A temporada de 1956 da Seleção Brasileira foi a mais agitada de sua história até então. Primeiro o Brasil disputou o Campeonato Sul-Americano representado por uma "Seleção Paulista", só com jogadores que atuavam em São Paulo. Depois disputou o Campeonato Pan-Americano com uma "Seleção Gaúcha", utilizando apenas jogadores que atuavam por clubes do Rio Grande do Sul. Até então na história da Seleção Brasileira tinham sido poucas as oportunidades nas quais jogadores de fora do eixo Rio-São Paulo tinham sido chamados. O único a ter tido uma sequência maior de participações relevantes havia sido o ponta-direita Tesourinha, do Internacional de Porto Alegre, na segunda metade dos Anos 1940.
Além destas duas competições, houve uma excursão à Europa - na primeira vez na qual a Seleção Brasileira viajou para atuar no "Velho Continente" num ano que não era de disputa de Copa do Mundo - e também recebeu seleções europeias para jogos amistosos no Rio de Janeiro. Antes daquele ano, a seleção só havia viajado para a Europa em 1934, 1938 e 1954, a excursão de 1956 foi a sua quarta passagem por solo europeu na história.
No fim de janeiro e começo de fevereiro, a Seleção Brasileira foi a Montevidéu para disputar o Campeonato Sul-Americano comandada pelo então treinador do Corinthians, Osvaldo Brandão. Apesar da convocação restritiva, as expectativas eram altas, afinal o futebol paulista estava dominando o cenário nacional no início dos Anos 1950. Pelas dimensões continentais do Brasil, o futebol no país se formou sem a disputa de uma competição nacional. As disputas se concentravam em torno da divisão federativa. Diante de uma geografia com dimensões continentais, não havia nem recursos econômicos nem logística eficaz para viabilizar tão longos deslocamentos. A primeira competição a superar o limite dos Campeonatos Estaduais foi o Torneio Rio-São Paulo, que a partir de 1950 reuniu os maiores clubes daquelas que eram as duas regiões econômicas mais ricas do Brasil: as finanças públicas que giravam no Rio de Janeiro (que era a capital federal) e em São Paulo, maior centro econômico do país, onde havia uma indústria nascente que cresceu em torno do capital do café, cujas exportações tinham sido o principal financiador da economia brasileira no fim do Século XIX e início do Século XX.
Entre 1950 e 1955, os clubes paulistas conquistaram todos os títulos do torneio, três vezes com o Corinthians de Luizinho e Baltazar, e duas vezes com a Portuguesa de Djalma Santos e Brandãozinho. Logo, aquela equipe que representava o Brasil era um time que tinha uma defesa com nomes que vieram a ser pilares da Seleção Brasileira em suas conquistas nos anos seguintes, como Gilmar, Djalma Santos, De Sordi e Zito na proteção ao gol, e um ataque com nomes como Luizinho, Cláudio, Del Vecchio, Jair Rosa Pinto e Canhoteiro. Mas o desempenho em Montevidéu foi um fiasco! A seleção igualou seu pior desempenho histórico, terminando em 4º lugar.
De 1916 a 1956, o Brasil tinha participado 14 vezes do Campeonato Sul-Americano, tendo sido 3 vezes campeão, 6 vezes vice-campeão, 4 vezes havia terminado em 3º lugar, e só 1 vez em 4º lugar, em 1923, naquela oportunidade quando utilizou apenas jogadores de clubes cariocas, sem ter convocado paulistas. Em 1956 ficou com a 4ª posição pela segunda vez na história.
O torneio marcava o reencontro entre Brasil e Argentina desde aquela partida de 1946 em Buenos Aires que havia terminado em pancadaria generalizada. Há que relembrar que tinham sido já três grandes conflitos na capital argentina que terminaram com agressões à delegação brasileira: primeiro em 1925, levando os dois países a não se enfrentarem nos campos de futebol por 12 anos, até 1937, quando um novo episódio de violência afastou a Seleção Brasileira do Sul-Americano por outros 5 anos, em seguida houve uma paz que durou de 1942 a 1946, até a terceira pancadaria, que levou os dois países a ficarem mais 10 anos sem confronto entre ambos nos campos de futebol.
A estreia da Seleção Brasileira em 1956 foi dando vexame. O time foi goleado por 4 a 1 pelo Chile! O Brasil nunca havia perdido para o Chile nas 17 partidas disputadas até então, nas quais havia obtido 14 vitórias e 3 empates. E este retrospecto mostra o feito da goleada imposta por aquele time chileno de Enrique Hormazábal, autor de dois gols, e Leonel Sánchez.
O vexame custou para a segunda partida as vagas do zagueiro Mauro Ramos e dos meio-campistas Zito e Julião no time titular. Mas o problema do time de Brandão ia além da defesa. Na segunda partida não saiu de um empate sem gols com o Paraguai. Uruguai e Argentina tinham obtido duas vitórias cada um, fazendo as chances de título do Brasil ficarem remotíssimas. Na terceira rodada, enquanto o Uruguai folgou, o Brasil venceu o seu primeiro jogo (2 a 1 no Peru), mas a Argentina passou pelo Paraguai. Para esta partida contra os peruanos, dois jogadores de frente tinham perdido a titularidade: Del Vecchio e o veterano Jair Rosa Pinto. Na penúltima rodada, o melhor resultado do time brasileiro, o duelo contra a Argentina se arrastava para mais um empate sem gols, mas Luizinho, o "Pequeno Polegar", marcou aos 43 minutos do 2º tempo para dar à Seleção Brasileira a sua segunda vitória na competição.
A situação brasileira era muito difícil: o Uruguai tinha 6 pontos (3 vitórias em 3 jogos), a Argentina tinha os mesmos 6 pontos (3 vitórias e 1 derrota), o Brasil tinha 5 (2 vitórias, 1 empate e 1 derrota), e o Chile 3 mas com dois jogos ainda por fazer (só tinha vencido ao Brasil, e tinha perdido para Argentina e Uruguai). A única chance brasileira era vencer ao Uruguai, e que argentinos e uruguaios empatassem na rodada derradeira, pois assim haveria um tríplice empate com 7 pontos.
