Durante 1953 foi decidido que haveria o lançamento de um novo uniforme para a Seleção Brasileira. O jornal "Correio da Manhã", do Rio de Janeiro, foi quem lançou o concurso para a escolha da nova vestimenta. Em dezembro daquele ano foi anunciado o vencedor: o gaúcho Aldyr Schlee, nascido em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, vivia ironicamente - afinal a derrota na final do Mundial de 50 era o principal marco inspirador para esta mudança de uniforme - na fronteira entre Brasil e Uruguai, e ele era uma especialista em literatura uruguaia. A nova camisa brasileira seria amarela com golas verdes, calções azuis e meias brancas. Aldyr ainda propôs um segundo uniforme, com camisa verde e calção amarelo, que nunca foi adotado. A estreia do novo uniforme foi em 28 de fevereiro de 1954, na primeira participação brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, com uma vitória por 2 x 0 sobre o Chile em Santiago, no Estádio Nacional.
O comando da Seleção Brasileira voltava a Zezé Moreira, que mantinha a mesma base trabalhada por seu irmão Aymoré Moreira no Campeonato Sul-Americano de 1953, apesar do fracasso brasileiro naquela competição. As únicas duas mudanças foram as saídas de Danilo Alvim e Zizinho, pelos episódios de indisciplina no Peru.
Seleção Brasileira alinhada em 1954
A campanha brasileira nas Eliminatórias foi arrasadora. Na América do Sul, o Uruguai já estava classificado por ter sido o campeão em 1950, e a Argentina seguia fora de todas as competições internacionais desde 1948. Assim o torneio classificatório no continente foi um triangular entre Brasil, Chile e Paraguai, no qual apenas o vencedor do grupo garantia vaga entre as 16 seleções que disputariam a Copa do Mundo. O Mundial, a ser jogado na Suíça, reuniria 12 países da Europa, 2 da América do Sul, 1 das Américas Central e do Norte, e 1 da Ásia.
Os dois primeiros confrontos da Seleção Brasileira eram como visitante. E foram duas vitórias, por 2 a 0 em Santiago, e por 1 a 0 em Assunção. Restava garantir a vaga nos dois confrontos no Maracanã, e estes terminaram com mais duas vitórias: 1 a 0 sobre o Chile e 4 a 1 sobre o Paraguai. O destaque brasileiro foi o centroavante Baltazar, do Corinthians, autor de 5 dos 8 gols marcados pelo Brasil.
Um fato curioso naquelas Eliminatórias é que o goleiro que atuou como titular da Seleção Brasileira foi Veludo, que era o reserva de Castilho no Fluminense. Zezé Moreira, que havia sido o técnico de ambos no ano anterior no Fluminense, conhecia-os muito bem, e depositou maior confiança em Veludo. Ao menos num primeiro momento, pois na Copa do Mundo quem assumiu a titularidade foi Castilho.
Antes de viajar à Suíça, a seleção fez dois jogos preparatórios, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, contra o Millonarios, clube da Colômbia onde atuavam dois conhecidos do futebol brasileiro, o argentino Adolfo Pedernera, que havia dado muito trabalho à Seleção Brasileira nos Anos 1940, e o peruano Luis Navarrete, autor do gol da vitória na surpreendente vitória do Peru no Sul-Americano do ano anterior. Em ritmo de treino, foram duas vitórias tranquilas.
Aquela era tão só a terceira vez na história na qual a Seleção Brasileira viajava para atuar na Europa, tendo as anteriores sido em 1934 e 1938. A fórmula de disputa foi bastante confusa. O grupo brasileiro tinha a França, Iugoslávia e México. Dois avançavam às quartas de final. Os vendedores da primeira rodada se enfrentavam na segunda. Se houvesse empate no tempo normal e na prorrogação, ambos avançavam. Se um fosse derrotado, haveria um jogo-desempate contra o vencedor do confronto entre os derrotados da primeira rodada. A grande surpresa da primeira fase foi a eliminação da Itália pelos donos da casa, a Suíça, que aplicou implacáveis e surpreendentes 4 x 1 sobre os italianos.
Na sua estreia, curiosamente a segunda Copa do Mundo seguida na qual o Brasil largava enfrentando ao México, a seleção aplicou uma impiedosa goleada por 5 a 0. Na segunda rodada, empatou por 1 a 1 com a Iugoslávia, que havia vencido à França por 1 a 0 na estreia. Assim, brasileiros e iugoslavos avançaram.
