no 1º tempo. O Brasil lutou por reagir até o fim, mas acabou levando dois gols após os 42 minutos do 2º tempo, sendo derrotado por 3 a 0, tendo assim visto a Argentina conquistar a seu 11º título continental.

Didi e Zizinho: passagem de bastão entre gerações

Dez dias após o fim do Sul-Americano, começaram os duelos válidos pelas Eliminatórias para a Copa. Na América do Sul seriam 8 países divididos em três grupos, com o campeão de cada classificando-se ao Mundial. O primeiro grupo tinha Brasil e Peru apenas, o segundo tinha Argentina, Chile e Bolívia (os argentinos se classificaram), e o terceiro com Uruguai, Paraguai e Colômbia, com os paraguaios tendo eliminado aos uruguaios. Assim como um bi-campeão mundial caiu na América do Sul, também caiu na Europa: a Itália foi eliminada pela Irlanda do Norte e também ficou de fora da Copa do Mundo de 1958.

Muito criticado pelas derrotas para Uruguai e Argentina, Osvaldo Brandão fez três modificações no time titular para a disputa dos dois jogos pelas Eliminatórias: retirou o zagueiro Édson, do América, lançando Bellini, do Vasco; retirou o veterano Zizinho, apostando em jogar com a dupla de jovens atacantes do Flamengo formada por Índio e Evaristo, e sacou o ponta-esquerda Pepe, do Santos, para lançar ao ponta-direita Garrincha, que inverteu a posição com Joel, tendo este passado a jogar pela esquerda do ataque.

Os duelos contra o time do técnico húngaro Gyorgy Orth foram duríssimos, assim como havia sido a magra vitória por 1 a 0 em Lima pelo Campeonato Sul-Americano. No primeiro jogo, em Lima, os peruanos terminaram o 1º tempo em vantagem. No início da etapa final, Índio marcou o gol de empate. No jogo de volta, 82.624 pagantes compareceram ao Maracanã esperando ver uma vitória fácil e contundente. Didi marcou de falta logo aos 11 minutos de jogo, mas o placar dilatado não saiu, e a atuação do time de Brandão foi burocrática, sem a ofensividade esperada. A vitória apenas por 1 x 0 garantiu a classificação brasileira, mas o time ouviu vaias no final por causa de seu mau futebol apresentado dentro de campo, ainda que tenha conseguido a sua classificação. Osvaldo Brandão não resistiu no cargo, acabou descartado pela Confederação Brasileira, que iniciou a busca por um novo substituto.

Joel e Garrincha de pé, Evaristo, Índio e Didi agachados  

Com os compromissos mais importantes do ano tendo passado, a Seleção Brasileira tinha pela frente dois amistosos contra Portugal e dois jogos contra a Argentina pela Copa Roca. Em ambas as situações com um primeiro jogo no Rio de Janeiro, no Maracanã, e um segundo em São Paulo, no Pacaembu.

O treinador recrutado para comandar à Seleção Brasileira interinamente foi o jovem gaúcho Silvio Pirilo, ex-centroavante de Internacional, Flamengo e Botafogo, e então treinador do Fluminense, o qual tinha uma carreira de técnico recém-iniciada. Contra Portugal foram duas vitórias: 2 a 1 no Rio e 3 a 0 em São Paulo.

Canário

Depois, os duelos contra a Argentina foram históricos! No primeiro deles no Maracanã, uma vitória argentina por 2 a 1, mas com Pirilo tendo lançado a campo ainda no 1º tempo a um jovem menino: Édson Arantes do Nascimento - que entrou para a história do futebol como Pelé - nascido em 23 de outubro de 1940, entrava naquele 7 de julho de 1957 (portanto, com tão só 16 anos e 8 meses de idade) para fazer a sua primeira partida pela Seleção Brasileira, simplesmente contra a Argentina e simplesmente no Maracanã, diante de aproximadamente 80 mil pagantes. Se já não bastasse o que tudo isto significava, pouco depois de entrar em campo, o menino fez o gol de empate. Apesar da derrota que aconteceu posteriormente, instantaneamente todos perceberam que algo de diferente estava acontecendo ali. Nascia um mito! Um jogador diferente, fora da curva! No segundo jogo, no Pacaembu, Silvio Pirilo o lançou entre os titulares, e a Seleção Brasileira venceu por 2 a 0, com mais um gol marcado por Pelé, e assim levantou a taça. Que estreia do garoto com a camisa verde e amarela!