Jogando em Montevidéu, o Uruguai conseguiu conter à Seleção Brasileira com um empate sem gols que eliminava matematicamente à camisa verde e amarela. Uruguai com 7 pontos e Argentina com 6 decidiram o título num confronto direto na última rodada. Brasil e Chile tinham 5 pontos e não tinham mais chances. O time brasileiro em 5 jogos disputados marcou apenas 4 gols. Um desempenho ofensivo pífio! O time de Osvaldo Brandão foi um fracasso maiúsculo! Na última rodada, no confronto entre Uruguai e Argentina, quem vencesse se sagrava campeão. Os uruguaios ganharam por 1 a 0, com gol de Javier Ambrois, e assim conquistaram o seu 9º título sul-americano.
Um mês depois, entre o fim de fevereiro e o início de março, a Seleção Brasileira foi para o 2º Campeonato Pan-Americano, disputado na Cidade do México, com uma "seleção gaúcha", comandada pelo técnico do Internacional, José Francisco Duarte Júnior, o Teté. O torneio foi mais uma vez um hexagonal disputado por quatro países da América do Sul (desta vez Argentina, Brasil, Chile e Peru), e dois das Américas Central e do Norte (desta vez México e Costa Rica).
Na estreia, a "seleção gaúcha" venceu ao mesmo Chile, com a mesma escalação para quem a "seleção paulista" tinha sido goleada por 4 a 1 na estreia do Sul-Americano um mês antes: vitória verde e amarela por 2 a 1. Depois superou ao Peru por 1 a 0, ao México por 2 a 1 (seleção anfitriã que arrancou um empate da Argentina) e goleou à Costa Rica por 7 a 1 (time que tinha conseguido a maior surpresa do campeonato ao vencer ao Chile por 2 a 1, aquele mesmo time chileno da goleada sobre o time de Osvaldo Brandão em Montevidéu). A goleada brasileira teve Larry e Chinesinho marcando três vezes cada um, e Bodinho completando para fechar o placar. Foi assim, com quatro vitórias, que a Seleção Brasileira chegou à última rodada para enfrentar à Argentina com a vantagem do empate para ser a campeã, já que o time alvi-celeste tinha ficado num empate sem gols contra os mexicanos.
Os principais nomes daquele time argentino eram o goleiro Rogelio Domínguez, que poucos anos depois assumiria como titular absoluto do Real Madrid, da Espanha, sendo várias vezes campeão da Copa dos Campeões da UEFA, e o atacante Omar Sivori, que no ano seguinte migraria para a Itália, onde defenderia a Juventus e Napoli, iria se naturalizar, e jogaria a Copa do Mundo de 1962 pela Seleção Italiana.
No jogo decisivo, quem comandou as ações ofensivas foi a linha de ataque do Internacional. O ponta Chinesinho colocou o Brasil a frente, mas ainda no 1º tempo os argentinos empataram. No 2º tempo, foi o camisa 10 do time, Ênio Andrade, quem marcou o segundo. Com a vantagem do empate sendo brasileira, o gol deixava a seleção muito próxima da conquista. Mas houve emoção nos minutos finais: Sivori marcou um novo gol de empate aos 40 minutos, e houve pressão pela virada nos cinco minutos finais. Mas a defesa soube segurar e a Seleção Brasileira se sagrou Bi-Campeã Pan-Americana! Uma belíssima conquista, com sotaque gaúcho.
Brasil Campeão Pan-Americano de 1956
Em abril entrou em campo a terceira Seleção Brasileira diferente no ano, desta vez para fazer uma excursão à Europa. Era a primeira vez na história que a seleção do futebol brasileiro viajava ao Velho Continente num ano que não fosse de Copa do Mundo. O técnico escolhido para estar a frente do escrete foi Flávio Costa, então técnico do Vasco da Gama. E assim como havia feito no único jogo no qual ele comandou à seleção no ano anterior, ele colocou o time para jogar com um esquema 4-2-4.
Antes da viagem, ainda em solo brasileiro, dois amistosos preparatórios, um em Belo Horizonte e outro em Recife, com duas vitórias, sobre Atlético Mineiro e Seleção Pernambucana. Jogos fora do eixo Rio-São Paulo ainda eram uma raridade. Antes disto, a Seleção Brasileira tinha entrado em campo 80 vezes em solo brasileiro, tendo até então jogado 53 vezes no Rio de Janeiro (então capital federal), 16 vezes em São Paulo, e só 11 vezes em outras cidades, todas estas em 1934, quando jogou 6 vezes em Salvador e 5 em Recife.
Depois destes amistosos preparatórios, rumou para uma série de 7 jogos na Europa, cujo desempenho teve 3 vitórias (Portugal, Áustria e Turquia), 2 empates (Suíça e Tchecoslováquia) e 2 derrotas - nos dois confrontos mais difíceis - perante a Itália em Milão (0 x 3) e a Inglaterra (2 x 4), na primeira vez na qual a Seleção Brasileira jogou no Estádio de Wembley.
Em junho a seleção voltou a ser reunida pelo treinador Flávio Costa para compromisso em Assunção, no Paraguai, válido pela Taça Oswaldo Cruz, e para confrontos contra Uruguai e Argentina por um triangular batizado como Taça do Atlântico. A Seleção Brasileira conquistou a taça de todas as duas disputas.
Mas foi um ano realmente cheio de formações restritivas. Para a viagem a Assunção, Flávio Costa levou basicamente um "Combinado América-Bangu", majoritariamente formado por jogadores dos dois clubes cariocas. Ainda assim venceu ao Paraguai duas vezes, mesmo jogando como visitante. Depois fez 2 a 0 no Uruguai no Maracanã (em jogo que teve confusão e teve que ser encerrado aos 42 minutos do 2º tempo). Na sequência da Taça do Atlântico, os uruguaios perderam para os argentinos por 2 a 1 em Montevidéu, de forma que a partida que valeu o troféu foi jogada em Buenos Aires com o Brasil tendo a vantagem do empate, por causa do saldo de gols, para se sagrar campeão. O jogo terminou num empate sem gols.
