segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Seleção Brasileira em 1950


Antes da Segunda Guerra Mundial, a Copa do Mundo havia sido jogada duas vezes na Europa e uma na América do Sul. Só por conta disto, a tendência já seria em favor de que a retomada do Mundial fosse realizada outra vez por terras sul-americanas. Com toda a destruição da Europa pela guerra, estando ela ainda em reconstrução, isto foi uma certeza. Mas na América do Sul, a Argentina, como tri-campeã sul-americana, entendia que o direito de ser sede cabia a ela. Entretanto, foi o Brasil quem apresentou à FIFA um projeto de construção de um estádio colossal, o Maracanã, para abrigar mais de 180 mil expectadores, e com isso foi o escolhido para ser a sede da 4ª Copa do Mundo de Futebol, gerando uma crise política entre a entidade máxima internacional e os argentinos.

A competição adotaria pela primeira vez o formato que conservaria nas décadas seguintes: 16 seleções divididas em 4 grupos. Porém, à última hora, Escócia, Turquia e Índia desistiram de participar, provocando a necessidade de adaptações no formato de disputa, que assim ficou organizado: o Grupo 1 com Brasil, Iugoslávia, Suíça e México, o Grupo 2 com Inglaterra, Espanha, Chile e Estados Unidos, o Grupo 3 com apenas três seleções, sendo Itália, Suécia e Paraguai, e o Grupo 4 com só dois participantes, Uruguai e Bolívia. Apenas os primeiros colocados de cada grupo avançavam para fazer um Quadrangular Final, que definiria o campeão.

Foi uma Copa do Mundo com três grandes ausências entre as seleções de futebol mais tradicionais: a Argentina, que por problemas políticos internos de seu futebol ficou de fora de todas as competições internacionais de 1948 a 1954, a Alemanha, que ainda se reerguia após a derrota na guerra, e a França, que havia caído para a Iugoslávia nas Eliminatórias.

Uma novidade da Seleção Brasileira para aquele ano foi a utilização de um uniforme inteiramente branco, sem que calções e meiões fossem azul-escuros, como eram antes. Na equipe, a base era a mesma que tinha sido campeã sul-americana no ano anterior, mas Flávio Costa apostou em iniciar com o centroavante do Corinthians, Baltazar, como titular.

O Brasil havia se preparado para aquela Copa do Mundo como jamais havia para nenhum outro torneio que a Seleção Brasileira havia disputado até então: antes da Copa enfrentou ao Uruguai, pela Copa Rio Branco - perdendo primeiro por 4 x 3 em São Paulo, e depois obtendo duas vitórias no Rio de Janeiro, por 3 x 2 e 1 x 0 - e ao Paraguai, pela Taça Oswaldo Cruz, vencendo por 2 x 0 no Rio de Janeiro e empatando por 3 x 3 em São Paulo. Tendo levantado os dois troféus contra seus rivais continentais, encheu-se ainda mais de esperança para erguer a Taça Jules Rimet.

Seleção Brasileira alinhada no Maracanã em 1950

Na sua estreia, em 24 de junho de 1950, a Seleção Brasileira pisou pela primeira vez em sua história no gramado do Maracanã, diante de 82 mil presentes, para jogar contra o México, em partida que terminou em goleada: 4 a 0. Na segunda rodada, duelo no Pacaembu, em São Paulo, contra a Suíça, que havia perdido por 3 a 0 para a Iugoslávia em sua estreia. Mesmo sem uma grande atuação, a Seleção Brasileira vencia por 2 a 1 até os minutos finais, quando levou um gol de empate faltando dois minutos para o fim do jogo: 2 a 2. Aquela má atuação do time custou a vaga de titular a Baltazar. Para a última rodada, para o jogo que valia a presença no Quadrangular Final, Flávio Costa voltou a apostar na linha de frente que havia dado certo no ano anterior, com Zizinho, Ademir e Jair.