O adversário do Brasil nas quartas foi o poderoso time da Hungria, que havia aplicado duas goleadas na Fase de Grupos, por 9 a 0 na Coréia do Sul, e por 8 x 3 na Alemanha. Os húngaros tinham sido campeões olímpicos dois anos antes, em 1952, e viriam a ser bi-campeões em 1956. O poderoso time húngaro, do craque Ferenc Puskas, em 1953 tinha vencido à Inglaterra por implacáveis 6 x 3 no Estádio de Wembley, tendo se tornado o primeiro time de futebol na história a vencer aos ingleses dentro de seu próprio território. Depois, em Budapeste, foram ainda mais implacáveis, goleando aos ingleses por 7 x 1! Também tinham sido o primeiro time a vencer à União Soviética dentro de Moscou.
O técnico Zezé Moreira entrou para o confronto com o ataque modificado: o ponta-esquerda Rodrigues Tatu estava com o tornozelo inchado, Pinga estava se queixando de dores na perna, e Baltazar havia sofrido um choque no último treino antes do jogo. O treinador definiu que os três seriam substituídos por Maurinho, Humberto Tozzi e Índio, seus respectivos reservas imediatos.
Com 7 minutos do 1º tempo, a Hungria já vencia por 2 x 0, gols de Hidegkuti e Kocsis. A partida transformou-se a partir daí numa disputa extremamente violenta, com muitas faltas (foram 42 no total durante aquele jogo). Aos 18 minutos, pênalti sobre Índio assinalado para o Brasil, que Djalma Santos converteu, diminuindo a vantagem húngara. No 2º tempo, Lantos ampliou aos 15 e Julinho Botelho voltou a diminuir aos 20. Mas logo depois do placar apontar 3 a 2, Boszik e Nilton Santos discutiram asperamente e acabaram expulsos. Formou-se uma confusão, no meio da qual o jovem Humberto Tozzi deu um chute na canela de Buzanski, também acabando expulso. Daí para frente, a Seleção Brasileira jogou com um a menos, o que praticamente matou qualquer possibilidade de empate. A vitória húngara foi sacramentada com um gol de Kocsis aos 43 minutos do 2º tempo. Final: 4 x 2 para aquele revolucionário futebol jogado pela Hungria.
Após o apito final, houve uma verdadeira batalha campal entre brasileiros e húngaros. A briga generalizada começou no gramado, mas desceu para o vestiário, onde ficou ainda mais feia. Zezé Moreira arremessou uma chuteira em cima do Ministro de Esportes da Hungria. Maurinho agrediu Czibor com socos. Pinheiro tomou uma garrafada na cabeça e sofreu um corte profundo. Um guarda suíço tomou uma rasteira de um brasileiro e acabou no chão. O técnico húngaro, Gusztáv Sebes, também recebeu uma garrafada e precisou levar quatro pontos. Um episódio triste e lamentável, que ficou sendo chamado de "A Batalha de Berna".
Aquela Copa do Mundo disputada na Suíça representou um ápice de como o futebol havia evoluído e amadurecido organizacional e taticamente na primeira metade do Século XX. Nos seus primórdios, a distribuição em campo era um tanto desorganizada e sem muita mobilidade. O esporte que nasceu na Inglaterra, começou a ganhar um padrão de organização tática nos anos de 1930 em especial justamente pelos técnicos da Hungria, que criaram o sistema de jogo WM, em alusão à posição dos homens pelo campo. A letra W formava o sistema defensivo: as duas bases da letra eram os beques, protetores do goleiro e da área, e à sua frente, um sistema de contenção com os três vértices superiores do W sendo dois laterais protegendo as investidas dos pontas adversários e um cabeça de área, que tentava diminuir a exposição dos zagueiros. O M era o sistema de ataque: dois pontas bem abertos e um ponta de lança, os três municiando os dois jogadores de área, que jogavam enfiados na defesa adversária.
Depois da revolução tática implementada pelos treinadores húngaros nos Anos 1930, aquela equipe que derrubou a Seleção Brasileira nas quartas de final em 1954 representava a nova "Revolução Húngara", a qual maravilhou o mundo no começo dos Anos 1950 com aquele time que trouxe um novo padrão de jogo. Não havia uma mudança propriamente na distribuição dos jogadores pelo campo, mas aquela equipe revolucionava a forma como os jogadores se movimentavam e ocupavam os espaços.