Sobre o jogo contra os uruguaios no Maracanã, tudo terminou em agressões ao árbitro brasileiro, numa confusão que não envolveu os jogadores da Seleção Brasileira. O Jornal dos Sports, do Rio de Janeiro, assim descreveu em suas páginas no dia seguinte: "o que se viu no estádio não passou da mais completa inversão daquilo que vulgarmente se chama de esporte. Foi a mais afrontosa traição à palavra esporte, sinônimo de respeito, educação, fraternidade, espírito de sacrifício, renúncia ao mais alto extremo e civilidade".
Aos fatos: eram 23 minutos do 2º tempo e o empate sem gols se arrastava numa partida que os jornais descreveram como tecnicamente ruim. Foi então que o atacante Oscar Miguez fez falta em Hélio e recebeu o cartão vermelho. Enquanto saía de campo, foi agredido por alguém que saiu de dentro dos vestiários com um pedaço de pau na mão. Após longa paralisação, o jogo foi reiniciado, e Zizinho de falta marcou 1 a 0 para o Brasil. Aos 38 minutos foi a vez de Carlos Carranza receber cartão vermelho ao cometer falta, com o Brasil passando assim a ter dois a mais em campo. Quando o ponta-direita Canário marcou o segundo gol, quase sem ângulo, os uruguaios partiram em direção ao árbitro e o agrediram. Mirto Davoine, Héctor Ramos e Guillermo Escalada foram expulsos. Houve mais uma longa paralisação, e no reinício para conclusão da partida, Roberto Leopardi caiu em campo acusando estar contundido. O Uruguai já tinha feito todas as substituições permitidas e não podia seguir com apenas 6 jogadores em campo, assim o triste espetáculo foi dado por encerrado.
Brasil Campeão da Taça do Atlântico de 1956
Para fechar o ano, a Seleção Brasileira recebeu a Itália e Tchecoslováquia para amistosos em solo brasileiro. A Seleção Italiana que viajou ao Brasil era basicamente o time da Fiorentina reforçado por alguns jogadores de outros clubes. No Maracanã, o Brasil lhes venceu por 2 a 0. No duelo contra a Tchecoslováquia (do craque Masopust) a seleção foi derrotada por 1 a 0 no Maracanã, mas a seguir, reforçada por alguns jogadores de clubes paulistas, vingou-se com uma goleada por 4 a 1 no Pacaembu.
Foi um ano importante para a Seleção Brasileira: depois do fiasco no Campeonato Sul-Americano, foi campeão do Campeonato Pan-Americano com um time que provava haver qualidade no futebol jogado além do eixo Rio-São Paulo. Se ainda sofria para conseguir vencer a Argentina e Uruguai, a conquista da Taça do Atlântico naquele ano - ainda que sob circunstâncias que extrapolaram as suas qualidades técnicas - foi um marco de afirmação perante os rivais. Por fim, porque foi pela primeira vez jogar na Europa num ano que não era de Copa do Mundo, e porque recebeu pela primeira vez a europeus para enfrentar em seu território sem que fosse por Copa do Mundo.
Entretanto, ainda era um país dividido por rixas internas e por confusões políticas na gestão de seu futebol, o que levou a tantas convocações restritivas naquele ano de 1956, gerando uma série de experimentações: a Seleção Brasileira utilizou 57 diferentes jogadores durante aquele ano. Estava faltando um sentimento de orgulho pátrio superior em torno da Seleção Brasileira que fosse capaz de fazer estas diferenças serem superadas. E muito em breve esta glória seria materializada.
JOGOS NO ANO:
24/01/1956 - BRASIL 1 x 4 CHILE
Campeonato Sul-Americano - Estádio Centenário, Montevidéu, Uruguai
Gols: Hormazábal (8'1T), Maurinho (38'1T), Meléndez (20'2T), Leonel Sánchez (26'2T) e Hormazábal (38'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Mauro Ramos (São Paulo) e Alfredo Ramos (São Paulo); Zito (Santos) e Julião (Corinthians); Maurinho (São Paulo) (Nestor (XV de Jaú)), Álvaro (Santos), Del Vecchio (Santos) (Baltazar (Corinthians)), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Canhoteiro (São Paulo).
Téc: Osvaldo Brandão
Chile: Misael Escuti (Colo Colo), Manuel Álvarez (Universidad Católica), Rodolfo Almeida (Palestino) e Isaac Carrasco (Colo Colo); Carlos Cubillos (Unión Española) e Ramiro Cortés (Audax Italiano); Jaime Ramírez (Colo Colo), Enrique Hormazábal (Colo Colo), René Meléndez (Everton), Leonel Sánchez (Universidad de Chile) e Manuel Muñoz (Colo Colo).
Téc: Luis Tirado
29/01/1956 - BRASIL 0 x 0 PARAGUAI
Campeonato Sul-Americano - Estádio Centenário, Montevidéu, Uruguai
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo) e Alfredo Ramos (São Paulo); Formiga (Santos) e Roberto Belangero (Corinthians); Nestor (XV de Jaú), Álvaro (Santos), Del Vecchio (Santos) (Baltazar (Corinthians)), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) (Luizinho (Corinthians)) e Maurinho (São Paulo).
Téc: Osvaldo Brandão
Paraguai: Asunción Caballero (Presidente Hayes), Robustiano Maciel (Sol de América), Higinio Benítez Casco (Libertad) e Ireneo Hermosilla (Libertad); Victoriano Leguizamón (Olimpia) e Salvador Villalba (Libertad); Manuel Lugo (Sportivo Luqueño), Hilarión Osorio (Sportivo Luqueño) (Máximo "Chimo" Rolón (Libertad)), Hermes González (Libertad), Antonio Ramón Gómez (Libertad) e Joel Cabrera (Cerro Porteño) (Juan León Cañete (Boca Juniors de Cali/COL)).