No Maracanã, sobre a Argentina, o 1º gol de Pelé pela Seleção Brasileira

O último compromisso do ano era uma viagem ao Chile para disputar a Taça Bernardo O'Higgins. E desta vez a Confederação Brasileira enviou uma "Seleção Baiana", basicamente um combinado entre os times de Bahia, Vitória e Fluminense de Feira de Santana, os três clubes mais fortes do estado da Bahia naquele momento da história. Com um empate e uma derrota, a taça foi conquistada por "La Roja".



JOGOS NO ANO:

13/03/1957 - BRASIL 4 x 2 CHILE
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Ramírez (13'1T), Didi (20'1T), (26'1T) e (44'1T), Pepe (1'2T) e José Fernández (44'2T)

Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Zizinho (Bangu); Joel (Flamengo), Evaristo (Flamengo) (Índio (Flamengo)), Didi (Botafogo) e Pepe (Santos).
Téc: Osvaldo Brandão
Chile: Misael Escuti (Colo Colo), Caupolicán Peña (Colo Colo), Mario Torres (Audax Italiano), Isaac Carrasco (Colo Colo) e Mario Ortiz (Palestino); Ramiro Cortés (Audax Italiano) (Gonzalo Carrasco (Green Cross)); Jaime Ramírez Banda (Colo Colo) e Jesus Picó (Santiago Wanderers); Sergio Espinoza (Audax Italiano), Carlos Tello (Audax Italiano) (José Fernández (Palestino)) e Leonel Sánchez (Universidad de Chile).
Téc: José Salerno


21/03/1957 - BRASIL 7 x 1 EQUADOR
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Evaristo (22'1T), Pepe (25'1T), Zizinho (34'1T), Joel (43'1T) e (23'2T), Didi (33'2T), Larraz (35'2T) e Evaristo (44'2T)

Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Zizinho (Bangu); Joel (Flamengo) (Índio (Flamengo)), Evaristo (Flamengo), Didi (Botafogo) e Pepe (Santos) (Garrincha (Botafogo)).
Téc: Osvaldo Brandão
Equador: Alfredo Bonnard (Barcelona de Guayaquil) (Cipriano Yu Lee (Emelec)), Raul Arguello (Emelec), Luciano Macias (Barcelona de Guayaquil), Honorato Gonzabay (Unión Valdez) e César Solórzano (Barcelona de Guayaquil); Julio Caisaguano (Unión Valdez) (Hugo Pardo (Unión Valdez)) e José Vicente Balseca (Emelec); Enrique Cantos (Barcelona de Guayaquil), Jorge Larraz (Emelec), José Vargas (Barcelona de Guayaquil) e Clímaco Cañarte (Barcelona de Guayaquil).
Téc: Eduardo Spandre


24/03/1957 - BRASIL 9 x 0 COLÔMBIA
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Pepe (27'1T), Evaristo (41'1T), (44'1T) e (45'1T), Didi (5'2T) e (15'2T), Evaristo (30'2T), Zizinho (40'2T) e Evaristo (41'2T)

Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Zizinho (Bangu); Joel (Flamengo) (Cláudio Pinho (São Paulo)), Evaristo (Flamengo), Didi (Botafogo) e Pepe (Santos) (Garrincha (Botafogo)).
Téc: Osvaldo Brandão
Colômbia: Efraín Sánchez (Independiente Medellin), Israel Sánchez (América de Cali), Francisco Zuluaga (Millonarios) (Faustino Abadía (América de Cali)), Luis Alberto Rubio (Millonarios) e Ricardo Díaz (Atlético Quindio) (Jaime Silva (Independiente Santa Fé)); Roaldo Viáfara (América de Cali) e Alejandro Carrillo (Atlético Quindio); Jaime Gutiérrez (Independiente Medellin) (Juvenal Andrade (Deportivo Cúcuta)), Carlos Arango (Independiente Santa Fé), Delio Gamboa (Nacional de Medellin) e Alberto Valencia (Deportivo Manizales).
Téc: Pedro Hernández López