Neste jogo decisivo, no Maracanã, um empate classificaria aos iugoslavos e eliminaria o Brasil. Era vencer ou vencer diante dos 142 mil torcedores que lotavam o estádio, uma plateia jamais vista num campo de futebol até então em nenhum lugar do planeta! Logo aos 4 minutos de jogo, Ademir Menezes colocou a seleção em vantagem. Aquilo foi um fator tranquilizador, mas o jogo foi muito tenso e muito disputado. O gol definitivo, de alívio, marcado por Zizinho, saiu aos 24 minutos do 2º tempo. Com o 2 a 0 conquistado, a Seleção Brasileira entrava pela segunda vez consecutiva entre os quatro melhores de uma Copa do Mundo.

A Copa do Mundo de 1950 proporcionou a primeira das grandes surpresas na história do Mundial: em Belo Horizonte, em 29 de junho, no Estádio Independência, os Estados Unidos venceram à Inglaterra por 1 a 0, com gol de Joe Gaetjens. Já tinha havido um resultado surpreendente na 1ª rodada, quando a bi-campeã mundial Itália perdeu por 3 a 2 para a Suécia no Pacaembu. Com a derrocada destes dois favoritos, os integrantes do Quadrangular Final que definiria o campeão mundial foram Brasil, Suécia, Espanha e Uruguai. Todos os jogos foram no Maracanã.

Na abertura da fase final, com uma atuação implacável diante de mais de 138 mil expectadores, a Seleção Brasileira atropelou o carrasco dos italianos: terminou o primeiro tempo com um 3 a 0 a seu favor, e antes dos 15 minutos do 2º tempo já havia marcado mais dois. A Suécia ainda descontou, mas nos minutos finais mais gols brasileiros e uma vitória por uma implacável goleada de 7 x 1, com quatro gols marcados por Ademir Marques de Menezes. No outro jogo, Uruguai e Espanha empataram por 2 x 2.

No segundo jogo da fase final, diante de 152 mil torcedores, a Seleção Brasileira continuou avassaladora, desta vez sobre a Espanha. O primeiro tempo voltou a terminar 3 a 0 e antes dos 15 minutos do 2º tempo também já estava 5 a 0. Zizinho ainda fez o sexto gol com tão só 22 minutos da etapa final. Mas o time reduziu o ritmo, e ainda levou um gol de honra: Brasil 6 x 1 Espanha. A nação estava em êxtase com a força de seu escrete, convicta de que o título se consolidaria. Embalada, a Seleção Brasileira havia conseguido alcançar a sua maior série invicta em sua história até então: 11 jogos seguidos sem perder.

Seleção Brasileira em 1950

E foi quase, mas muito quase mesmo, que o título aconteceu por antecipação! No outro jogo da segunda rodada, o Uruguai só conseguiu consumar sua vitória sobre a Suécia com um gol de Miguez aos 40 minutos do 2º tempo, vencendo por 3 a 2. Se aquele gol de Miguez não tivesse acontecido, o Brasil teria sido campeão mundial com uma rodada de antecipação!

Para o jogo derradeiro, o Brasil entrava em campo com a vantagem do empate para ser campeão. Estima-se que havia pouco menos de 200 mil pessoas presentes no Maracanã para assistir à final. O número é errático. Sabe-se que certamente havia mais de 185 mil, mas as roletas foram arrebentadas pela multidão, tendo um grande número de torcedores entrado no estádio sem pagar ingresso. Hiperlotado, o estádio tinha pessoas de pé nas rampas de acesso à arquibancada, em toda a parte superior e nos corredores superiores de acesso.

Historicamente, a Seleção Brasileira já havia equilibrado as forças perante os uruguaios. Até 1930, a vantagem do Uruguai no confronto direto era esmagadora: em 10 jogos tinham sido 6 vitórias uruguaias e só 2 brasileiras. De 1931 a 1947, o Brasil venceu mais: em 16 jogos foram 8 vitórias brasileiras e 4 uruguaias. Um ano antes, no Campeonato Sul-Americano de 1949, também no Rio de Janeiro, o Brasil havia vencido ao Uruguai de forma imponente, por 5 x 1. Entretanto, o time uruguaio naquela oportunidade era uma equipe alternativa, e só um jogador que esteve em campo naquele dia estava escalado para a final no Maracanã.