Téc: Julio Ramírez
01/02/1956 - BRASIL 2 x 1 PERU
Campeonato Sul-Americano - Estádio Centenário, Montevidéu, Uruguai
Gols: Álvaro (10'1T), Tito Drago (42'1T) e Zezinho (35'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo) e Alfredo Ramos (São Paulo); Formiga (Santos) e Roberto Belangero (Corinthians); Nestor (XV de Jaú) (Maurinho (São Paulo)), Luizinho (Corinthians), Baltazar (Corinthians), Álvaro (Santos) (Zezinho (São Paulo)) e Canhoteiro (São Paulo).
Téc: Osvaldo Brandão
Peru: Dimas Zegarra (Universitario), Carlos Lazón (Alianza Lima), Guillermo Delgado (Alianza Lima) e Víctor Salas (Universitario) (Isaac Andrade (Sport Boys)); Joe Calderón (Sport Boys) (Germán Colunga (Deportivo Municipal)) e René Gutiérrez (Universitario); Félix Castillo (Alianza Lima), Guillermo Barbadillo (Alianza Lima), Roberto Castillo (Alianza Lima), Roberto "Tito" Drago (Deportivo Municipal) e Juan Seminário (Deportivo Municipal) (Jacinto Villalba (Universitario)).
Téc: Arturo Fernández
05/02/1956 - BRASIL 1 x 0 ARGENTINA
Campeonato Sul-Americano - Estádio Centenário, Montevidéu, Uruguai
Gol: Luizinho Trochillo (43'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo) e Alfredo Ramos (São Paulo); Formiga (Santos) e Roberto Belangero (Corinthians); Maurinho (São Paulo), Luizinho (Corinthians), Del Vecchio (Santos) (Álvaro (Santos)), Zezinho (São Paulo) e Canhoteiro (São Paulo).
Téc: Osvaldo Brandão
Argentina: Julio Mussimessi (Boca Juniors), Juan Colmán (Boca Juniors) (José García Pérez (Racing)), Federico Vairo (River Plate) e Francisco Lombardo (Boca Juniors); Eliseo Mouriño (Boca Juniors) e Ernesto Gutiérrez (Racing); Luis Pentrelli (Gimnasia y Esgrima La Plata), Carlos Cecconato (Independiente), Ernesto Grillo (Independiente), Ángel Labruna (River Plate) (Enrique Sivori (River Plate)) e Tito Cucchiaroni (Boca Juniors).
Téc: Guillermo Stábile
10/02/1956 - BRASIL 0 x 0 URUGUAI
Campeonato Sul-Americano - Estádio Centenário, Montevidéu, Uruguai
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo) e Alfredo Ramos (São Paulo); Formiga (Santos) e Roberto Belangero (Corinthians); Maurinho (São Paulo), Luizinho (Corinthians), Del Vecchio (Santos) (Baltazar (Corinthians)), Zezinho (São Paulo) e Canhoteiro (São Paulo).
Téc: Osvaldo Brandão
Uruguai: Julio Maceiras (Danubio), William Martínez (Peñarol), Ladislao Brazionis (Rampla Juniors) e Víctor Rodríguez Andrade (Peñarol); Carlos Carranza (Cerro) e Luis Miramontes (Defensor Sporting); Carlos Borges (Peñarol), Javier Ambrois (Nacional), Oscar Miguez (Peñarol), Daniel Melgarejo (Danubio) (Héctor Demarco (Defensor Sporting)) e Walter Roque (Rampla Juniors).
Téc: Hugo Bagnulo
01/03/1956 - BRASIL 2 x 1 CHILE
Campeonato Pan-Americano - Estádio da Cidade Universitária, Cidade do México, México
Gols: Luizinho (13'1T), Raul Klein (22'2T) e Robledo (26'2T)
Brasil: Sérgio (Grêmio), Duarte (Brasil de Pelotas), Florindo (Internacional) e Oreco (Internacional); Odorico (Internacional) e Ênio Rodrigues (Grêmio); Luizinho (Internacional), Bodinho (Internacional), Larry (Internacional) (Juarez Teixeira (Grêmio)), Ênio Andrade (Renner) e Raul Klein (Floriano/RS).
Téc: Teté
Chile: Misael Escuti (Colo Colo), Rodolfo Almeida (Palestino), Manuel Álvarez (Universidad Católica) (Sergio Goity (Palestino)) e Isaac Carrasco (Colo Colo); Carlos Cubillos (Unión Española) e Ramiro Cortés (Audax Italiano); Jaime Ramírez (Colo Colo), Enrique Hormazábal (Colo Colo) (Carlos Tello (Audax Italiano)), Jorge Robledo (Colo Colo), Leonel Sánchez (Universidad de Chile) e Manuel Muñoz (Colo Colo) (José Fernández (Palestino)).
Téc: Luis Tirado
06/03/1956 - BRASIL 1 x 0 PERU
Campeonato Pan-Americano - Estádio Municipal, Cidade do México, México
Gol: Larry (41'1T)
Brasil: Sérgio (Grêmio), Duarte (Brasil de Pelotas), Florindo (Internacional) e Oreco (Internacional); Odorico (Internacional) e Ênio Rodrigues (Grêmio) (Figueiró (Grêmio)); Luizinho (Internacional), Bodinho (Internacional), Larry (Internacional) (Juarez Teixeira (Grêmio)), Ênio Andrade (Renner) e Raul Klein (Floriano/RS).
Téc: Teté
Peru: Rigoberto Felandro (Sport Boys), Carlos Lazón (Alianza Lima), Guillermo Delgado (Alianza Lima) e Víctor Salas (Universitario); Joe Calderón (Sport Boys) e Dagoberto Lavalle (Alianza Lima) (Enrique Velásquez (Alianza Lima)); Félix Castillo (Alianza Lima), Roberto "Tito" Drago (Deportivo Municipal), Jorge Lama (Sport Boys) (Juan Emilio Salinas (Alianza Lima)), Máximo Mosquera (Sporting Cristal) e Oscar Gómez Sánchez (Alianza Lima) (Juan Seminário (Deportivo Municipal)).
