domingo, 20 de julho de 2025

Seleção Brasileira em 1962


Desde a estreia de Pelé, em 1957, o desempenho da Seleção Brasileira estava avassalador contra todos os seus adversários do exterior: em 1957 com 1 vitória e 1 derrota, em 1958 com 10 vitórias e 2 empates e sendo campeão mundial, em 1959 o time principal teve 7 vitórias e 2 empates e foi vice-campeão sul-americano invicto, em 1960 o time principal obteve 10 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, e em 1961 conseguiu 5 vitórias. Em resumo: desde a estreia de Pelé até dezembro de 61, a Seleção Brasileira disputou 41 jogos contra estrangeiros, dos quais venceu 33, empatou 5 e foi derrotada apenas 3 vezes, duas para a Argentina e uma para o Uruguai. Após Pelé, houve uma clara mudança de patamar do futebol brasileiro no cenário internacional!

Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagallo

Em 1962, a Seleção Brasileira manteve o ritmo, terminando o ano invicta e voltando a ser Campeã Mundial. A preparação para a Copa do Mundo a ser disputada no Chile foi toda ela feita no Brasil, quando, mantendo o formato comumente utilizado na época, recebeu seleções para duas partidas em seu território, uma em São Paulo, no Estádio do Pacaembu, e outra no Rio de Janeiro, no Estádio do Maracanã. Enfrentou a três adversários - Paraguai, Portugal e País de Gales - e obteve seis contundentes vitórias: sobre os paraguaios foram duas goleadas avassaladoras, por 6 a 0 no Rio e 4 a 0 em São Paulo, e sobre os portugueses foram duas vitórias apertadas por um gol de diferença. A seguir obteve duas vitórias por 3 a 1 sobre o País de Gales, tendo o primeiro destes confrontos, realizado no Maracanã, tido consequências diretas sobre a escalação do Brasil na Copa do Mundo daquele ano, já que Pepe saiu lesionado desta partida. Assim como em 1958, Pepe estava sendo o titular na ponta-esquerda até as vésperas do Mundial e perdeu a posição para Zagallo um pouco antes da estreia, daquela vez por uma opção técnica e tática, e desta por uma questão física.


O treinador acabou optando por jogar a Copa do Mundo com basicamente o mesmo time que entrou em campo na final da Copa de 58, mudando apenas a dupla de zagueiros, com os que tinham sido reservas na Suécia assumindo a titularidade no Mundial do Chile. Apesar de vários jogadores terem sido testados entre os dois Mundiais, chegou-se no fim do ciclo à mesma Seleção Brasileira.

Na lateral-direita, Paulinho de Almeida, De Sordi e Jair Marinho tinham tido momentos como titulares neste período, mas foi Djalma Santos quem chegou com a camisa 2 titular. Na dupla de zaga, em 1960 o titular da quarta zaga foi Victor, do São Paulo, em 1961 foi Calvet, do Santos, e em 62, Mauro acabou barrando Bellini - herdando inclusive a faixa de capitão -. Quem acabou assumindo a titularidade como quarto-zagueiro foi Zózimo, do Bangu, que curiosamente havia feito o ciclo pré-1958 como titular, entretanto acabou perdendo a titularidade daquela vez para Orlando Peçanha. Em 62 viveu o oposto, roubando a titularidade de seus concorrentes na reta final antes do Mundial.

Bellini, Djalma Santos, Zito, Nilton Santos, Zózimo e Gilmar (goleiro)

No meio de campo, Zequinha, do Palmeiras, brigou pela posição de Zito até a reta final, mas o meia de contenção santista manteve a sua titularidade. A seu lado, apesar de Chinesinho, do Palmeiras, ter sido o titular em 1960, e Mengálvio, do Santos, ter entrado diversas vezes no time, Didi conseguiu se manter como o titular da camisa 8.

A maior indefinição se deu no ataque, depois que Vavá foi atuar no futebol da Espanha após a Copa de 1958. Sua posição foi assumida em 1959 por Paulinho Valentim, do Botafogo, e em 1960 por Quarentinha, também do Botafogo. Em 1961 e no início de 1962 (até as vésperas da Copa) o titular na posição foi Coutinho, camisa 9 do Santos e principal parceiro de Pelé. Mas tendo Vavá regressado ao Brasil para defender ao Palmeiras, ele conseguiu recuperar a posição como o centroavante do time.

