Após o título do Campeonato Pan-Americano em 1952 no Chile, a Seleção Brasileira voltou a campo em 1953 para a disputa de mais uma edição de Campeonato Sul-Americano. O direito de realização do torneio foi concedido ao Paraguai, mas por problemas de infraestrutura de seus estádios, a Federação Paraguaia decidiu levar a disputa para Lima, a capital do Peru, país que estava vivendo sob uma Ditadura Militar comandada pelo general Manuel Arturo Odría.
A Argentina continuava de fora de todas as disputas internacionais, como se mantinha desde 1948. A Colômbia também não participou do torneio, que ao final foi um heptagonal disputado por Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Sem a presença de seu principal rival no continente, era uma grande oportunidade para que a Seleção Brasileira conquistasse pela primeira vez um Campeonato Sul-Americano no exterior, dado que nas três vezes que havia conquistado a competição até então, as edições tinham sido todas elas disputadas no Rio de Janeiro.
Tendo Zezé Moreira aceitado uma proposta financeira vantajosa para regressar ao Fluminense, o time brasileiro acabou sendo comandado por seu irmão, Aymoré Moreira, que acumulava passagens como treinador por Bangu, Santos e Portuguesa de Desportos, ainda que sem nenhuma conquista expressiva até então, mas tendo feito um elogiado trabalho que colocou a Portuguesa entre os primeiros colocados do Campeonato Paulista.
Ele montou uma equipe que mesclava juventude e experiência, com alguns nomes do time Campeão Sul-Americano de 1949 e Vice-campeão Mundial de 1950, e outros do time Campeão Pan-Americano de 1952. O veterano Zizinho havia sido chamado novamente, após ter estado ausente no ano anterior com críticas do então treinador ao individualismo de seu futebol. Neste contexto, havia uma grande confiança de que o título continental voltaria a ser conquistado.
Logo na primeira partida, o Brasil terminou o 1º tempo vencendo à Bolívia por 6 a 0. Aos 15 minutos do 2º tempo, já havia feito 8 a 0. Mas depois disto desacelerou o ritmo, consumando a vitória por 8 x 1. No segundo jogo, uma vitória sem esforço sobre o Equador por 2 a 0. Na terceira rodada, o duelo contra o Uruguai era tido como uma final antecipada. A Seleção Brasileira voltou a superar à Celeste, como já havia feito no ano anterior em Santiago. Desta vez venceu por 1 a 0, com um gol de Ipojucan aos 42 minutos do 2º tempo. O otimismo para a conquista do título era pleno! O Brasil estava convicto de que com esta vitória tinha assegurado o troféu.
Entre os adversários nesta corrida, o Paraguai havia vencido ao Chile na estreia, mas depois empatou três vezes seguidas, contra Equador, Peru e Uruguai. Os uruguaios, além de ter perdido do Brasil e ter empatado com os paraguaios, também tinham perdido para os chilenos, que por sua vez tinham empatado com os peruanos. O Peru, "dono da casa", só tinha vencido ao Equador, perdendo para Bolívia e empatando com Chile e Paraguai.
Mas há um asterisco a ser colocado em toda esta história, e justamente no jogo entre Peru e Paraguai, no qual estourou a maior polêmica do torneio. Foi uma partida duríssima e extremamente violenta, na qual o árbitro inglês Robert Maddison não conseguia obter qualquer controle. Os peruanos saíram na frente, mas o 1º tempo terminou empatado. No 2º tempo, o Peru voltou a pular a frente. Aos 35 minutos do 2º tempo, Rubén Fernández passou por três defensores e também pelo goleiro, e quando se preparava para concluir e decretar o empate, soou o apito do juiz inglês, invalidando a jogada. Os paraguaios, indignados, partiram então para cima do árbitro, que acabou agredido por chutes do atacante guarani Milner Ayala. Em meio à confusão, a torcida peruana atirava garrafas para dentro do campo, tendo uma delas sido tomada pelo zagueiro paraguaio Alejandro Arce e jogada de novo para a arquibancada. Formou-se então um caos definitivo. Após uma longa paralisação, o jogo foi reiniciado. E eis que o goleiro peruano falhou bisonhamente e ainda cedeu o empate por 2 a 2. Mas a confusão não terminou assim. Dois dias depois, a Seleção Paraguaia foi sancionada com a perda do ponto obtido, por ter feito uma substituição a mais do que permitido.