Téc: Arturo Fernández
08/03/1956 - BRASIL 2 x 1 MÉXICO
Campeonato Pan-Americano - Estádio Municipal, Cidade do México, México
Gols: Bodinho (17'1T), Del Águila (11'2T) e Sergio Bravo (contra, 28'2T)
Brasil: Sérgio (Grêmio), Duarte (Brasil de Pelotas), Florindo (Internacional) e Oreco (Internacional); Odorico (Internacional) e Figueiró (Grêmio); Luizinho (Internacional), Bodinho (Internacional), Larry (Internacional) (Juarez Teixeira (Grêmio)), Ênio Andrade (Renner) e Raul Klein (Floriano/RS) (Chinesinho (Internacional)).
Téc: Teté
México: Jaime Gómez (Chivas Guadalajara), Narciso López (Deportivo Oro), Sergio Bravo (León) e José Villegas (Chivas Guadalajara); Alfonso Portugal (Necaxa) e Jaime Salazar (Necaxa); Alfredo Del Águila (Necaxa), Ligorio López (Atlante), Carlos Calderón (Atlante), Salvador Reyes (Chivas Guadalajara) (José Naranjo (Deportivo Oro)) e José Luis Molina (León) (Raul Arellano (Chivas Guadalajara)).
Téc: Antonio López Herranz
13/03/1956 - BRASIL 7 x 1 COSTA RICA
Campeonato Pan-Americano - Estádio Municipal, Cidade do México, México
Gols: Larry (7'1T), Chinesinho (12'1T), Larry (37'1T) e (6'2T), Mario Cordero (8'2T), Chinesinho (18'2T), Bodinho (29'2T) e Chinesinho (37'2T)
Brasil: Valdir (Renner), Duarte (Brasil de Pelotas), Florindo (Internacional) e Oreco (Internacional); Odorico (Internacional) e Ênio Rodrigues (Grêmio) (Figueiró (Grêmio)); Luizinho (Internacional), Bodinho (Internacional), Larry (Internacional), Ênio Andrade (Renner) e Chinesinho (Internacional).
Téc: Teté
Costa Rica: Mario Pérez (Saprissa) (Hernán Alvarado (La Libertad)), Jorge Solís (La Libertad), Mario Cordero (Saprissa) e Alex Sánchez (Saprissa); Edgar Esquivel (Herediano) e Marvin Rodríguez (Saprissa); Rodolfo Herrera (Saprissa), Danilo Montero (Herediano), Jorge "Cuty" Monge (Saprissa) (Alexis Goñi (Cartaginés)), Álvaro Murillo (Saprissa) e Rubén Jiménez (Saprissa).
Téc: Alfredo Piedra Mora
18/03/1956 - BRASIL 2 x 2 ARGENTINA
Campeonato Pan-Americano - Estádio da Cidade Universitária, Cidade do México, México
Gols: Chinesinho (24'1T), Yúdica (36'1T), Ênio Andrade (13'2T) e Sivori (40'2T)
Brasil: Valdir (Renner), Figueiró (Grêmio) (Duarte (Brasil de Pelotas)), Florindo (Internacional) e Oreco (Internacional); Odorico (Internacional) e Ênio Rodrigues (Grêmio); Luizinho (Internacional), Bodinho (Internacional), Larry (Internacional), Ênio Andrade (Renner) e Chinesinho (Internacional).
Téc: Teté
Argentina: Rogelio Domínguez (Racing), Luis Cardoso (Boca Juniors), Juan Filgueiras (Huracán) e Nicolás Daponte (Lanus); Héctor Guidi (Lanus) e Natalio Sivo (Racing); Luis Pentrelli (Gimnasia y Esgrima La Plata), Francisco Lojacono (Gimnasia y Esgrima La Plata) (Oscar Di Stéfano (Argentinos Juniors)), Benito Cejas (Lanús), Enrique Omar Sivori (River Plate) e José Yudica (Newell's Old Boys).
Téc: Guillermo Stábile
25/03/1956 - BRASIL 1 x 0 Atlético Mineiro (Brasil)
Amistoso - Estádio Independência, Belo Horizonte
Gol: Álvaro
Brasil: Cabeção (Portuguesa de Desportos), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos) (Paulinho de Almeida (Vasco)), De Sordi (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Didi (Botafogo); Sabará (Vasco), Del Vecchio (Santos) (Álvaro (Santos)), Wálter Marciano (Vasco) e Canhoteiro (São Paulo) (Escurinho (Fluminense)).
Téc: Flávio Costa
Atlético Mineiro: Sinval, Afonso, Osvaldo e William; Zé do Monte e Haroldo; Murilinho, Paulinho Valentim, Tomázinho (Joel), Alfredo (Múcio) e Amorim.
Téc: Said Arges
01/04/1956 - BRASIL 2 x 0 Seleção Pernambucana (Brasil)
Amistoso - Estádio da Ilha do Retiro, Recife
Gols: Didi e Escurinho
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos) (Paulinho de Almeida (Vasco)), De Sordi (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) (Formiga (Santos)) e Didi (Botafogo) (Álvaro (Santos)); Sabará (Vasco), Gino (São Paulo), Wálter Marciano (Vasco) e Canhoteiro (São Paulo) (Escurinho (Fluminense)).
Téc: Flávio Costa
Pernambuco: Barbosa (Santa Cruz) (Lessa (América/PE)), Caiçara (Náutico), Aldemar (Santa Cruz) e Lula (Náutico); Zequinha (Santa Cruz) (Claudionor (América/PE)) e Mourão (América/PE); Jorge de Castro (Santa Cruz) (Zezinho (América/PE)), Wassil (Santa Cruz) (Dimas (América/PE)), Octávio Moraes (Santa Cruz), Amauri (Santa Cruz) (Rubinho (América/PE)) e Dário (América/PE) (Zeca (Santa Cruz)).
Téc: Palmeira
08/04/1956 - BRASIL 1 x 0 PORTUGAL
Amistoso - Estádio do Jamor, Lisboa, Portugal
Gol: Gino (7'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo) (Pavão (Flamengo)), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Didi (Botafogo); Sabará (Vasco), Gino (São Paulo), Wálter Marciano (Vasco) e Canhoteiro (São Paulo) (Escurinho (Fluminense)).