Nas pontas, Garrincha também viveu momentos em que viu a titularidade neste intervalo entre as Copas estar primeiro com Dorval, do Santos, e depois com Julinho Botelho, do Palmeiras, mas acabou reassumindo a posição. Na outra ponta, como já dito, o titular era Pepe, e Zagallo só voltou à titularidade após a lesão do camisa 11 santista. A única unanimidade na linha de frente era que Pelé era o camisa 10.

Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagallo

Assim a Seleção Brasileira a jogar a Copa de 1962 era basicamente a mesma que foi Campeã do Mundo na Suécia. Havia a preocupação por ser um time já envelhecido em relação ao de quatro anos antes. Pesaria a idade ou a experiência iria se sobrepor? O time viajou ao Chile para descobrir.

Mais uma vez, assim como em 1961, a base da Seleção Brasileira em 62 era um Combinado Santos-Botafogo: eram 8 titulares na Copa do Mundo utilizando a camisa de um dos dois clubes alvi-negros. Na largada do Mundial, eram 4 de cada clube: Gilmar, Mauro, Zito e Pelé do Santos, e Nilton Santos, Didi, Garrincha e Zagallo do Botafogo. Quando Pelé saiu lesionado, entrou Amarildo, passando a haver cinco botafoguenses e três santistas entre os titulares.

Djalma Santos, Zito, Pelé, Pepe e Mauro

Os 16 participantes da 7ª Copa do Mundo foram divididos em quatro grupos. O Grupo 1 tinha União Soviética, Iugoslávia, Uruguai e Colômbia. Um grupo difícil, que deixou os uruguaios eliminados logo de cara. O Grupo 2 tinha Alemanha Ocidental, Itália, Suíça e Chile. Um grupo da morte, já que os chilenos jogavam em casa. No jogo que entrou para a história como “A Batalha de Santiago”, os chilenos venceram aos italianos por 2 x 0 na partida que é considerada a mais violenta da história dos Mundiais de Futebol: faltas violentíssimas, agressões, nariz quebrado, e um árbitro incapaz de colocar ordem. Assim, dois bi-campeões - Itália e Uruguai - caíram logo na 1ª Fase. O Grupo 3 tinha Espanha, Tchecoslováquia, Brasil e México. Um grupo igualmente duro, afinal dele saíram os dois finalistas daquele Mundial, além de ter a Espanha com o craque húngaro Puskas naturalizado. E o Grupo 4 tinha Inglaterra, Hungria, Bulgária e Argentina. Os argentinos, com Rattin e Sanfilippo, perderam para os ingleses e empataram com os húngaros e, pela segunda vez consecutiva, acabaram eliminados logo na Fase de Grupos.


Na sua estreia, o Brasil venceu ao México por 2 x 0, com gols de Pelé e Zagallo. Um jogo tenso, com um 1º tempo sem gols, e a definição do resultado só acontecendo na etapa final. Na segunda rodada, um empate sem gols com a Tchecoslováquia no jogo que viria a ser o mais marcante daquela Copa do Mundo, afinal aos 27 minutos do 1º tempo Pelé saiu de campo com uma distensão muscular no adutor da coxa esquerda, lesão que o tiraria de todo o resto daquela Copa do Mundo.



Sem seu principal jogador em campo, o jogo da terceira rodada valia a classificação. O Brasil estava sem Pelé, e do outro lado com a camisa espanhola estava o craque húngaro naturalizado Ferenc Puskas. Mas a Espanha também estava desfalcada, não podendo contar nem com o zagueiro uruguaio naturalizado Santamaria nem com o atacante Luís Suárez, dois importantes nomes de seu plantel. Também não podia contar com o meia argentino naturalizado Alfredo Di Stéfano, que estava em seu elenco mas que, por causa de uma lesão muscular, não entrou em campo nenhuma vez naquele Mundial.

A Espanha abriu o placar no 1º tempo com gol de Adelardo. A reação brasileira saiu dos pés do substituto de Pelé: Amarildo. Foi ele quem empatou o jogo já aos 27 minutos do 2º tempo, quando a situação começava a ficar dramática. O empate já era suficiente para classificar o Brasil. Os espanhóis reclamaram, com razão, um pênalti cometido por Nilton Santos, que após cometer a infração deu um passo para frente e saiu da área, enganando ao árbitro chileno, que marcou falta fora da área. Também reclamaram muito de um gol anulado pelo árbitro. Aqueles lances poderiam ter provocado a eliminação brasileira ainda na Fase de Grupos. No fim da partida, já aos 41 minutos do 2º tempo, foi novamente o substituto de Pelé quem decidiu, Amarildo fez o gol da virada que sacramentou a classificação! Virada dramática! Por muito pouco o destino não tomou um rumo diferente.