28/03/1957 - BRASIL 2 x 3 URUGUAI
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Campero (15'1T), Ambrois (17'1T), Campero (23'1T), Evaristo (23'2T) e Didi (25'2T)

Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo) (Olavo (Corinthians)); Roberto Belangero (Corinthians) (Zito (Santos)) e Zizinho (Bangu) (Dino Sani (São Paulo)); Joel (Flamengo), Evaristo (Flamengo), Didi (Botafogo) e Pepe (Santos).
Téc: Osvaldo Brandão
Uruguai: Walter Taibo (Nacional), Carlos Correa (Danubio), José Emilio Santamaría (Nacional), Edgardo González (Liverpool) e Néstor Gonçalvez (Peñarol) (José Lezcano (Danubio)); Luis Miramontes (Defensor Sporting) e Luis Campero (Liverpool); Rodolfo Pippo (Cerro) (José Sasía (Defensor Sporting)), Javier Ambrois (Nacional), Carlos Carranza (Cerro) e Walter Roque (Rampla Juniors).
Téc: Juan López


31/03/1957 - BRASIL 1 x 0 PERU
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gol: Didi (28'2T)

Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Olavo (Corinthians); Roberto Belangero (Corinthians) e Dino Sani (São Paulo) (Zizinho (Bangu)); Joel (Flamengo), Evaristo (Flamengo) (Índio (Flamengo)), Didi (Botafogo) e Pepe (Santos).
Téc: Osvaldo Brandão
Peru: Rafael Asca (Sporting Cristal), Guillermo Delgado (Alianza Lima), Willy Fleming (Deportivo Municipal), Víctor Salas (Universitario) e Joe Calderón (Sport Boys); Carlos Lazón (Alianza Lima) e Roberto Castillo (Alianza Lima) (Juan Bazza (Sport Boys)); Alberto Terry (Universitario), Manuel Rivera (Sport Boys), Máximo Mosquera (Sporting Cristal) e Juan Seminário (Deportivo Municipal).
Téc: Gyorgy Orth


03/04/1957 - BRASIL 0 x 3 ARGENTINA
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Angelillo (23'1T), Maschio (42'2T) e Osvaldo Cruz (45'2T)

Brasil: Gilmar (Corinthians) (Castilho (Fluminense)), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Olavo (Corinthians); Roberto Belangero (Corinthians) e Zizinho (Bangu) (Dino Sani (São Paulo)); Joel (Flamengo), Evaristo (Flamengo) (Índio (Flamengo)), Didi (Botafogo) e Pepe (Santos).
Téc: Osvaldo Brandão
Argentina: Rogelio Domínguez (Racing), Pedro Dellacha (Racing), Ángel Schadlein (Gimnasia y Esgrima La Plata), Cacho Giménez (Racing) e Néstor Rossi (River Plate); Federico Vairo (River Plate) e Oreste Corbatta (Racing); Antonio Angelillo (Boca Juniors), Humberto Maschio (Racing), Enrique Omar Sívori (River Plate) e Osvaldo Cruz (Independiente).
Téc: Guillermo Stábile


13/04/1957 - BRASIL 1 x 1 PERU
Eliminatórias - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Terry (38'1T) e Índio (2'2T)

Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Bellini (Vasco), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Índio (Flamengo), Evaristo (Flamengo) e Joel (Flamengo).
Téc: Osvaldo Brandão
Peru: Rafael Asca (Sporting Cristal), Víctor Benítez (Alianza Lima), Willy Fleming (Deportivo Municipal), Víctor Salas (Universitario) e Joe Calderón (Sport Boys); Carlos Lazón (Alianza Lima) e Juan Bazza (Sport Boys); Alberto Terry (Universitario), Manuel Rivera (Deportivo Municipal), Máximo Mosquera (Sporting Cristal) e Oscar Gómez Sánchez (Alianza Lima).
Téc: Gyorgy Orth


21/04/1957 - BRASIL 1 x 0 PERU
Eliminatórias - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gol: Didi (11'1T)

Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Bellini (Vasco), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Índio (Flamengo), Evaristo (Flamengo) e Joel (Flamengo).
Téc: Osvaldo Brandão
Peru: Rafael Asca (Sporting Cristal), Víctor Benítez (Alianza Lima), Willy Fleming (Deportivo Municipal), Dante Rovay (Sporting Cristal) e Joe Calderón (Sport Boys); Carlos Lazón (Alianza Lima) e Oscar Gómez Sánchez (Alianza Lima); Máximo Mosquera (Sporting Cristal), Manuel Rivera (Deportivo Municipal), Alberto Terry (Universitario) e Juan Seminário (Deportivo Municipal).
Téc: Gyorgy Orth