Téc: Flávio Costa
Portugal: Carlos Gomes (Sporting), Virgilio (Porto), Manuel Passos (Sporting) (Artur Santos (Benfica)) e Ângelo (Benfica); Pedroto (Porto) e Juca (Sporting); Dimas (Belenenses), Manuel Vasques (Sporting), José Águas (Benfica), Matateu (Belenenses) (Fernando Caiado (Benfica)) e Travassos (Sporting)
Téc: Tavares da Silva
11/04/1956 - BRASIL 1 x 1 SUÍÇA
Amistoso - Estádio Hardturm, Zurique, Suíça
Gols: De Sordi (contra, 20'1T) e Gino (8'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Roberto Belangero (Corinthians) e Didi (Botafogo); Sabará (Vasco) (Paulinho (Flamengo)), Gino (São Paulo), Wálter Marciano (Vasco) (Evaristo (Flamengo)) e Escurinho (Fluminense).
Téc: Flávio Costa
Suíça: Anton Permunian (Bellinzona), Marc Perruchoud (Lausanne) e Charles Kunz (Servette); Gilbert Dutoit (Servette) e Willy Kernen (Chaux-de-Fonds); Marcel Vonlanden (Lausanne), Francesco Chiesa (Chiasso), Robert Ballaman (Grasshopper), Eugène Meier (Young Boys) (Kurt Scheller (Young Boys)), Aldo Pastega (Servette) e Ferdinando Riva (Chiasso).
Técs: Jacques Spagnoli, Leopold Kielholz e William Baumgartner
15/04/1956 - BRASIL 3 x 2 ÁUSTRIA
Amistoso - Pratterstadion, Viena, Áustria
Gols: Sabetzer (16'1T), Gino (28'2T), Zózimo (30'2T), Sabetzer (32'2T) e Didi (42'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Dequinha (Flamengo) e Didi (Botafogo); Paulinho (Flamengo), Gino (São Paulo), Evaristo (Flamengo) (Álvaro (Santos)) e Canhoteiro (São Paulo) (Escurinho (Fluminense)).
Téc: Flávio Costa
Áustria: Kurt Schmied (First Viena) (Franz Pelikan (Wacker Viena)), Ernst Kozlicek (Wacker Wien), Karl Stotz (Austria Viena) e Walter Schleger (Austria Viena); Ernst Ocwirk (Austria Viena) e Karl Koller (First Viena); Paul Halla (Rapid Viena), Paul Kozlicek (Wacker Viena), Gerhard Hanappi (Rapid Viena) (Hans Buzek (First Viena)), Rudolf Sabetzer (Austria Viena) e Karl Jarosch (Stadlau).
Téc: Karl Geyer
21/04/1956 - BRASIL 0 x 0 TCHECOSLOVÁQUIA
Amistoso - Estádio Armady, Praga, Tchecoslováquia
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Dequinha (Flamengo) e Didi (Botafogo) (Wálter Marciano (Vasco)); Paulinho (Flamengo), Gino (São Paulo), Evaristo (Flamengo) (Álvaro (Santos)) e Canhoteiro (São Paulo) (Escurinho (Fluminense)).
Téc: Flávio Costa
Tchecos.: Bretislav Dolejsi (UDA Praga), Jan Hertl (UDA Praga), Jiri Hledik (Spartak Praga) e Ladislav Novak (UDA Praga); Ivo Urban (UDA Praga) e Josef Masopust (UDA Praga); Anton Moravcik (Slovan Bratislava), Tomas Pospichal (Tankista Pardubice), Jaroslav Borovicka (UDA Praga), Ladislav Prada (UDA Praga) e Jiri Pesek (Dínamo Praga).
Técs: Antonin Rygr e Karel Kolsky
25/04/1956 - BRASIL 0 x 3 ITÁLIA
Amistoso - Estádio San Siro, Milão, Itália
Gols: Virgili (13'1T) e (17'2T), e De Sordi (contra, 28'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Dequinha (Flamengo) e Didi (Botafogo); Paulinho (Flamengo), Gino (São Paulo) (Larry (Internacional)), Wálter Marciano (Vasco) e Escurinho (Fluminense).
Téc: Flávio Costa
Itália: Giovanni Viola (Juventus), Ardico Magnini (Fiorentina), Gaudenzio Bernasconi (Sampdoria), Sergio Cervato (Fiorentina) e Giuseppe Chiappella (Fiorentina); Armando Segato (Fiorentina) e Giampiero Boniperti (Juventus); Guido Gratton (Fiorentina), Giuseppe Virgili (Fiorentina), Miguel Montuori (Fiorentina) e Riccardo Carapellese (Genoa).
Téc: Alfredo Foni
01/05/1956 - BRASIL 1 x 0 TURQUIA
Amistoso - Estádio Mithatpasa, Istambul, Turquia
Gol: Djalma Santos (19'1T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pavão (Flamengo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Dequinha (Flamengo) e Didi (Botafogo) (Wálter Marciano (Vasco)); Paulinho (Flamengo) (Sabará (Vasco)), Álvaro (Santos), Evaristo (Flamengo) e Canhoteiro (São Paulo).
Téc: Flávio Costa
Turquia: Sukru Ersoy (Fenerbahce), Ahmet Berman (Besiktas), Basri Dirimlili (Fenerbahce) e Naci Erdem (Fenerbahce); Kadri Kartal (Istanbulspor) (Seracettin (Kasimpasa)) e Ayhan Hançer (Adaletspor) (Aydemir Nemli (Istanbulspor)); Isfendiyar Açiksoz (Galatasaray), Mehmet Ali Has (Fenerbahce), Ercan Ertug (Besiktas), Kadri Aytaç (Galatasaray) e Lefter Kuçukandonyadis (Fenerbahce).
Téc: Giovanni Varglien
09/05/1956 - BRASIL 2 x 4 INGLATERRA
Amistoso - Estádio de Wembley, Londres, Inglaterra
Gols: Taylor (3'1T), Grainger (5'1T), Paulinho (8'2T), Didi (10'2T), Roger Byrne (26'2T) e Grainger (39'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pavão (Flamengo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Dequinha (Flamengo) e Didi (Botafogo); Paulinho (Flamengo), Gino (São Paulo), Álvaro (Santos) e Canhoteiro (São Paulo).