Nas quartas de final, um desafio duríssimo: a Seleção Brasileira tinha a Inglaterra pela frente, com seus jovens Bobby Moore e Bobby Charlton. Mas o Brasil meteu implacáveis 3 a 1, com dois gols de Garrincha e um de Vavá, avançando para enfrentar ao Chile na semi-final. As atuações do “anjo das pernas tortas” Garrincha e de Vavá foram decisivas para levar a Seleção Brasileira novamente a uma final de Copa do Mundo, pela segunda vez consecutiva. Nos dois duelos mata-mata que antecederam à final, o Brasil marcou sete gols, quatro de Garrincha e três de Vavá!

Garrincha, o herói de 62

Como parar Garrincha?

Na semi-final o adversário era o anfitrião Chile, que jogava diante de sua torcida, e tentava superar ao trauma de um terremoto devastador em 1960 de 9.6 graus, o pior da história desde que a humanidade criou a escala de medição de tremores de terra. Um time chileno que tinha eliminado à Itália na primeira fase e à União Soviética nas quartas de final. Um violento time chileno, que representaria um enorme desafio. Mas Garrincha, endiabrado, resolveu o jogo, fazendo dois gols. O Chile diminuiu. Vavá, logo na volta para o segundo tempo, ampliou. Leonel Sánchez, de pênalti, voltou a diminuir. A esperança chilena duraria 17 minutos. Vavá voltou a marcar e colocou o 4 x 2 definitivo no placar. O Brasil estava classificado à final, para reencontrar à Tchecoslováquia e seu craque Masopust, que tinham eliminado à Iugoslávia na semi-final, a qual por sua vez tinha eliminado à Alemanha nas quartas de final.


Na finalíssima, a Seleção Brasileira saiu atrás no marcador, mas empatou nos minutos seguintes, com mais um gol crucial do substituto de Pelé, o ponta de lança Amarildo. Um gol determinante para dar tranquilidade para a obtenção de uma reação. No 2º tempo, Zito e Vavá marcaram e a seleção consolidou um justo 3 x 1. A Taça do Mundo era do Brasil outra vez! O esquadrão bom no samba e bom na bola de couro era Bi-campeão do Mundo! O povo estava de novo nas ruas festejando. Os brasileiros mais do que nunca sentiam orgulho de sua seleção.

Brasil Campeão Mundial de 1962

Assim como em 1958, quando a FIFA escolheu o “Onze Ideal” com os melhores do Mundial de 62, houve mais uma vez uma supremacia de brasileiros, como não poderia deixar de ser. O time de melhores escolhido teve 5 brasileiros, tendo sido formado com: Schrojf (Tchecoslováquia), Djalma Santos (Brasil), Cesare Maldini (Itália), Voronin (União Soviética) e Schnellinger (Alemanha); Zito (Brasil) e Masopust (Tchecoslováquia); Garrincha (Brasil), Vavá (Brasil), Leonel Sánchez (Chile) e Zagallo (Brasil).


Bi-Campeã Mundial e terminando 1962 invicta (11 vitórias e 1 empate), a Seleção Brasileira acumulava uma fantástica série de resultados desde a estreia de Pelé em 1957: desde seu primeiro jogo até 1962, a seleção principal jogou 53 partidas, com 44 vitórias, 6 empates e apenas 3 derrotas. Perdeu o jogo de estreia de Pelé para a Argentina, em 7 de julho de 1957 no Maracanã, e em 1960 foi derrotada uma vez pela Argentina em Buenos Aires e uma vez pelo Uruguai em Montevidéu. E só, nada mais! Com sobras, o Brasil dominava o futebol internacional, mostrando a sua força técnica e tática com a bola no pé.