A força daquela equipe uruguaia havia sido manifestada pouco mais de dois meses antes com uma vitória por 4 a 3 sobre a Seleção Brasileira no Pacaembu. Logo, não era um adversário fácil de ser superado. Porém, nem isto quebrava o otimismo, pois naquele ano a seleção não havia vencido nenhum dos três jogos feitos em São Paulo, derrotada pelo Uruguai, e empatando com Paraguai e Suíça. Logo, todos acreditavam que no Maracanã seria diferente, ainda mais empurrados por um estádio abarrotado e hiperlotado.

O jogo foi duro e muito disputado. Quando o Brasil marcou, com gol do ponta-direita Friaça, o Maracanã explodiu de alegria! Mas o time uruguaio era muito bom e aguerrido. A Seleção Brasileira sustentou a vitória até a metade do 2º tempo, quando, aos 26 minutos, Schiaffino, o jogador tecnicamente mais refinado do time uruguaio, empatou, colocando apreensão no estádio. Aquele empate ainda dava o título para o Brasil.


Faltavam nove minutos para acabar a partida, quando Ghiggia foi lançado pela ponta, penetrou pela área brasileira e mandou um chutaço, que passou entre Barbosa e a trave. Silêncio! Os duzentos mil se calaram! E o Brasil não teve força para reagir. Fim de jogo: Uruguai campeão mundial! Em sua segunda participação em Copas do Mundo, os uruguaios eram, pela segunda vez, campeões!





Uruguai Campeão Mundial em 1950

Assim como no Sul-Americano de 1949, na Copa do Mundo de 1950 o Brasil fez uma campanha arrasadora, com várias goleadas acachapantes, e no jogo que decidiria o título, saiu na frente no primeiro tempo, mas permitiu a virada no segundo tempo. A diferença é que no Sul-Americano houve uma segunda chance, num jogo desempate contra o Paraguai. Na Copa do Mundo não houve segunda chance, só restando o choro, as lamentações e a tristeza pela grande desilusão vivida com o "Maracanazo".

A derrota foi muito doída e deixou marcas emocionais no Brasil. Mas houve fatores positivos. Pelo segundo Mundial seguido estando entre os três melhores do planeta, o futebol brasileiro se convencia do quão grande poderia ser no cenário internacional.

Aumentava assim a sua auto-confiança em relação à qualidade técnica de seus jogadores. E pela segunda vez houve brasileiros no "Onze Ideal" de melhores do mundo, e foram três! A escolha da FIFA da seleção do time de melhores daquela Copa foi formada por: Máspoli (Uruguai), Gambetta (Uruguai) e Erik Nilsson (Suécia); Walter Bahr (EUA), Obdulio Varela (Uruguai) e José Parra (Espanha); Ghiggia (Uruguai), Zizinho (Brasil), Ademir Menezes (Brasil), Schiaffino (Uruguai) e Jair Rosa Pinto (Brasil). E mais: pela segunda Copa consecutiva, o Brasil terminava com o goleador máximo da competição, com Leônidas da Silva com 7 gols em 1938 e Ademir Menezes com 9 gols em 1950. O caminho de evolução do talento brasileiro para o futebol dava sinais de estar numa rota ascendente. O Brasil começava a acreditar que o seu futebol tinha condições para conquistar o mundo.





JOGOS NO ANO:

06/05/1950 - BRASIL 3 x 4 URUGUAI
Copa Rio Branco - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Zizinho, Oscar Miguez (3), Ademir Menezes (2) e Juan Schiaffino

Brasil: Barbosa (Vasco), Mauro Ramos (São Paulo) e Nilton Santos (Botafogo); Ely (Vasco), Ruy (São Paulo) e Noronha (São Paulo); Tesourinha (Vasco), Zizinho (Bangu), Ademir Menezes (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Chico (Vasco).
Téc: Flávio Costa
Uruguai: Roque Máspoli (Peñarol), Matías González (Cerro) e Héctor Vilches (Cerro); Juan Carlos González (Peñarol), Obdulio Varela (Peñarol) e Víctor Rodríguez Andrade (Central Español) (Schubert Gambetta (Nacional)); Julio César Britos (Peñarol) (Alcides Ghiggia (Peñarol)), Julio Pérez (Nacional), Oscar Miguez (Peñarol), Juan Schiaffino (Peñarol) e Hugo Villamide (Peñarol).
Téc: Romeo Vázquez


