domingo, 24 de março de 2019

Deportivo La Coruña, capítulo especial dos brasileiros na Espanha

Se forem listados os maiores esquadrões da história do futebol espanhol, Barcelona e Real Madrid dominarão a maioria das posições. Atlético de Madrid, Athletic Bilbao, Real Sociedad e Valência terão algumas menções. E, para orgulho do povo galego, o Deportivo de La Coruña também será citado. Por mais de uma década, os "blanquiazules" viveram uma realidade muito além do que seus melhores sonhos poderiam apontar até a década de 1980. Montaram times fortíssimos e, apesar de baterem na trave muitas vezes, conquistaram o Campeonato Espanhol. E com muita participação brasileira.

A equipe de Javier Irureta pode até não ser a preferida de muitos torcedores. É compreensível, com o "Super Depor" do início dos anos 1990 ameaçando até ao Barcelona do treinador Johan Cruyff. Contudo, nunca em sua história o Deportivo conseguiu superar a eficiência que teve na temporada 1999-2000. O time tornou o Estádio Riazor um caldeirão para superar Rivaldo e Figo no Barça e o Real Madrid que ganhou a Champions League em 1998 e 2000. Graças ao talento de Djalminha, Fran, Mauro Silva, Makaay e outras lendas do clube galego.

Fundado em 1906, o Deportivo não demorou a se tornar um clube de peso na Galícia. No entanto, a região não tinha grande representatividade nos primórdios do futebol espanhol, polarizado entre castelhanos, catalães e bascos. Apesar dos quatro títulos galegos entre 1927 e 1933, os "blanquiazules" não tinham peso suficiente para entrar na Primeira Divisão da Liga Espanhola. O requisito mínimo para estar da elite era ter chegado ao menos a uma final da Copa do Rei até então, algo limitado a times de quatro regiões. Sem ter ido além das quartas de final, o Depor acabou na Segunda Divisão, onde militou por mais de uma década, até conseguir o sonhado acesso no início dos anos 1940. Entre muitas campanhas brigando para não cair, viveu seu melhor momento no início da década de 1950. Vice-campeão espanhol em 1949-50, a equipe contou com grandes nomes do futebol local, revelando inclusive Luis Suárez, craque da Espanha campeã da Eurocopa de 1964. Contudo, o sucesso não foi duradouro. De 1957 a 1971, a equipe foi e voltou da Segunda Divisão cinco vezes. Para começar a viver sua maior baixa a partir de 1973. Em duas temporadas seguidas, o Depor sofreu dois descensos e foi parar na Terceira Divisão. O retorno foi imediato, mas o clube ficou relegado ao segundo nível entre as décadas de 70 e 80. Postulantes ao meio da tabela, os "blanquiazules" ainda enfrentaram uma grave crise financeira, com dívidas altíssimas. Problema que se refletia diretamente dentro de campo, com as trocas constantes no comando e a falta de competitividade. A temporada 1986/87 foi de respiro para o Deportivo. Por muito pouco a equipe não retornou à elite. Uma mudança vital aconteceu então na presidência do clube. Augusto César Lendoiro chegou ao comando do Deportivo em um momento de vácuo político, na terceira rodada de candidaturas e sem a necessidade de eleições. Dirigente com boa experiência em equipes regionais, especialmente no hóquei sobre patins, o novo chefe tratou de sanar as contas dos galegos e iniciar o projeto de retorno à Primeira Divisão. Embora tenha sido apenas o 10º colocado na segunda divisão em 1988-89, o Deportivo demonstrou seu potencial na Copa do Rei, eliminado apenas nas semifinais. O clube quase conseguiu subir no ano seguinte, para finalmente cumprir o seu objetivo em 1990-91. Daquele momento em diante, os "blanquiazules" passariam a viver sua verdadeira transformação. Atraindo mais torcedores e com a crise financeira controlada, o Deportivo aproveitaria a exposição de La Liga para crescer.