Téc: Flávio Costa
Inglaterra: Reg Matthews (Coventry City), Jeff Hall (Birmingham), Billy Wright (Wolverhampton), Roger Byrne (Manchester United) e Ronnie Clayton (Blackburn); Duncan Edwards (Manchester United) e Stanley Matthews (Blackpool); John Atyeo (Bristol City), Tommy Taylor (Manchester United), Johnny Haynes (Fulham) e Colin Grainger (Sheffield).
Téc: Walter Winterbottom
12/06/1956 - BRASIL 2 x 0 PARAGUAI
Taça Oswaldo Cruz - Estádio do Club Libertad, Assunção, Paraguai
Gols: Ferreira (2)
Brasil: Veludo (Canto do Rio/RJ), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Hélio (América/RJ); Formiga (Santos) e Zizinho (Bangu); Canário (América/RJ) (Calazans (Bangu)), Leônidas "da Selva" (América/RJ), Romeiro (América/RJ) e Ferreira (América/RJ).
Téc: Flávio Costa
Paraguai: Aníbal Saldívar (Libertad), Robustiano Maciel (Libertad), Darío Segovia (Sol de América) e Ireneo Hermosilla (Libertad); Salvador Villalba (Libertad) e Albino Ricardo (Cerro Porteño) (Victoriano Leguizamón (Olimpia)), Joel Cabrera (Cerro Porteño), Oppe Quiñónez (Nacional) (Enrique Jara Saguier (Cerro Porteño)), Máximo "Chimo" Rolón (Libertad), Jorgelino Romero (Sol de América) (Darío Jara Saguier (Cerro Porteño)) e Juan León Cañete (Botafogo/BRA).
Técs: Miguel Ortega, Magín Gómez, César López Fretes e Benjamín Laterza
17/06/1956 - BRASIL 5 x 2 PARAGUAI
Taça Oswaldo Cruz - Estádio do Club Libertad, Assunção, Paraguai
Gols: Leônidas "da Selva", Zizinho (2), Chimo Rolón, Ferreira, Jara Saguier e Ílton Vaccari
Brasil: Veludo (Canto do Rio/RJ), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Hélio (América/RJ); Formiga (Santos) e Zizinho (Bangu); Canário (América/RJ), Leônidas "da Selva" (América/RJ), Romeiro (América/RJ) (Ílton Vaccari (Bangu)) e Ferreira (América/RJ).
Téc: Flávio Costa
Paraguai: Aníbal Saldívar (Libertad), Robustiano Maciel (Libertad), Darío Segovia (Sol de América) (Domingo Martínez) e Elígio Echague (Olimpia); Salvador Villalba (Libertad) e Albino Ricardo (Cerro Porteño); José Domingo Villalba (Sportivo Luqueño), Oppe Quiñónez (Nacional) (Eligio Antonio Insfrán (Guarani)), Darío Jara Saguier (Cerro Porteño) (Vidal Domínguez), Máximo "Chimo" Rolón (Libertad) e Juan León Cañete (Botafogo/BRA).
Téc: Miguel Ortega, Magín Gómez, César López Fretes e Benjamín Laterza
24/06/1956 - BRASIL 2 x 0 URUGUAI
Taça do Atlântico - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Zizinho (28'2T) e Canário (42'2T)
Brasil: Veludo (Canto do Rio/RJ), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Hélio (América/RJ); Formiga (Santos) e Zizinho (Bangu); Canário (América/RJ), Leônidas "da Selva" (América/RJ), Ílton Vaccari (Bangu) e Ferreira (América/RJ).
Téc: Flávio Costa
Uruguai: Julio Maceiras (Danubio), William Martínez (Peñarol) (Mirto Davoine (Peñarol)), José Emilio Santamaría (Nacional) e Víctor Rodríguez Andrade (Peñarol); Roberto Leopardi (Nacional), Carlos Carranza (Cerro) e Julio César Abbadie (Peñarol); Javier Ambrois (Nacional) (Héctor Ramos (Nacional)), Oscar Miguez (Peñarol), José Sasia (Defensor Sporting) e Guillermo Escalada (Nacional).
Téc: Hugo Bagnulo
01/07/1956 - BRASIL 2 x 0 ITÁLIA
Amistoso - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Ferreira (29'1T) e Canário (30'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Formiga (Santos) e Zizinho (Bangu); Canário (América/RJ), Leônidas "da Selva" (América/RJ), Didi (Botafogo) (Luizinho (Corinthians)) e Ferreira (América/RJ).
Téc: Flávio Costa
Itália: Giovanni Viola (Juventus), Ardico Magnini (Fiorentina), Gaudenzio Bernasconi (Sampdoria), Sergio Cervato (Fiorentina) e Giuseppe Chiappella (Fiorentina); Armando Segato (Fiorentina) e Ermes Muccinelli (Lazio) (Cesarino Cervellati (Bologna)); Guido Gratton (Fiorentina) (Ugo Pozzan (Bologna)), Giuseppe Virgili (Fiorentina), Miguel Montuori (Fiorentina) e Maurilio Prini (Fiorentina).
Técs: Alfredo Foni e Luciano Marmo
08/07/1956 - BRASIL 0 x 0 ARGENTINA
Taça do Atlântico - Estádio do Racing Club, Avellaneda, Argentina
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Formiga (Santos) e Zizinho (Bangu) (Luizinho (Corinthians)); Canário (América/RJ) (Maurinho (São Paulo)), Leônidas "da Selva" (América/RJ), Didi (Botafogo) e Ferreira (América/RJ (Pepe)).
Téc: Flávio Costa
Argentina: Rogelio Domínguez (Racing), Pedro Dellacha (Racing), Natalio Sivo (Racing), Cacho Giménez (Racing) e Héctor Guidi (Lanus) (Néstor Rossi (River Plate)); Federico Vairo (River Plate) e Ernesto Sansone (Vélez Sarsfield) (Rodolfo Micheli (Independiente)); Norberto Conde (Vélez Sarsfield), Antonio Angelillo (Boca Juniors), Ernesto Grillo (Independiente) e Osvaldo Cruz (Independiente).