No tabuleiro de jogo daquela histórica Hungria havia seis peças-chave estratégicas para o jogo proposto pelo treinador Gusztav Sebes: Ferenc Puskás, Sándor Kocsis, Nándor Hidegkuti, Zoltán Czibor, József Bozsik e Gyula Grosics. Foram três as inovações básicas trazidas que mudaram o futebol a partir de então: primeiro, o time era preparado para ter um condicionamento aeróbico acima das demais equipes de futebol daquele tempo, permitindo que seus jogadores aguentassem correr distâncias maiores; segundo, ele fez seus centroavantes recuarem para participar da armação das jogadas na intermediária, antes da bola se aproximar da área, desorientando a organização defensiva dos adversários; e em terceiro, ele introduziu a versatilidade nos jogadores, que muitas vezes mudavam de posição no meio do jogo, numa antecipação ao que viria a ser o "Futebol Total" jogado por Holanda e Alemanha nos Anos 1970. Na hora de atacar, o time chegava com muito mais jogadores juntos ao ataque, mais do que os outros times de futebol estavam acostumados a ver. Na hora de defender, também tinham mais jogadores, com o time se movimentando quase conjuntamente, como uma onda indo ao ataque e voltando à defesa, e repetindo este movimento o jogo inteiro.
A Revolucionária Hungria de 1954
Depois de fazer 4 a 2 no Brasil e 4 a 2 no Uruguai, a Hungria voltou a encontrar à Alemanha na Final. Com 8 minutos do 1º tempo, os húngaros já venciam por 2 a 0, com gols de Puskas e Czibor. Mas os alemães não se entregaram. Aos 10 do primeiro tempo, Max Morlock diminuiu, e aos 18 minutos Helmut Rahn empatou o jogo. Um duelo épico, decidido somente aos 39 minutos do 2º tempo, quando Rahn voltou a marcar e a surpreender ao mundo futebolístico. Caía a Hungria! O "Time de Ouro" não escreveu seu nome na galeria dos campeões mundiais... Nascia, naquele dia, 4 de julho de 1954, uma outra potência da história do futebol mundial: a Alemanha. Os campeões de 54 jogavam com: Turek, Posipal e Kohlmeyer; Horst Eckel, Liebrich e Karl Mai; Helmut Rahn, Max Morlock, Fritz Walter, Ottmar Walter e Schafer, treinados por Sepp Herberger.
Alemanha Campeã Mundial de 1954
A Hungria não foi a campeã, mas ainda assim seus jogadores dominaram a seleção de melhores daquela Copa do Mundo (6 dos 11) - e teve um brasileiro escolhido como melhor de sua posição - os eleitos foram: Grosics (Hungria), José Santamaría (Uruguai) e Ernst Ocwirk (Áustria); Bauer (Brasil), Fritz Walter (Alemanha) e Bozsik (Hungria); Helmut Rahn (Alemanha), Kocsis (Hungria), Hidegkuti (Hungria), Puskas (Hungria) e Czibor (Hungria). O representante brasileiro era o volante de contenção Zé Carlos Bauer, um filho de pai suíço com mãe brasileira. Era o terceiro Mundial seguido em que o Brasil tinha algum representante no "Onze Ideal" da competição.
JOGOS NO ANO:
28/02/1954 - BRASIL 2 x 0 CHILE
Eliminatórias - Estádio Nacional, Santiago, Chile
Gols: Baltazar (38'1T) e (18'2T)
Brasil: Veludo (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Humberto Tozzi (Palmeiras) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Téc: Zezé Moreira
Chile: Sergio Livingstone (Universidad Católica), Manuel Álvarez (Universidad Católica) e Rodolfo Almeida (Palestino); Isaac Carrasco (Audax Italiano), Ramiro Cortés (Audax Italiano) e Eduardo Robledo (Colo Colo); José Valdés (Magallanes) (Carlos Rodolfo Rojas (Palestino)), Enrique Hormazábal (Santiago Morning), Jorge Robledo (Colo Colo), René Meléndez (Everton) e Manuel Muñoz (Colo Colo).