Bebeto

O Deportivo reestreou no Campeonato Espanhol após 19 anos com um lema: “Caminha ou reinventa”. E a reinvenção comandada por Lendoiro e Iglesias foi praticamente imediata. A equipe começou a ganhar força a partir de 1991-92, com a contratação de jogadores com rodagem. O lateral Luis López Rekarte, que defendia o Barcelona, foi o principal acréscimo naquele ano, em que também foram comprados o goleiro Francisco Liaño e o atacante Claudio Barragán. Todavia, a campanha no ano de retorno foi sofrível, com os galegos escapando da queda só depois de vencer o Bétis nos playoffs de rebaixamento. Já a montagem definitiva do esquadrão do Deportivo aconteceu a partir do segundo semestre de 1992. Advogado por formação, Lendoiro era conhecido por ser um negociador muito duro e hábil. E sua capacidade nas conversas foi considerada o principal motivo para as duas estrelas que desembarcaram no Estádio Riazor naquele ano, dois brasileiros: o consagrado Bebeto e o promissor Mauro Silva, ambos especulados por outros clubes europeus. O presidente convenceu os dois jogadores sobre as semelhanças entre o clima da Galícia com o do Brasil. Além disso, aproveitou o dinheiro da transformação do Deportivo em sociedade anônima para investir: pagou 500 milhões de pesetas, valor alto para a época. Ainda assim, menos do que o Real Madrid tinha gasto para tirar o chileno Ivan Zamorano do Sevilla, por 750 milhões de pesetas.

Bebeto e Mauro Silva

O impacto dos brasileiros no Riazor foi imediato. A equipe mostrou do que era capaz em 3 de outubro de 1992, dia que ficou conhecido como o nascimento do "Super Depor". O Real Madrid foi recebido sob vaias em La Coruña, mas bastaram 25 minutos para os merengues abrirem dois gols de vantagem. Para uma reação inimaginável do Deportivo. Empurrado pela torcida, o time da casa balançou as redes duas vezes com Bebeto e contou com um gol contra de Ricardo Rocha para vencer por 3 x 2. Treze dias depois, a confirmação da fase com a vitória por 1 x 0 sobre o “Dream Team” do Barcelona, outra vez sob o brilho de Bebeto. Líderes por 13 rodadas, os galegos perderam força no segundo turno, mas ainda assim acabaram em terceiro, quatro pontos atrás dos "blaugranas". Bebeto foi o artilheiro da Liga e Fran, eleito o melhor jogador. Classificado para um torneio continental pela primeira vez, o Deportivo seguiu investindo em reforços, incluindo o brasileiro Donato, trazido do Atlético de Madrid. Eliminados nas oitavas da Copa da UEFA, os "blanquiazules" ficaram a um triz do título espanhol em 1994. A equipe de Iglesias aumentou sua solidez defensiva e o jogo vertical, assumindo a liderança a partir da 14ª rodada. Nada parecia tirar a taça dos galegos, que chegaram ao último jogo um ponto à frente do Barcelona. No entanto, o time não foi além do empate por 0 x 0 com o Valência no Riazor, permitindo o tetra dos "blaugranas". Aos 44 do segundo tempo, a maior dor da história do clube: o pênalti que poderia consagrar o Deportivo foi negado por Bebeto e desperdiçado por Miroslav Dukic. Chute defendido (e comemorado) pelo goleiro José Luis González – tempos depois, os jogadores dos Ches admitiram a “mala branca” paga pelo Barça para aquele jogo.

Deportivo La Coruña em 1993-94

Apesar da frustração, o Deportivo se manteve no mesmo patamar na temporada seguinte. Com as chegadas do veterano Julio Salinas e de Emil Kostadinov, destaque da Bulgária na Copa de 1994, o clube foi outra vez vice-campeão espanhol. Desta vez, porém, a equipe de Iglesias liderou por apenas um curto período, sem alcançar no topo ao Real Madrid. Em compensação, os galegos conquistaram o primeiro título nacional de sua história. Ironicamente, o adversário na final da Copa do Rei foi o Valência, derrotado no Santiago Bernabéu por 2 x 1. A conquista da Copa do Rei também marcou a saída de Arsenio Iglesias, que estava decidido a se aposentar – embora tenha aceitado uma proposta do Real Madrid tempos depois. Sob o comando de John Toshack, o Deportivo começou a oscilar muito mais, ainda que mantivesse um excelente elenco. O time decepcionou em 1995-96, terminando apenas na 9ª colocação da Liga, e foi semi-finalista da Recopa Europeia, eliminado pelo Paris Saint-Germain. Era o momento para mudanças mais profundas.