07/05/1950 - BRASIL 2 x 0 PARAGUAI
Taça Oswaldo Cruz - Estádio de São Januário, Rio de Janeiro
Gols: Pinga (2)

Brasil: Castilho (Fluminense), Juvenal (Flamengo) (Nena (Internacional)) e Nilton Santos (Botafogo); Bauer (São Paulo), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Friaça (São Paulo), Maneca (Vasco), Baltazar (Corinthians), Pinga (Portuguesa de Desportos) e Rodrigues Tatu (Fluminense).
Téc: Flávio Costa
Paraguai: Marcelino Vargas (Libertad), Alberto "Gonzalito" (Olimpia) e Casiano Céspedes (Olimpia); Manuel Gavilán (Libertad), Victoriano Leguizamón (Olimpia) e Sixto Castor Cantero (Olimpia); Enrique Ávalos (Cerro Porteño), Atilio López (Boca Juniors de Cali/COL) (Hilarión Osorio (Sportivo Luqueño)), Francisco Sosa (Cerro Porteño) (Roberto Guex), César López Fretes (Olimpia) e Leongino Unzaín (Nacional) (Juan León Cañete (Presidente Hayes)).
Téc: Manuel Fleitas Solich


13/05/1950 - BRASIL 3 x 3 PARAGUAI
Taça Oswaldo Cruz - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Fretes, Pinga, Maneca, Unzaín, Baltazar e Francisco Sosa

Brasil: Castilho (Fluminense), Juvenal (Flamengo) e Nena (Internacional); Bauer (São Paulo), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Friaça (São Paulo), Maneca (Vasco), Baltazar (Corinthians), Pinga (Portuguesa de Desportos) e Rodrigues Tatu (Fluminense).
Téc: Flávio Costa
Paraguai: Marcelino Vargas (Libertad), Alberto "Gonzalito" (Olimpia) e Casiano Céspedes (Olimpia); Manuel Gavilán (Libertad), Victoriano Leguizamón (Olimpia) e Sixto Castor Cantero (Olimpia); Enrique Ávalos (Cerro Porteño), Atilio López (Boca Juniors de Cali/COL), Francisco Sosa (Cerro Porteño) (Roberto Guex), César López Fretes (Olimpia) (Francisco Calonga (Guarani)) e Leongino Unzaín (Nacional) (Juan León Cañete (Presidente Hayes)).
Téc: Manuel Fleitas Solich


14/05/1950 - BRASIL 3 x 2 URUGUAI
Copa Rio Branco - Estádio de São Januário, Rio de Janeiro
Gols: Ademir Menezes, Nilton Santos (contra), Juan Carlos González (contra), Chico e Villamide

Brasil: Barbosa (Vasco), Mauro Ramos (São Paulo) (Juvenal (Flamengo)) e Nilton Santos (Botafogo); Ely (Vasco), Ruy (São Paulo) e Noronha (São Paulo); Tesourinha (Vasco) (Friaça (São Paulo)), Zizinho (Bangu), Ademir Menezes (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) (Baltazar (Corinthians)) e Chico (Vasco).
Téc: Flávio Costa
Uruguai: Roque Máspoli (Peñarol), Matías González (Cerro) e Héctor Vilches (Cerro) (Schubert Gambetta (Nacional)); Juan Carlos González (Peñarol), Obdulio Varela (Peñarol) e Víctor Rodríguez Andrade (Central Español); Alcides Ghiggia (Peñarol), Julio Pérez (Nacional), Oscar Miguez (Peñarol) (Eusebio Tejera (Nacional)), Juan Schiaffino (Peñarol) (Carlos Romero (Danubio)) e Hugo Villamide (Peñarol) (Juan Ramón Orlandi (Nacional)).
Téc: Romeo Vázquez


17/05/1950 - BRASIL 1 x 0 URUGUAI
Copa Rio Branco - Estádio de São Januário, Rio de Janeiro
Gol: Ademir Menezes