O quarto duelo do Brasil era justamente contra o anfitrião Peru. A Seleção Brasileira era considerada amplamente favorita. No duelo histórico até ali tinham sido apenas quatro encontros, com três vitórias do Brasil e um empate, justamente no encontro anterior, pelo Campeonato Pan-Americano de 52. Mas na estreia os peruanos foram derrotados pela Bolívia, a quem a Seleção Brasileira havia massacrado na sua estreia por 8 a 1. Nada levava a crer que a seleção teria dificuldades contra os anfitriões. Mas teve... perdeu por 1 a 0, gol de Luis Navarrete no início do 2º tempo. Só que o repertório foi o mesmo do confronto dos anfitriões contra os paraguaios. Indignados com a atuação do árbitro inglês Charles McKenna, ao apito final os jogadores brasileiros o cercaram e o agrediram: Danilo Alvim lhe acertou um chute no rosto, derrubando-o ao chão, onde supostamente teria recebido um chute também de Djalma Santos. O árbitro foi retirado de campo desacordado.
Árbitro inglês retirado de campo desacordado após ser agredido por brasileiros
Com a derrota brasileira para os peruanos, o Paraguai tinha os mesmos 6 pontos (2 vitórias e 3 empates, menos 1 ponto sancionado) mas o Brasil tinha 4 jogos, um a menos (três vitórias e uma derrota). Se tivesse vencido ao Peru, a Seleção Brasileira teria saltado a 8 pontos e teria ficado muito perto do título. Mas o Peru havia saltado a 7 pontos (2 vitórias, 2 empates e 1 derrota, mas 1 ponto herdado da sanção ao Paraguai). O Chile tinha 5 pontos e o Uruguai tinha 3, e estes dois também tinham apenas quatro partidas disputadas. Estava tudo embolado na tabela!
O Brasil voltou então a campo, e venceu ao Chile por 3 a 2, enquanto o Uruguai goleou ao Equador por 6 a 0. Assim, o Brasil saltou a 8 pontos e assumiu a liderança. O Peru tinha 7 e Paraguai tinha 6, com Chile e Uruguai tendo 5. Todos agora estavam com cinco partidas disputadas.
Na última rodada, o Brasil com um empate contra o Paraguai praticamente seria o campeão, embora ainda dependeria do resultado entre Peru e Uruguai. Se vencesse, erguia a taça. Era quase uma repetição das condições de rodada final do Sul-Americano de 49 e da Copa do Mundo de 50. E o filme se repetiu!
A Seleção Brasileira saiu na frente, tomou o gol de empate na segunda etapa, e quando a partida se encaminhava para o fim, tomou o gol da virada. Se em 1949 os paraguaios marcaram com Benítez aos 40 minutos do 2º tempo e forçaram um jogo extra, desta vez o gol da vitória saiu aos 44 minutos, no apagar das luzes... Foi o momento no qual surgiu a curiosa história de Pablo León, um jogador que ainda não havia participado de uma partida sequer. Ele substituiu a Atilio López, um dos goleadores da equipe, aos 40 minutos do 2º tempo, e logo depois de entrar em campo, marcou o gol da vitória. Curiosamente, foram os seus únicos 5 minutos em campo com a camisa do Paraguai em toda a sua carreira.
Com a vitória paraguaia, ainda restava um confronto para selar o destino do campeonato: Peru x Uruguai. Uma vitória peruana e os anfitriões seriam campeões sul-americanos. Desnecessário dizer o quão abarrotado de gente ficou o Estádio Nacional de Lima para ver a possível conquista do país. Se houvesse empate, haveria um tríplice empate entre Brasil, Paraguai e Peru (e sabe-se Deus como a coisa seria resolvida). Os uruguaios já não tinham pretensão a nada, e se vencessem, acabavam com a festa peruana, e o título seria decidido num jogo extra entre Brasil e Paraguai. Sem ter nada a ver com as expectativas e esperanças dos demais, o Uruguai cumpriu seu papel, vencendo inapelavelmente por 3 a 0, e assim fazendo ruir o sonho do Peru. O título foi novamente decidido então num jogo extra entre Brasil e Paraguai, como já havia acontecido na edição anterior de 1949.