Donato, brasileiro naturalizado espanhol

A atuação do Deportivo no mercado de transferências foi intensa. O elenco perdeu Bebeto, Liaño e Rekarte, mas compensou bem nas contratações. Em tempos nos quais o futebol espanhol vivia sua bonança, Lendoiro aproveitou a alta recente dos azul e brancos para tentar competir com Real Madrid e Barcelona. Se blaugranas e merengues quebravam a banca para trazer Ronaldo e Mijatovic, o Depor não ficou muito atrás, ao tirar Rivaldo do Palmeiras. Dos alviverdes também veio Flávio Conceição, enquanto Renaldo chegou do Atlético Mineiro. Se a aposta nos brasileiros tinha dado tão certo anos antes, o trio de jovens talentosos era a nova aposta dos galegos. Já a defesa ganhou dois ótimos acréscimos com o goleiro Jacques Songo’o e o zagueiro Noureddine Naybet. A sequência de 8 jogos sem vencer na virada dos turnos, bem como as brigas constantes com Rivaldo, fizeram com que Toshack fosse demitido para a chegada do brasileiro Carlos Alberto Silva. O apoio ao craque foi óbvio: com 21 gols e lances espetaculares, Rivaldo carregou o Deportivo à 3ª colocação na Liga Espanhola. O problema mesmo é que Real Madrid e Barcelona tinham dado um salto significativo naquela temporada e encerraram a campanha mais de 15 pontos à frente.

Rivaldo pelo La Coruña

O sucesso imediato de Rivaldo o tirou do Riazor já na temporada seguinte. Ao perder Ronaldo para a Inter, o Barcelona foi buscar o meia em La Coruña, batendo o recorde de contratação mais cara feita por um clube espanhol até então, cerca de US$ 16 milhões. A ausência de Rivaldo foi insuperável naquele momento, por mais que a reposição tenha sido de respeito: os espanhóis voltaram a bater nas portas do Palmeiras e contrataram Djalminha, além do atacante Luizão, que teve vida curta na Galícia. Porém, em mais uma temporada na qual demitiram o técnico no meio da campanha, os blanquiazules ficaram na modesta 12ª colocação da Liga.

Djalminha

A ascensão do Deportivo rumo ao título espanhol teve um passo importante em meados de 1998. Naquela temporada, Lendoiro finalmente acertou na escolha de um herdeiro para o legado de Iglesias: apostou em Javier Irureta. O técnico basco não tinha feito trabalhos muito duradouros na década de 1990, mas vinha de uma passagem louvável pelo Celta, classificando a equipe modesta à Copa da UEFA. Os rivais não tiveram pudores em levá-lo ao Riazor, onde chegou com a missão de solidificar a renovação da equipe. Sua primeira temporada à frente serviu mais para o encaixe das peças. Alguns jogadores importantes foram contratados pelo Deportivo, entre eles Manuel Pablo, Enrique Romero, Turu Flores e Pauleta. E os "blanquiazules" melhoraram bastante o seu desempenho no Campeonato Espanhol, ainda que tenham ficado longe de disputar o título. A 6ª colocação era uma evolução tremenda, apenas cinco pontos atrás do Real Madrid, vice-campeão. A goleada sobre os merengues por 4 x 0 no primeiro turno, bem como o triunfo por 1 x 0 sobre o Barcelona semanas antes, serviram para recuperar a confiança na Galícia. Classificado à Copa da UEFA, o Deportivo fez contratações pontuais para a temporada do título. Negócios que se mostraram mais do que acertados nos meses seguintes. O principal reforço vinha para o ataque: Roy Makaay havia sido o destaque do rebaixado Tenerife na temporada anterior, com 14 gols marcados. Para o meio-campo, Slavisa Jokanovic e Jaime Fernández eram duas apostas de baixo custo, enquanto Victor Sánchez vinha como promessa frustrada do Real Madrid, pronto para se redimir. A renovação estava completa, com apenas três remanescentes do "Super Depor": Mauro Silva, Donato e Fran. Três lideranças indiscutíveis no grupo, e que seguiam como titulares.