Brasil: Barbosa (Vasco), Juvenal (Flamengo) e Nilton Santos (Botafogo); Ely (Vasco), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Friaça (São Paulo), Zizinho (Bangu) (Jair Rosa Pinto (Palmeiras)), Baltazar (Corinthians), Ademir Menezes (Vasco) e Chico (Vasco).
Téc: Flávio Costa
Uruguai: Roque Máspoli (Peñarol), Matías González (Cerro) e Eusebio Tejera (Nacional); Juan Carlos González (Peñarol) (Schubert Gambetta (Nacional), Obdulio Varela (Peñarol) (Rodolfo Pini (Nacional)) e Víctor Rodríguez Andrade (Central Español); Alcides Ghiggia (Peñarol), Julio Pérez (Nacional), Oscar Miguez (Peñarol) (Carlos Romero (Danubio)), Juan Schiaffino (Peñarol) e Hugo Villamide (Peñarol) (Juan Ramón Orlandi (Nacional)).
Téc: Romeo Vázquez


24/06/1950 - BRASIL 4 x 0 MÉXICO
Copa do Mundo - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Ademir Menezes (30'1T), Jair Rosa Pinto (20'2T), Baltazar (26'2T) e Ademir Menezes (34'2T)

Brasil: Barbosa (Vasco), Augusto (Vasco) e Juvenal (Flamengo); Ely (Vasco), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Maneca (Vasco), Ademir Menezes (Vasco), Baltazar (Corinthians), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Friaça (São Paulo).
Téc: Flávio Costa
México: Antonio Carbajal (León), Felipe Zetter (Atlas) e Alfonso Montemayor (León); Rodrigo Ruiz (Chivas Guadalajara), Mario Ochoa (América) e José Antonio Roca (Asturias); Carlos Septién (Real Club España), Héctor Ortiz (Marte), Horacio Casarin (Real Club España), Mario Pérez (Marte) e Lupe Velázquez (Veracruz).
Téc: Octavio Vial



28/06/1950 - BRASIL 2 x 2 SUÍÇA
Copa do Mundo - Estádio do Pacaembu, São Paulo
Gols: Alfredo (3'1T), Fatton (17'1T), Baltazar (32'1T) e Fatton (43'2T)

Brasil: Barbosa (Vasco), Augusto (Vasco) e Juvenal (Flamengo); Bauer (São Paulo), Ruy (São Paulo) e Noronha (São Paulo); Alfredo (Vasco), Maneca (Vasco), Baltazar (Corinthians), Ademir Menezes (Vasco) e Friaça (São Paulo).
Téc: Flávio Costa
Suíça: Georges Stuber (Lausanne), André Neury (Locarno) e Roger Bocquet (Lausanne); Gerhard Lusenti (Bellinzona), Olivier Eggiman (Servette) e Roger Quinche (Bern); Jean Tamini (Servette), Alfred Bickel (Grasshopper), Hans-Peter Friedelander (Lausanne), René Bader (Basel) e Jacky Fatton (Servette).
Téc: Franco Andreoli



01/07/1950 - BRASIL 2 x 0 IUGOSLÁVIA
Copa do Mundo - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Ademir Menezes (4'1T) e Zizinho (24'2T)

Brasil: Barbosa (Vasco), Augusto (Vasco) e Juvenal (Flamengo); Bauer (São Paulo), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Maneca (Vasco), Zizinho (Bangu), Ademir Menezes (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Chico (Vasco).
Téc: Flávio Costa
Iugoslávia: Srdan Mrkusic (Estrela Vermelha), Ivan Horvat (Dinamo Zagreb) e Branko Stankovic (Estrela Vermelha); Zlatko Cajkovski (Partizan), Miodrag Jovanovic (Partizan) e Predrag Djajic (Estrela Vermelha); Bernard Vukas (Hajduk Split), Rajko Mitic (Estrela Vermelha), Kosta Tomasevic (Estrela Vermelha), Stjepan Bobek (Partizan) e Zeljko Cajkovski (Dinamo Zagreb).
Téc: Milorad Arsenijevic