11/06/1957 - BRASIL 2 x 1 PORTUGAL
Amistoso - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Didi, Matateu e Tite

Brasil: Ernani (Olaria), Paulinho de Almeida (Vasco), Bellini (Vasco), Jadir (Flamengo) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Del Vecchio (Santos) (Tite (Santos)), Pagão (Santos) (Moacir (Flamengo)) e Canhoteiro (São Paulo).
Téc: Silvio Pirilo
Portugal: Carlos Gomes (Sporting), Virgilio (Porto), Ângelo (Benfica), Pedroto (Porto) e Miguel Arcanjo (Porto); Emídio Graça (Vitória de Setúbal) e Manuel Vasques (Sporting); Teixeira (Porto) (Travassos (Sporting)), Matateu (Belenenses), Salvador (Benfica) e Palmeiro (Benfica).
Téc: Tavares da Silva


16/06/1957 - BRASIL 3 x 0 PORTUGAL
Amistoso - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Zito, Mazzola e Del Vecchio

Brasil: Paulo (São Paulo), Paulinho de Almeida (Vasco), Bellini (Vasco), Jadir (Flamengo) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Del Vecchio (Santos), Pagão (Santos) (Altafini Mazzola (Palmeiras)) e Tite (Santos).
Téc: Silvio Pirilo
Portugal: Carlos Gomes (Sporting), Virgilio (Porto), Raul Moreira (Belenenses), Pedroto (Porto) e Miguel Arcanjo (Porto); Emídio Graça (Vitória de Setúbal) e Manuel Vasques (Sporting); Teixeira (Porto) (Fernando Cabrita (Covilhã)), Matateu (Belenenses), Travassos (Sporting) e Martins (Sporting).
Téc: Tavares da Silva


07/07/1957 - BRASIL 1 x 2 ARGENTINA
Copa Roca - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Labruna (29'1T), Pelé (32'1T) e Miguel Juárez (33'2T)

Brasil: Castilho (Fluminense), Paulinho de Almeida (Vasco), Bellini (Vasco), Jadir (Flamengo) e Oreco (Corinthians); Zito (Santos) (Urubatão (Santos)) e Luizinho (Corinthians); Maurinho (São Paulo), Del Vecchio (Santos) (Pelé (Santos)), Altafini Mazzola (Palmeiras) (Moacir (Flamengo)) e Tite (Santos).
Téc: Silvio Pirilo
Argentina: Amadeo Carrizo (River Plate), Federico Pizarro (San Lorenzo), Juan Urriolabeitia (River Plate), Fernando Giansierra (Tigre) e Néstor Rossi (River Plate) (Héctor Guidi (Lanus)); Federico Vairo (River Plate), Oreste Corbatta (Racing), José Herrera (San Lorenzo) (Héctor Antonio (Estudiantes)), Miguel Juárez (Rosario Central) (Manuel Blanco (Racing)), Ángel Labruna (River Plate) e Ramón Moyano (Lanus).
Téc: Guillermo Stábile


10/07/1957 - BRASIL 2 x 0 ARGENTINA
Copa Roca - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Pelé (20'1T) e Mazzola (11'2T)

Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Bellini (Vasco), Jadir (Flamengo) e Oreco (Corinthians); Zito (Santos) e Luizinho (Corinthians); Maurinho (São Paulo), Altafini Mazzola (Palmeiras) (Del Vecchio (Santos)), Pelé (Santos) e Pepe (Santos).
Téc: Silvio Pirilo
Argentina: Amadeo Carrizo (River Plate) (Julio Mussimessi (Boca Juniors)), Juan Carlos Biagioli (Rosario Central), Juan Urriolabeitía (River Plate), Fernando Giansierra (Tigre) e Néstor Rossi (River Plate) (Héctor Guidi (Lanus)); Federico Vairo (River Plate) e Oreste Corbatta (Racing); José Herrera (San Lorenzo) (Héctor Antonio (Estudiantes)), Miguel Juárez (Rosario Central), Ángel Labruna (River Plate) e Alberto Sesti (Independiente).
Téc: Guillermo Stábile