Mauro Silva

Independente da qualidade do Deportivo, a concorrência era duríssima. O Barcelona tinha Rivaldo em fase espetacular, ainda que às turras com o técnico holandês Louis Van Gaal, e muito bem acompanhado no setor ofensivo por Kluivert e Luís Figo. O Real Madrid, mais dedicado à Champions League, tinha à disposição o talento de Raul, Roberto Carlos, Fernando Redondo e Morientes. Em ascensão, o Valência era liderado por Mendieta e Cláudio López. Embora prometesse mais do que tenha feito, o Atlético de Madrid tinha contratado Hasselbaink e Carlos Gamarra no início da temporada. E outros tantos pareciam prontos para surpreender, como o Celta (de Makélélé e Karpin), o Mallorca (de Samuel Eto’o e Tristán) e o Zaragoza (de Milosevic e Toro Acuña). Javier Irureta contava com um elenco bastante equilibrado para montar a sua equipe. À disposição do técnico, havia defensores consistentes, meio-campistas técnicos e atacantes matadores. O comandante era conhecido por sua postura conservadora ao montar o time, preferindo evitar maiores sustos. No entanto, o talento individual permitiu uma inovação tática que hoje é praxe no futebol: para dar mais liberdade a Djalminha na armação, o técnico adaptou o 4-4-2 em 4-2-3-1, esquema muito funcional para as peças que tinha.

Djalminha

Djalminha era o craque do time. Solto para criar e chegar mais à frente, o meia desequilibrou em várias partidas daquela campanha com seus dribles e lances de genialidade. Era quem mais se aproximava de Roy Makaay, a outra grande referência ofensiva. Centralizado na grande área e dono de um faro de gol impressionante, o holandês foi mortal durante a campanha do título, anotando 22 tentos em 36 partidas. O camisa 7 era intocável no time, ainda que tivesse Pauleta para lhe fazer sombra. Outra alternativa era Turu Flores, que podia deixar o time em um 4-4-2 mais tradicional, com dois atacantes de ofício. O meio-campo robusto tinha a proteção garantida pela ótima dupla de volantes. Mauro Silva era o cabeça de área com ótima qualidade para saída de bola e presença física, atuando ao lado de Flávio Conceição, com mais liberdade para avançar – até mesmo pela potência de seus chutes. Já nas meias, as opções preferidas eram Victor Sánchez e Fran, o outro cérebro do time. Contudo, diante da ausência do veterano em parte da campanha, o seu principal substituto era Jokanovic. Recuado da cabeça de área para o miolo de zaga, Donato era o líder da defesa. O brasileiro atuava ao lado de Naybet, um dos maiores jogadores da história da seleção marroquina, que possuía muita força física. Já nas laterais, Manuel Pablo e Enrique Romero eram bastante contidos nas subidas ao ataque. Tudo para reforçar a proteção ao bom goleiro Jacques Songo’o, que primava pela agilidade e já tinha a experiência de três Copas do Mundo com a Seleção de Camarões.