JOGOS NO ANO:

21/04/1962 - BRASIL 6 x 0 PARAGUAI
Taça Oswaldo Cruz - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Didi (6'1T), Pelé (35'1T), Coutinho (5'2T), Nilton Santos (8'2T), Vavá (33'2T) e Garrincha (43'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Bellini (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Coutinho (Santos) (Vavá (Palmeiras)), Pelé (Santos) e Pepe (Santos).
Téc: Aymoré Moreira
Paraguai: Ramón Mayeregger (Nacional) (Samuel Aguilar (Olimpia)), Julián Núñez, Carlos Monín (Cerro Porteño) (Baldomero Amarilla (Guarani)), Vicente Bobadilla (Sol de América) e Idalino Monges (Cerro Porteño); Diógenes Martínez (Cerro Porteño) e Eliseo Insfrán (Cerro Porteño); Cecilio Martínez (Nacional) (Félix Arámbulo (Olimpia)), Benicio Ferreira (Olimpia), César Cabrera (Nacional) (Ramón Rodríguez (Libertad)) e Graciano González (Sportivo Luqueño).
Téc: Fulgencio Romero


24/04/1962 - BRASIL 4 x 0 PARAGUAI
Taça Oswaldo Cruz - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Pepe (6'1T), Pelé (21'1T) e (35'1T), e Vavá (6'2T)

Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Palmeiras), Bellini (São Paulo), Jurandyr (São Paulo) e Altair (Fluminense); Zito (Santos) (Zequinha (Palmeiras)) e Mengálvio (Santos) (Benê (São Paulo)); Garrincha (Botafogo), Coutinho (Santos) (Vavá (Palmeiras)), Pelé (Santos) (Amarildo (Botafogo)) e Pepe (Santos) (Zagallo (Botafogo)).
Téc: Aymoré Moreira
Paraguai: Samuel Aguilar (Olimpia) (Ramón Mayeregger (Nacional)), Julián Núñez, Carlos Monín (Cerro Porteño), Vicente Bobadilla (Sol de América) (Lucio Calonga (River Plate) e Idalino Monges (Cerro Porteño); Diógenes Martínez (Cerro Porteño) e Eliseo Insfrán (Cerro Porteño); Cecilio Martínez (Nacional), Benicio Ferreira (Olimpia), César Cabrera (Nacional) (Ramón Rodríguez (Libertad)) e Graciano González (Sportivo Luqueño) (Gerardo Núñez (Olimpia)).
Téc: Fulgencio Romero


06/05/1962 - BRASIL 2 x 1 PORTUGAL
Amistoso - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Coluna (10'1T), Vavá (25'1T) e Zequinha (28'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Bellini (São Paulo) (Mauro Ramos (Santos)), Calvet (Santos) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) (Zequinha (Palmeiras)) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Vavá (Palmeiras) (Amarildo (Botafogo)), Pelé (Santos) e Zagallo (Botafogo) (Germano (Flamengo)).
Téc: Aymoré Moreira
Portugal: Costa Pereira (Benfica), Mário Lino (Sporting) (José Carlos (Fabril Barreiro)), Lúcio (Sporting), Vicente (Belenenses) e Hilário (Sporting); Fernando Mendes (Sporting) e Mário Coluna (Benfica); José Augusto (Benfica), Iaúca (Belenenses), Eusébio (Benfica) e Serafim (Porto) (Simões (Benfica)).
Téc: Juca Cernadas Pereira


09/05/1962 - BRASIL 1 x 0 PORTUGAL
Amistoso - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gol: Pelé (14'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro Ramos (Santos), Zózimo (Bangu) e Altair (Fluminense); Zito (Santos) (Zequinha (Palmeiras)) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Amarildo (Botafogo), Pelé (Santos) e Pepe (Santos) (Germano (Flamengo)).
Téc: Aymoré Moreira
Portugal: Costa Pereira (Benfica), José Carlos (Fabril Barreiro), Lúcio (Sporting), Vicente (Belenenses) e Hilário (Sporting); Fernando Mendes (Sporting) e Mário Coluna (Benfica); José Augusto (Benfica), Iaúca (Belenenses), Eusébio (Benfica) e Serafim (Porto) (Simões (Benfica)).
Téc: Juca Cernadas Pereira