A Seleção Brasileira chegava em frangalhos para este jogo extra que definiria o título. Primeiro emocionalmente, pelo gol sofrido aos 44 minutos do 2º tempo que lhe tirou o título na partida anterior. Depois por estar desfalcada de Pinheiro e Rodrigues, lesionados, de Danilo Alvim, suspenso pela agressão ao árbitro no jogo contra o Peru, e de Zizinho, afastado por indisciplina, Ainda por cima, Julinho Botelho estava lesionado e jogando no sacrifício.
A bola rolou e o Paraguai marcou dois gols. A Seleção Brasileira parecia atordoada sem a referência de Pinheiro em seu miolo de zaga. Antes que pudesse haver reação, ainda no 1º tempo, os paraguaios colocaram 3 a 0 no placar. O Brasil ensaiou uma reação no 2º tempo, marcando dois gols nos vinte primeiros minutos. No entanto, não teve forças para ir além disto. O Paraguai segurou o resultado de 3 a 2, e pela primeira vez em sua história faturou o título continental.
O pilar da conquista guarani construiria então laços com o futebol brasileiro: Manuel Fleitas Solich era o ícone máximo da história do futebol paraguaio, tendo sido protagonista em sua seleção desde o minuto zero de sua existência; como meio-campista titular da equipe alvi-rubra que participou pela primeira vez de uma edição de Campeonato Sul-Americano, em 1921, depois de 1922 a 1926 acumulando as funções de jogador e treinador, e após uma passagem de uma década como jogador pelo futebol argentino, assumindo e sendo o técnico da Seleção do Paraguai de 1937 a 1953, com um total de participações em Campeonato Sul-Americano nestes 32 anos de 13 edições e 57 partidas disputadas.
Campeão sul-americano, no mesmo dia da conquista os jornais do Rio de Janeiro anunciavam Fleitas Solich como o novo treinador do Flamengo, onde reencontraria a Sinforiano Garcia e Jorge Duilio Benítez, que eram as estrelas de seu time no Sul-Americano de 1949. A frente do time rubro-negro, ele foi Tri-Campeão Carioca em 1953, 1954 e 1955. Em 1958 era o nome favorito do então presidente da Confederação Brasileira, João Havelange, para ser o técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo daquele ano, mas este acabou demovido da ideia por seus assessores, que entendiam que seria muito polêmico ter a um estrangeiro comandando ao time de futebol do Brasil. Na temporada 1959/60 Solich ainda viria a ser o técnico do Real Madrid, tendo após uma temporada na Espanha regressado ao Flamengo. No Brasil, ainda viria a ser o técnico de Corinthians, Fluminense, Palmeiras, Atlético Mineiro e Bahia entre 1962 e 1971.
O desempenho da Seleção Brasileira em 1953 foi desastroso! Foram duas derrotas inacreditáveis para Peru e Paraguai. E bastava um empate num destes dois jogos para que o resultado fosse positivo. A segunda derrota consecutiva para o Paraguai, acabou sendo uma consequência da primeira. Com o peito estufado de orgulho por ser Campeão Sul-Americano de 49, Campeão Pan-Americano de 52, e Vice-campeão do Mundo em 1950, o Brasil perdeu uma chance de forma inacreditável de conseguir um inédito bi-campeonato sul-americano, além de que esta teria sido a sua primeira conquista do principal torneio da América do Sul jogando no exterior. Uma enorme oportunidade desperdiçada!