Téc: Luis Tirado
07/03/1954 - BRASIL 1 x 0 PARAGUAI
Eliminatórias - Estádio do Club Libertad, Assunção, Paraguai
Gol: Baltazar (7'2T)
Brasil: Veludo (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Humberto Tozzi (Palmeiras) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Téc: Zezé Moreira
Paraguai: Víctor González (Guarani), Robustiano Maciel (Libertad), Manuel Gavilán (Libertad) e Antonio Cabrera (Libertad); Ireneo Hermosilla (Libertad) e Carlos Arce (Sportivo Luqueño); Manuel Lugo (Sportivo Luqueño), Eulogio Martínez (Libertad) (Hilarión Osorio (Sportivo Luqueño)), José del Rosario Parodi (Sportivo Luqueño), Juan Romero (Nacional/URU) e Silvio Parodi (Sportivo Luqueño).
Téc: Vesilio Bartoli
14/03/1954 - BRASIL 1 x 0 CHILE
Eliminatórias - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gol: Baltazar (35'1T)
Brasil: Veludo (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Gérson Camelo (Botafogo) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Humberto Tozzi (Palmeiras) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Téc: Zezé Moreira
Chile: Sergio Livingstone (Universidad Católica), Manuel Álvarez (Universidad Católica) e Rodolfo Almeida (Palestino); Isaac Carrasco (Audax Italiano), Ramiro Cortés (Audax Italiano) e Eduardo Robledo (Colo Colo); Atilio Cremaschi (Colo Colo) (Manuel Muñoz (Colo Colo)), Enrique Hormazábal (Santiago Morning), René Meléndez (Everton), Jorge Robledo (Colo Colo) e Carlos Rodolfo Rojas (Palestino).
Téc: Luis Tirado
21/03/1954 - BRASIL 4 x 1 PARAGUAI
Eliminatórias - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Julinho Botelho (15'2T), Baltazar (17'2T), Martínez (30'2T), Julinho Botelho (40'2T) e Maurinho (45'2T)
Brasil: Veludo (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Gérson Camelo (Botafogo) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Humberto Tozzi (Palmeiras) (Pinga (Vasco)) e Maurinho (São Paulo).
Téc: Zezé Moreira
Paraguai: Víctor González (Guarani) (Marcelino Vargas (Libertad)), Robustiano Maciel (Libertad), Manuel Gavilán (Libertad) e Antonio Cabrera (Libertad); Ireneo Hermosilla (Libertad) e Carlos Arce (Sportivo Luqueño); Manuel Lugo (Sportivo Luqueño), Eulogio Martínez (Libertad), José del Rosario Parodi (Sportivo Luqueño), Juan Romero (Nacional/URU) e Silvio Parodi (Sportivo Luqueño) (Félix Vázquez).
Téc: Vesilio Bartoli
Seleção Brasileiro contra o Paraguai
02/05/1954 - BRASIL 4 x 1 Millonarios (Colômbia)
Amistoso - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Rodrigues (2), Índio (2) e Genés
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Mauro Ramos (São Paulo) e Nilton Santos (Botafogo); Ely (Vasco) (Brandãozinho (Portuguesa de Desportos)) e Bauer (São Paulo); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians) (Índio (Flamengo)), Humberto Tozzi (Palmeiras) (Pinga (Vasco) (Rubens (Flamengo))) e Rodrigues Tatu (Palmeiras) (Maurinho (São Paulo)).
Téc: Zezé Moreira
Millonarios: Julio Cozzi, Roberto Martínez, Francisco Zuluaga e Ismael Soria; Néstor Rossi e Guillermo Fain (Antonio Bernasconi); Oscar Contreras, Ramón Villaverde (Alejandrino Genés), Adolfo Pedernera, Francisco Solano Patiño (Mario Fernández) e Luis Navarrete.
Téc: Adolfo Pedernera
09/05/1954 - BRASIL 2 x 0 Millonarios (Colômbia)
Amistoso - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Martínez (contra) e Baltazar
Brasil: Veludo (Fluminense) (Cabeção (Corinthians)), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Gérson Camelo (Botafogo) e Nilton Santos (Botafogo); Dequinha (Flamengo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos) (Salvador (Internacional)); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Índio (Flamengo), Pinga (Vasco) (Baltazar (Corinthians)) e Rodrigues Tatu (Palmeiras) (Maurinho (São Paulo)).