12/05/1962 - BRASIL 3 x 1 PAÍS DE GALES
Amistoso - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Garrincha (6'1T), Coutinho (31'1T), Allchurch (9'2T) e Pelé (20'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Jair Marinho (Fluminense), Mauro Ramos (Santos) (Djalma Dias (América/RJ)), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zequinha (Palmeiras) e Mengálvio (Santos); Garrincha (Botafogo), Coutinho (Santos), Pelé (Santos) e Pepe (Santos).
Téc: Aymoré Moreira
Gales: Jack Kelsey (Arsenal/ING), Stuart Williams (West Bromwich/ING), Mel Hopkins (Tottenham/ING), John Charles (Juventus/ITA) e Terry Hennessey (Birmingham/ING); Vic Crowe (Aston Villa/ING) e Len Allchurch (Sheffield/ING); Roy Vernon (Everton/ING), Mel Charles (Cardiff), Ivor Allchurch (Newcastle/ING) e Cliff Jones (Tottenham/ING).
Téc: Jimmy Murphy


16/05/1962 - BRASIL 3 x 1 PAÍS DE GALES
Amistoso - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Vavá (33'1T), Ken Leek (18'2T), e Pelé (36'2T) e (38'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro Ramos (Santos), Jurandyr (São Paulo) e Nilton Santos (Botafogo); Zequinha (Palmeiras) e Didi (Botafogo); Jair da Costa (Portuguesa de Desportos) (Garrincha (Botafogo)), Coutinho (Santos) (Vavá (Palmeiras)), Pelé (Santos) e Zagallo (Botafogo).
Téc: Aymoré Moreira
Gales: Jack Kelsey (Arsenal/ING) (Dave Hollins (Newcastle/ING)), Stuart Williams (West Bromwich/ING), Mel Hopkins (Tottenham/ING), John Charles (Juventus/ITA) e Terry Hennessey (Birmingham/ING); Mike England (Blackburn/ING) e Phil Woosnam (West Ham/ING); Roy Vernon (Everton/ING), Graham Moore (Chelsea/ING) (Ken Leek (Birmingham/ING)), Ivor Allchurch (Newcastle/ING) e Cliff Jones (Tottenham/ING).
Téc: Jimmy Murphy


30/05/1962 - BRASIL 2 x 0 MÉXICO
Copa do Mundo - Estádio Sausalito, Viña del Mar, Chile
Gols: Zagallo (11'2T) e Pelé (28'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras),  Mauro Ramos (Santos), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Pelé (Santos) e Zagallo (Botafogo).
Téc: Aymoré Moreira
México: Antonio Carbajal (León), Jesús Del Muro (Atlas), José Villegas (Chivas Guadalajara), Guillermo Sepúlveda (Chivas Guadalajara) e Raul Cárdenas (Zacatepec); Pedro Nájera (América) e Alfredo Del Águila (Toluca); Salvador Reyes (Chivas Guadalajara), Héctor Hernández (Chivas Guadalajara), Antonio Jasso (América) e Isidoro Díaz (Chivas Guadalajara).
Técs: Ignacio "Nacho" Trélles e Alejandro Scopelli




02/06/1962 - BRASIL 0 x 0 TCHECOSLOVÁQUIA
Copa do Mundo - Estádio Sausalito, Viña del Mar, Chile

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro Ramos (Santos), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Pelé (Santos) e Zagallo (Botafogo).
Téc: Aymoré Moreira
Tchecos: Viliam Schrojf (Slovan Bratislava), Jan Lala (Dinamo Praga), Jan Popluhar (Slovan Bratislava), Svatopluk Pluskal (Dukla Praga) e Ladislav Novak (Dukla Praga); Josef Masopust (Dukla Praga) e Adolf Scherer (Cervena Hviezda), Jozef Stibranyi (Spartak Trnava), Andrej Kvasnak (Spartak Praga), Jozef Adamec (Dukla Praga) e Josef Jelinek (Dukla Praga).
Téc: Rudolf Vytlacil



06/06/1962 - BRASIL 2 x 1 ESPANHA
Copa do Mundo - Estádio Sausalito, Viña del Mar, Chile
Gols: Adelardo Rodríguez (35'1T), e Amarildo (27'2T) e (41'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro Ramos (Santos), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Amarildo (Botafogo) e Zagallo (Botafogo).
Téc: Aymoré Moreira
Espanha: José Araquistáin (Real Madrid), Rodri (Barcelona), Luis Etcheberría (Athletic Bilbao), Sigfredo Gracia (Barcelona) e Marti Vergés (Barcelona); Pachín (Real Madrid) e Adelardo Rodríguez (Atlético de Madrid); Enrique Collar (Atlético de Madrid), Joaquín Peiró (Atlético de Madrid), Ferenc Puskas (Real Madrid) e Francisco Gento (Real Madrid).
Técs: Helenio Herrera e Pablo Hernández Coronado