JOGOS NO ANO:
01/03/1953 - BRASIL 8 x 1 BOLÍVIA
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Julinho Botelho (18'1T) e (20'1T), Rodrigues (25'1T), Pinga (39'1T), Julinho Botelho (42'1T), Rodrigues (44'1T), Julinho Botelho (7'2T), Pinga (15'2T) e Ugarte (28'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense) (Gilmar (Corinthians)), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos) (Haroldo (Vasco)), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Danilo Alvim (Vasco); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Zizinho (Bangu), Ipojucan (Vasco), Pinga (Portuguesa de Desportos) (Ademir Menezes (Vasco)) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Téc: Aymoré Moreira
Bolívia: Eduardo Gutiérrez (Ingavi), Eduardo González (Ingavi) e José Bustamante (Litoral); René Cabrera (Jorge Wilstermann), Antonio Valencia (Bolivar) (Ramón Santos (Bolívar)) e Edgar Vargas (Bolivar); Víctor Brown (Litoral), Mario Mena (Bolivar), Víctor Agustín Ugarte (Bolivar), Hilarión López (Ingavi) (Delfín Díaz (Bolivar)) e Ricardo Alcón (Unión Maestranza).
Téc: Cesare Vicino
12/03/1953 - BRASIL 2 x 0 EQUADOR
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima
Gols: Ademir Menezes (18'1T) e Cláudio Pinho (10'2T)
Brasil: Barbosa (Vasco), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Alfredo Ramos (São Paulo); Ely (Vasco) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Cláudio Pinho (Corinthians), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Ademir Menezes (Vasco) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Téc: Aymoré Moreira
Equador: Alfredo Bonnard (Unión Valdez), Carlos Sánchez (Barcelona de Guayaquil) e Jorge Henríquez (Emelec); Mario Lovato (Aucas), Heráclides Marín (Barcelona de Guayaquil) e Galo Solís (Barcelona de Guayaquil); Sigifredo Chuchuca (Barcelona de Guayaquil) (Luis Marañón (Everest)), Daniel Pinto (Norte América), José Vicente Balseca (Emelec), Jorge Vargas (Barcelona de Guayaquil) e Eduardo Guzmán (Everest).
Téc: Gregorio Esperón
15/03/1953 - BRASIL 1 x 0 URUGUAI
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gol: Ipojucan (42'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Ely (Vasco) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos) (Danilo Alvim (Vasco)); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Zizinho (Bangu), Ipojucan (Vasco), Pinga (Portuguesa de Desportos) (Ademir Menezes (Vasco) (Baltazar (Corinthians))) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Téc: Aymoré Moreira
Uruguai: Luis Radiche (River Plate), Matías González (Cerro) e William Martínez (Rampla Juniors); Urbano Rivera (Danubio), Néstor Carballo (Nacional) e Rubén Vanoli (River Plate); Washington Puente (Rampla Juniors) (Rafael Souto (Nacional)), Carlos Romero (Danubio), Walter Morel (River Plate) (Raul Betancor (Danubio)), Osvaldo Balseiro (Defensor) e Donald Peláez (Rampla Juniors) (Rubén Morán (Cerro)).
Téc: Juan López
19/03/1953 - BRASIL 0 x 1 PERU
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gol: Navarrete (6'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Ely (Vasco) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos) (Danilo Alvim (Vasco)); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Zizinho (Bangu), Ipojucan (Vasco) (Baltazar (Corinthians)), Pinga (Portuguesa de Desportos) e Rodrigues Tatu (Palmeiras) (Didi (Fluminense)).
Téc: Aymoré Moreira
Peru: Rafael Asca (Sporting Tabaco), José Allen (Alianza Lima) e Guillermo Delgado (Alianza Lima); Joe Calderón (Sport Boys), Ernesto Villamares (Sporting Tabaco) e Cornelio Heredia (Alianza Lima); Luis Navarrete (Deportivo Municipal), Roberto "Tito" Drago (Deportivo Municipal) (Juan Bazza (Mariscal Sucre)), Alberto Terry (Universitario) (Manuel Rivera (Deportivo Municipal)), Guillermo Barbadillo (Sport Boys) e Gilberto Torres (Universitario).
Téc: Ángel Fernández Roca
23/03/1953 - BRASIL 3 x 2 CHILE
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Julinho Botelho (1'1T), Zizinho (8'2T), Molina (17'2T), Baltazar (25'2T) e Molina (31'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Danilo Alvim (Vasco); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Zizinho (Bangu) e Pinga (Portuguesa de Desportos).