Flávio Conceição

A campanha histórica do Deportivo começou com goleada e bom presságio: 4 x 1 sobre o Alavés, com três gols de Makaay. Oscilando demais no início da campanha, os galegos arrancaram mesmo a partir da 10ª rodada. A equipe recebeu a visita do Barcelona no Riazor e se impôs sobre os então campeões. Makaay balançou as redes duas vezes logo nos primeiros 15 minutos e deu tranquilidade para a vitória por 2 x 1. Nem mesmo Rivaldo, melhor jogador do mundo em 1999, pôde evitar o tropeço dos blaugranas. A partir de então, o time emendou sete vitórias seguidas, assumindo a liderança na 12ª rodada. Para não sair mais. A três rodadas do fim do primeiro turno, o Depor chegou a abrir 8 pontos de vantagem. Para ajudar, Barcelona e Real Madrid viviam momentos de transição e sequer apareciam nas três primeiras colocações, ocupadas por Celta e Zaragoza. Foi só depois da virada do ano que os galegos viram a sua tranquilidade diminuir, com uma sequência de quatro partidas sem vencer, reduzindo a diferença na ponta para só dois pontos. Então, imperou a força do time dentro do Riazor, por mais que os resultados longe de casa fossem ruins. Empurrado por sua fanática torcida, o Deportivo venceu nove dos dez jogos que fez como mandante no segundo turno. O maior momento veio na 23ª rodada. Com Djalminha endiabrado, os blanquiazules enfiaram 5 x 2 no Real Madrid. Mauro Silva tinha aconselhado o meia a fazer “algo especial para surpreender” os merengues. Logo de cara, deu uma lambreta em cima de Raul, que foi questioná-lo pelo lance. “Você faz gols, mas eu, mais do que isso, sou boleiro”, respondeu. Pouco depois, ainda fez o segundo gol em cobrança de falta magistral.


Até a 29ª rodada, o Deportivo havia vencido todos os jogos em casa e perdido todos fora. Uma sequência que complicou os comandados de Irureta quando o time visitou o Camp Nou. O Barcelona venceu por 2 x 1 e ficou apenas dois pontos atrás na tabela. O término da Liga se prometia sofrível para a torcida "blanquiazul". O filme de 1994 parecia pronto para se repetir. Aos trancos e barrancos, o Deportivo recebeu o surpreendente Zaragoza em seu penúltimo compromisso. Após tomar o primeiro gol, o time da casa buscou a virada. Mas a alegria de Djalminha ao marcar o segundo gol se transformou em desespero, quando ele tirou a camisa e tomou o segundo amarelo. A equipe cedeu o empate por 2 x 2 e, sem o craque, ficou no 0 x 0 com o Racing em Santander no duelo seguinte. Por sorte, o Barcelona também tropeçou contra a Real Sociedad, três pontos atrás na rodada final. E o Depor, que precisaria de um simples empate contra o Espanyol, fez a sua parte. Donato e Makaay marcaram os gols que garantiram a vitória por 2 x 0 e o título inédito. O Barcelona acabou com o vice e o Real Madrid, campeão da Champions League naquele ano, foi o quarto colocado.


A conquista do Deportivo resultou em uma festa incomparável na Galícia. Então com 180 mil habitantes, La Coruña se tornava a cidade menos populosa a vencer uma edição da Liga. O campo foi invadido pelos 34 mil que lotaram as arquibancadas do Riazor. Uma multidão que se juntou a mais dezenas de milhares de pessoas nas ruas, recebendo os campeões em desfile com a taça. A façanha com a qual os "blanquiazules" tanto sonharam estava completa. O sucesso acabou tirando alguns dos destaques do elenco. Flávio Conceição foi levado a peso de ouro pelo Real Madrid, enquanto Pauleta e Jokanovic também saíram. Todavia, Lendoiro não poupou dinheiro para entrar forte na luta pelo bicampeonato e pela Liga dos Campeões. Diego Tristán foi o principal reforço em um mercado que também levou ao grupo Duscher, Molina, o brasileiro César Sampaio e Pandiani. Os galegos chegaram até as quartas de final da Champions League, eliminados pelo Leeds United após baterem Milan, Juventus e Paris Saint-Germain nas fases de grupos. Já no Espanhol, a sina foi ser outra vez vice-campeão, sem conseguir competir com o Real Madrid em seu primeiro ano galáctico, com Figo.

César Sampaio, mais uma peça brasileira


Fonte: Trivela
http://trivela.uol.com.br/com-varios-craques-brasileiros-o-deportivo-montou-um-esquadrao-capaz-de-superar-barca-e-real/

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