10/06/1962 - BRASIL 3 x 1 INGLATERRA
Copa do Mundo - Estádio Sausalito, Viña del Mar, Chile
Gols: Garrincha (31'1T), Gerry Hitchens (38'1T), Vavá (8'2T) e Garrincha (14'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro Ramos (Santos), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Amarildo (Botafogo) e Zagallo (Botafogo).
Téc: Aymoré Moreira
Inglaterra: Ron Springett (Sheffield), Jimmy Armfield (Blackpool), Maurice Norman (Tottenham), Bobby Moore (West Ham) e Ray Wilson (Huddersfield); Ron Flowers (Wolverhampton) e Bryan Douglas (Blackburn); Jimmy Greaves (Tottenham), Gerry Hitchens (Internazionale/ITA), Bobby Charlton (Manchester United) e Johnny Haynes (Fulham).
Téc: Walter Winterbottom




13/06/1962 - BRASIL 4 x 2 CHILE
Copa do Mundo - Estádio Nacional, Santiago, Chile
Gols: Garrincha (9'1T) e (32'1T), Jorge Toro (42'1T), Vavá (2'2T), Leonel Sánchez (16'2T) e Vavá (33'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro Ramos (Santos), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Amarildo (Botafogo) e Zagallo (Botafogo).
Téc: Aymoré Moreira
Chile: Misael Escuti (Colo Colo), Luis Eyzaguirre (Universidad de Chile), Carlos Contreras (Universidad de Chile), Raul Sánchez (Santiago Wanderers) e Manuel Rodríguez (Unión Española); Eladio Rojas (Everton) e Jorge Toro (Colo Colo); Jaime Ramírez (Universidad de Chile), Honorino Landa (Unión Española), Leonel Sánchez (Universidad de Chile) e Armando Tobar (Universidad Católica).
Téc: Fernando Riera



17/06/1962 - BRASIL 3 x 1 TCHECOSLOVÁQUIA
Copa do Mundo - Estádio Nacional, Santiago, Chile
Gols: Masopust (15'1T), Amarildo (17'1T), Zito (24'2T) e Vavá (33'2T)

Brasil: Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro Ramos (Santos), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Amarildo (Botafogo) e Zagallo (Botafogo).
Téc: Aymoré Moreira
Tchecos: Viliam Schrojf (Slovan Bratislava), Jiri Tichy (Cervena Hviezda), Jan Popluhar (Dukla Praga), Svatopluk Pluskal (Slovan Bratislava) e Ladislav Novak (Dukla Praga); Josef Masopust (Spartak Praga) e Adolf Scherer (Dukla Praga); Tomas Pospichal (Banik Ostrava), Andrej Kvasnak (Cervena Hviezda), Josef Kadabra (Kladno) e Josef Jelinek (Dukla Praga).
Téc: Rudolf Vytlacil







RESUMO:

Seleção Brasileira de 1962:
Gilmar (Santos), Djalma Santos (Palmeiras), Mauro Ramos (Santos), Zózimo (Bangu) e Nilton Santos (Botafogo); Zito (Santos) e Didi (Botafogo); Garrincha (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Pelé (Santos) (Amarildo (Botafogo)) e Zagallo (Botafogo).

Artilharia: Vavá (8), Pelé (8), Garrincha (6), Amarildo (3), Coutinho (2), Didi (1), Nilton Santos (1), Pepe (1), Zequinha (1), Zagallo (1) e Zito (1)

Participação:
12 jogos: Garrincha
11 jogos: Gilmar dos Santos Neves e Djalma Santos
10 jogos: Mauro Ramos, Nilton Santos, Zito, Didi e Vavá
9 jogos: Zózimo e Zagallo
8 jogos: Pelé
7 jogos: Amarildo
6 jogos: --
5 jogos: Zequinha
4 jogos: Coutinho e Pepe
3 jogos: Hilderaldo Bellini
2 jogos: Jurandyr, Altair, Mengálvio e Germano
1 jogo: Castilho, Jair Marinho, Djalma Dias, Calvet, Benê e Jair da Costa


Nenhum comentário:

Postar um comentário