Téc: Aymoré Moreira
Chile: Sergio Livingstone (Universidad Católica), Arturo Farías (Colo Colo) e Manuel Álvarez (Universidad Católica); Fernando Roldán (Universidad Católica) (Alfredo Olivos (Audax Italiano), Ramiro Cortés (Audax Italiano) e Osvaldo Sáez (Colo Colo) (Guillermo Díaz Carmona (Santiago Morning)); Óscar Carrasco (Audax Italiano), Atilio Cremaschi (Unión Española), René Meléndez (Everton), Francisco Molina (Universidad Católica) e Fernando Hurtado (Everton).
Téc: Luis Tirado
27/03/1953 - BRASIL 1 x 2 PARAGUAI
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Nilton Santos (12'1T), Atilio López (4'2T) e Pablo León (44'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Danilo Alvim (Vasco); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos) (Cláudio Pinho (Corinthians)), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Zizinho (Bangu) (Ipojucan (Vasco)) e Rodrigues Tatu (Palmeiras) (Pinga (Portuguesa de Desportos)).
Téc: Aymoré Moreira
Paraguai: Adolfo Riquelme (Nacional), Melanio Olmedo (Sol de América), Manuel Gavilán (Libertad) e Heriberto Herrera (Nacional); Ireneo Hermosilla (Libertad) e Victoriano Leguizamón (Olimpia); Ángel Berni (Olimpia) (Pablo León (Guarani)), Atilio López (Total Chalaco), Rubén Fernández (Libertad), Juan Romero (Olimpia) (Luis Lacasa (Nacional)) e Antonio Ramón Gómez (Libertad) (Inocencio González (Sportivo Luqueño)).
Téc: Manuel Fleitas Solich
Gol de Pablo León aos 44 minutos do 2º tempo
01/04/1953 - BRASIL 2 x 3 PARAGUAI
Campeonato Sul-Americano - Estádio Nacional, Lima, Peru
Gols: Atilio López (14'1T), Gavilán (17'1T), Rubén Fernández (41'1T), e Baltazar (11'2T) e (20'2T)
Brasil: Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Haroldo (Vasco) e Nilton Santos (Botafogo) (Alfredo Ramos (São Paulo)); Bauer (São Paulo) e Brandãozinho (Portuguesa de Desportos); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Pinga (Portuguesa de Desportos) (Ipojucan (Vasco)) e Cláudio Pinho (Corinthians).
Téc: Aymoré Moreira
Paraguai: Adolfo Riquelme (Nacional), Melanio Olmedo (Sol de América), Manuel Gavilán (Libertad) e Heriberto Herrera (Nacional); Ireneo Hermosilla (Libertad) e Victoriano Leguizamón (Olimpia); Ángel Berni (Olimpia), Atilio López (Total Chalaco) (Silvio Parodi (Sportivo Luqueño)), Rubén Fernández (Libertad), Juan Romero (Olimpia) (Luis Lacasa (Nacional)) e Antonio Ramón Gómez (Libertad) (Inocencio González (Sportivo Luqueño)).
Téc: Manuel Fleitas Solich
RESUMO:
Seleção Brasileira de 1953:
Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Portuguesa de Desportos), Pinheiro (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo) e Danilo Alvim (Vasco) (Brandãozinho (Portuguesa de Desportos)); Julinho Botelho (Portuguesa de Desportos), Didi (Fluminense), Baltazar (Corinthians), Zizinho (Bangu) (Pinga (Portuguesa de Desportos) (Ipojucan (Vasco))) e Rodrigues Tatu (Palmeiras).
Artilharia: Julinho Botelho (5), Baltazar (3), Rodrigues Tatu (2), Pinga (2), Ademir Menezes (1), Cláudio Pinho (1), Ipojucan (1), Zizinho (1) e Nilton Santos (1)
Participação:
7 jogos: Djalma Santos
6 jogos: Castilho, Pinheiro, Nilton Santos, Julinho Botelho, Baltazar e Pinga
5 jogos: Danilo Alvim, Didi, Zizinho, Ipojucan e Rodrigues Tatu
4 jogos: Bauer e Brandãozinho
3 jogos: Ely, Cláudio Pinho e Ademir Menezes
2 jogos: Haroldo e Alfredo Ramos
1 jogo: Barbosa e Gilmar dos Santos Neves
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