09/07/1950 - BRASIL 7 x 1 SUÉCIA
Copa do Mundo - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Ademir Menezes (17'1T) e (36'1T), Chico (39'1T), Ademir Menezes (7'2T) e (13'2T), Sune Andersson (22'2T), Maneca (40'2T) e Chico (43'2T)

Brasil: Barbosa (Vasco), Augusto (Vasco) e Juvenal (Flamengo); Bauer (São Paulo), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Maneca (Vasco), Zizinho (Bangu), Ademir Menezes (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Chico (Vasco).
Téc: Flávio Costa
Suécia: Kalle Svensson (Helsingborgs), Lennart Samuelsson (Elfsborg) e Erik Nilsson (Malmo); Sune Andersson (AIK), Knut Nordahl (IFK) e Ingvar Gard (Malmo); Stig Sundqvist (IFK), Karl-Erik Palmer (Malmo), Hans Jepsson (Djurgardens), Lennart Skoglund (AIK) e Stellan Nilsson (Malmo).
Téc: George Raynor




13/07/1950 - BRASIL 6 x 1 ESPANHA
Copa do Mundo - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Ademir Menezes (15'1T), Jair Rosa Pinto (21'1T), Chico (31'1T) e (10'2T), Ademir Menezes (12'2T), Zizinho (22'2T) e Igoa (26'2T)

Brasil: Barbosa (Vasco), Augusto (Vasco) e Juvenal (Flamengo); Bauer (São Paulo), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Friaça (São Paulo), Zizinho (Bangu), Ademir Menezes (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Chico (Vasco).
Téc: Flávio Costa
Espanha: Antoni Ramallets (Barcelona), Gabriel Alonso (Celta de Vigo) e José Maria Gonzalvo (Barcelona); Mariano Gonzalvo Falcón (Barcelona), José Parra (Espanyol) e Antonio Puchades (Valencia); Estanislao Basora (Barcelona), Silvestre Igoa (Valencia), Telmo Zarra (Atlético Bilbao), José Luis Panizo (Atlético Bilbao) e Agustín Gainza (Atlético Bilbao).
Téc: Guillermo Eizaguirre Olmos




16/07/1950 - BRASIL 1 x 2 URUGUAI
Copa do Mundo - Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Gols: Friaça (2'2T), Juan Schiaffino (21'2T) e Ghiggia (34'2T)

Brasil: Barbosa (Vasco), Augusto (Vasco) e Juvenal (Flamengo); Bauer (São Paulo), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Friaça (São Paulo), Zizinho (Bangu), Ademir Menezes (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Chico (Vasco).
Téc: Flávio Costa
Uruguai: Roque Máspoli (Peñarol), Matías González (Cerro) e Eusebio Tejera (Nacional); Schubert Gambetta (Nacional), Obdulio Varela (Peñarol) e Víctor Rodríguez Andrade (Central Español); Alcides Ghiggia (Peñarol), Julio Pérez (River Plate), Oscar Miguez (Peñarol), Juan Schiaffino (Peñarol) e Rubén Morán (Cerro).
Téc: Juan López





RESUMO:

Seleção Brasileira de 1950:
Barbosa (Vasco), Augusto (Vasco) e Juvenal (Flamengo); Bauer (São Paulo), Danilo Alvim (Vasco) e Bigode (Flamengo); Friaça (São Paulo), Zizinho (Bangu), Ademir Menezes (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Chico (Vasco).

Artilharia: Ademir Menezes (13), Chico (5), Zizinho (3), Baltazar (3), Pinga (3), Jair Rosa Pinto (2), Maneca (2), Alfredo (1), Friaça (1) e 1 gol contra

Participação:
11 jogos: --
10 jogos: Juvenal
9 jogos: Barbosa e Ademir Menezes
8 jogos: Danilo Alvim, Bigode, Friaça e Jair Rosa Pinto
7 jogos: Bauer, Zizinho e Chico
6 jogos: Augusto, Maneca e Baltazar
5 jogos: --
4 jogos: Nilton Santos e Ely
3 jogos: Ruy e Noronha
2 jogos: Castilho, Mauro Ramos, Nena, Tesourinha, Pinga e Rodrigues Tatu
1 jogo: Alfredo


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