15/09/1957 - BRASIL 0 x 1 CHILE
Taça Bernardo O'Higgins - Estádio Nacional, Santiago, Chile
Gol: René Meléndez

Brasil: Periperi (Fluminense de Feira de Santana/BA), Pequeno (Ypiranga/BA), Walder (Fluminense de Feira de Santana/BA) (Henrique (Bahia)), Pinguela (Vitória) e Nelinho (Vitória); Boquinha (Vitória) e Mattos (Vitória); Teotônio (Vitória) (Wassil (Bahia)), Ceninho (Vitória), Otoney (Bahia) e Raimundinho (Fluminense de Feira de Santana/BA).
Téc: Pedrinho
Chile: René Quitral (San Luis) (Mario Ojeda (Magallanes)), Caupolicán Peña (Colo Colo), Raul Salazar (O'Higgins), Antonio Morales (Everton) e Luis Vera (Audax Italiano); Vicente Astorga (Audax Italiano) e Jaime Ramírez (Colo Colo); Jorge Robledo (Colo Colo), René Meléndez (Universidad de Chile), José Fernández (Palestino) e Guillermo Díaz (Palestino).
Téc: Ladislao Pakozdi


18/09/1957 - BRASIL 1 x 1 CHILE
Taça Bernardo O'Higgins - Estádio Nacional, Santiago, Chile
Gols: Mattos e José Fernández

Brasil: Periperi (Fluminense de Feira de Santana/BA) (Albertino (Vitória)), Pequeno (Ypiranga/BA), Henrique (Bahia), Pinguela (Vitória) e Nelinho (Vitória); Jota Alves (Bahia) e Mattos (Vitória); Teotônio (Vitória), Hamílton (Bahia), Otoney (Bahia) e Raimundinho (Fluminense de Feira de Santana/BA) (Wassil (Bahia)).
Téc: Pedrinho
Chile: René Quitral (San Luis), Salvador Arenas (Universidad de Chile), Néstor Bello (Rangers) (Mario Torres (Audax Italiano)), Sergio Navarro (Universidad de Chile) e Juan Rojas (Magallanes); Mario Ortiz (Palestino) e Braulio Musso (Universidad de Chile); Osvaldo Díaz (Universidad de Chile), Enrique Hormazábal (Colo Colo) (José Fernández (Palestino)), René Meléndez (Universidad de Chile) e Leonel Sánchez (Universidad de Chile) (Jaime Ramírez (Colo Colo)).
Téc: Ladislao Pakozdi


Seleção Brasileira em 1957


RESUMO:

Seleção Brasileira de 1957:
Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ) (Bellini (Vasco)), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Didi (Botafogo); Joel (Flamengo), Evaristo (Flamengo) (Índio (Flamengo)), Zizinho (Bangu) e Pepe (Santos) (Garrincha (Botafogo)).

Artilharia: Didi (10), Evaristo (8), Pepe (3), Pelé (2), Joel (2), Zizinho (2), Altafini Mazzola (2), Índio (1), Tite (1), Zito (1), Del Vecchio (1) e Mattos (1)

Participação:
14 jogos: --
13 jogos: --
12 jogos: --
11 jogos: --
10 jogos: Didi
9 jogos: Gilmar dos Santos Neves e Djalma Santos
8 jogos: Zózimo, Nilton Santos, Roberto Belangero, Joel e Evaristo de Macedo
7 jogos: Pepe
6 jogos: Édson, Hilderaldo Bellini, Zizinho, Garrincha e Índio
5 jogos: Zito
4 jogos: Jadir e Del Vecchio
3 jogos: Paulinho de Almeida, Olavo, Dino Sani, Altafini Mazzola e Tite
2 jogos: Castilho, Periperi, Pequeno, Henrique, Pinguela, Oreco, Moacir, Luizinho Trochillo, Nelinho, Maurinho, Mattos, Teotônio, Pagão, Otoney, Pelé, Wassil e Raimundinho
1 jogo: Ernani, Paulo, Walder, Albertino, Jota Alves, Boquinha, Urubatão, Cláudio Pinho, Hamílton, Ceninho e Canhoteiro


Nenhum comentário:

Postar um comentário