Téc: Guillermo Stábile
05/08/1956 - BRASIL 0 x 1 TCHECOSLOVÁQUIA
Amistoso - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gol: Moravcik (8'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Formiga (Santos) e Zizinho (Bangu); Canário (América/RJ), Leônidas "da Selva" (América/RJ) (Vavá (Vasco) (Ílton Vaccari (Bangu))), Didi (Botafogo) (Luizinho (Corinthians)) e Pepe (Santos).
Téc: Flávio Costa
Tchecos.: Bretislav Dolejsi (UDA Praga), Jan Hertl (UDA Praga), Jiri Hledik (Spartak Praga) e Ladislav Novak (UDA Praga); Svatopluk Pluskal (UDA Praga) e Josef Masopust (UDA Praga); Arnost Pazdera (Spartak Praga), Anton Moravcik (Slovan Bratislava), Jiri Feureisl (Dínamo Slavia), Jaroslav Borovicka (UDA Praga) e Tadeas Kraus (Spartak Praga).
Técs: Antonin Rygr e Karel Kolsky
08/08/1956 - BRASIL 4 x 1 TCHECOSLOVÁQUIA
Amistoso - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Zizinho (17'1T), Pepe (32'1T), Pepe (3'2T), Masopust (4'2T) e Zizinho (34'2T)
Brasil: Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Édson (América/RJ), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Formiga (Santos) e Zizinho (Bangu); Canário (América/RJ), Gino (São Paulo), Luizinho (Corinthians) e Pepe (Santos).
Téc: Flávio Costa
Tchecos.: Bretislav Dolejse (UDA Praga) (Viliam Schrojf (Slovan Bratislava)), Jan Hertl (UDA Praga) e Svatopluk Pluskal (UDA Praga); Ladislav Novak (UDA Praga) e Josef Masopust (UDA Praga); Ivo Urban (UDA Praga), Anton Moravcik (Slovan Bratislava), Arnost Pazdera (Spartak Praga), Jiri Feureisl (Dínamo Slavia) (Viliam Jakubcik (Dínamo Zilina)), Jaroslav Borovicka (UDA Praga) e Tadeas Kraus (Spartak Praga).
Técs: Antonin Rygr e Karel Kolsky
05/12/1956 - Seleção Carioca 1 x 2 ARGENTINA
Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Este jogo não foi disputado pela Seleção Brasileira, não sendo considerado nas estatísticas da Confederação Brasileira. Entretanto, esta partida consta em muitas fontes da Argentina como um confronto entre Brasil vs Argentina. O jogo foi organizado pela Federação Carioca de Futebol (federação de futebol da cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, capital da República). Os jogadores da Seleção Carioca que entrou em campo eram: 4 do Flamengo, 2 do Botafogo, 2 do Fluminense, 2 do Bangu, e 1 do Vasco da Gama. A escalação: Castilho, Pinheiro, Zózimo e Nilton Santos; Dequinha e Rubens; Joel, Didi, Índio, Zizinho e Pinga, comandados pelo técnico Flávio Costa.
RESUMO:
Seleção Brasileira de 1956:
Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Formiga (Santos) e Didi (Botafogo); Canário (América/RJ), Gino (São Paulo) (Álvaro (Santos)), Zizinho (Bangu) (Luizinho (Corinthians)) e Canhoteiro (São Paulo).
No Campeonato Sul-Americano:
Gilmar (Corinthians), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), De Sordi (São Paulo) e Alfredo Ramos (São Paulo); Formiga (Santos) e Roberto Belangero (Corinthians); Maurinho (São Paulo), Luizinho (Corinthians) (Álvaro (Santos)), Del Vecchio (Santos), Zezinho (São Paulo) (Baltazar (Corinthians)) e Canhoteiro (São Paulo).
No Campeonato Pan-Americano:
Valdir de Moraes (Renner/RS) (Sérgio Torres (Grêmio)), Duarte (Brasil de Pelotas), Florindo (Internacional) e Oreco (Internacional); Odorico (Internacional) e Ênio Rodrigues (Grêmio); Luizinho Marques (Internacional), Bodinho (Internacional), Larry (Internacional), Ênio Andrade (Renner/RS) e Chinesinho (Internacional).
Artilharia: Zizinho (5), Chinesinho (4), Larry (4), Ferreira (4), Didi (3), Gino (3), Bodinho (2), Álvaro (2), Canário (2), Pepe (2), Ênio Andrade (1), Luizinho Marques (1), Raul Klein (1), Maurinho (1), Zezinho (1), Luizinho Trochillo (1), Escurinho (1), Zózimo (1), Djalma Santos (1), Paulinho (1), Leônidas da Selva (1), Ílton Vaccari (1) e 1 gol contra
Participação:
26 jogos: --
25 jogos: --
...
21 jogos: Djalma Santos
...
17 jogos: Gilmar dos Santos Neves
16 jogos: Zózimo
...
13 jogos: Nilton Santos
12 jogos: Formiga e Didi
11 jogos: De Sordi e Canhoteiro
10 jogos: Álvaro
9 jogos: --
8 jogos: Roberto Belangero, Luizinho Trochillo e Gino
7 jogos: Édson, Zizinho, Canário, Wálter Marciano e Escurinho
6 jogos: Larry, Maurinho, Paulinho e Leônidas da Selva
5 jogos: Duarte, Florindo, Alfredo Ramos, Oreco, Dequinha, Odorico, Sabará, Luizinho Marques, Bodinho, Del Vecchio, Ênio Andrade e Ferreira
4 jogos: Baltazar, Ênio Rodrigues, Figueiró e Evaristo de Macedo
3 jogos: Veludo, Sérgio Torres, Pavão, Hélio, Nestor, Juarez Teixeira, Ílton Vaccari, Zezinho, Pepe, Raul Klein e Chinesinho
2 jogos: Valdir de Moraes, Paulinho de Almeida, Romeiro e Jair Rosa Pinto
1 jogo: Cabeção, Mauro Ramos, Zito, Julião e Calazans
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