Téc: Zezé Moreira
Millonarios: Gabriel Ochoa, Raul Pini (Antonio Bernasconi), Francisco Zuluaga e Roberto Martínez; Néstor Rossi e Ismael Soria; Oscar Contreras, Ramón Villaverde (Alejandrino Genés), Adolfo Pedernera, Francisco Solano Patiño (Mario Fernández) e Luis Navarrete.
Téc: Adolfo Pedernera
16/06/1954 - BRASIL 5 x 0 MÉXICO
Copa do Mundo - Estádio das Charmilles, Genebra, Suíça
Gols: Baltazar (22'1T), Pinga (38'1T), Didi (39'1T), Pinga (42'1T) e Julinho Botelho (23'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Pinga (Vasco) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Téc: Zezé Moreira
México: Salvador Mota (Atlante), Narciso López (Deportivo Oro), Jorge Romo (Marte) e Juan Gómez (Atlas); Raul Cárdenas (Puebla) e Rafael Ávalos (Atlante); Alfredo Torres (Atlas), José Naranjo (Deportivo Oro), José Luis Lamadrid (Necaxa), Tomás Balcazar (Chivas Guadalajara) e Raul Arellano (Chivas Guadalajara).
Téc: Antonio López Herranz
19/06/1954 - BRASIL 1 x 1 IUGOSLÁVIA
Copa do Mundo - Estádio La Pontaise, Lausanne, Suíça
Gols: Zebec (4'2T) e Didi (26'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Pinga (Vasco) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Téc: Zezé Moreira
Iugoslávia: Vladimir Beara (Hajduk Split), Branko Stankovic (Estrela Vermelha), Ivan Horvat (Dínamo Zagreb) e Tomislav Crnkovic (Dínamo Zagreb); Zlatko Cajkovski (Partizan Beograd) e Vujadin Boskov (Vojvodina Novi Sad); Milos Milutinovic (Partizan), Rajko Mitic (Estrela Vermelha), Bernard Vukas (Hajduk Split), Dionizije Dvornic (Dínamo Zagreb) e Branko Zebec (Partizan).
Téc: Aleksandar Tirnanic
27/06/1954 - BRASIL 2 x 4 HUNGRIA
Copa do Mundo - Estádio Wankdorf, Berna, Suíça
Gols: Hidegkuti (3'1T), Kocsis (7'1T), Djalma Santos (17'1T), Lantos (16'2T), Julinho Botelho (30'2T) e Kocsis (43'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Índio (Flamengo), Humberto Tozzi (Palmeiras) e Maurinho (São Paulo).
Téc: Zezé Moreira
Hungria: Gyula Grosics (Honved), Jeno Buzanszky (Dorogi Banyasz), Gyula Lorant (Honved) e Mihaly Lantos (MTK Budapest); Jozsef Zakarias (Voros Lobogo) e Jozsef Bozsik (Honved); Mihaly Toth (Budapesti Dosza), Sandor Kocsis (MTK Budapeste), Nandor Hidegkuti (MTK Budapeste), Jozsef Toth (Csepel) e Zoltan Czibor (Honved).
Técs: Gusztav Sebes e Gyula Mandi
Seleção Brasileira em 1954
RESUMO:
Seleção Brasileira de 1954:
Veludo (Fluminense) (Castilho (Fluminense)), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Humberto Tozzi (Palmeiras) (Pinga (Vasco)) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Nas Eliminatórias
Veludo (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Humberto Tozzi (Palmeiras) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Na Copa do Mundo
Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Pinga (Vasco) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Artilharia: Baltazar (7), Julinho Botelho (4), Didi (2), Rodrigues Tatu (2), Índio (2), Pinga (2), Maurinho (1), Djalma Santos (1) e 1 gol contra
Eliminatórias: Baltazar (5), Julinho Botelho (2) e Maurinho (1)
Copa do Mundo: Didi (2), Julinho Botelho (2), Pinga (2), Baltazar (1) e Djalma Santos (1)
Participação:
9 jogos: Djalma Santos, Nilton Santos, Brandãozinho, Julinho Botelho e Didi
8 jogos: Bauer e Baltazar
7 jogos: Rodrigues Tatu
6 jogos: Humberto Tozzi
5 jogos: Veludo, Pinheiro e Pinga
4 jogos: Castilho e Maurinho
3 jogos: Gérson "Camelo" dos Santos e Índio
2 jogos: --
1 jogo: Cabeção, Mauro Ramos, Dequinha, Ely, Rubens e Salvador
Nenhum comentário:
Postar um comentário